segunda-feira, 30 de abril de 2007

Quando o nacionalismo se esquece das Nações





As eleições em França

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A retórica de Sarkozy, tal como a de Segolène, é pura e simplesmente eleitoralista.
Digam o que disserem, a realidade será sempre outra!

Bayrou foi colocado pelo “sistema” para não permitir o acesso de Le Pen à 2º volta, missão que foi facilitada pelo discurso “oportunista” do FN, o que era de prever desde que converteu as eleições em destino objectivo.

Ao colocar-se num posicionamento de “nacionalismo francês” (com Jeanne D’Arc e restante folclore) o FN perdeu o contacto com as “nações” que constituem a França, e a “alternativa dentro do sistema” passou naturalmente para Bayrou.

A quebra do FN é notória nas nações como a Bretanha, a Alsácia, a Sabóia, a Corsega… que deram ao FN o que ele merece!

Creio que se inicia uma nova etapa para o ressurgimento dos nacionalismos que sobrevivem na França de Napoleão.

O Nacionalismo não pode (não deve) confundir-se com a noção geográfica de País ou de Continente (Europa).

Que sirva de exemplo!

3 comentários:

Anónimo disse...

El experimento español de las llamadas "Autonomías" es un auténtico desastre, festival de reinos de taifas donde florece el despilfarro y la corrupción. Admiro el unitarismo sensato de Portugal, Francia e Irlanda.

António Lugano disse...

Prezado "señor" Gelmirez,
A opção "Autonomias" segundo a Constituição de Espanha (1978), é uma tentativa de recuperação das expressões nacionalistas que se previa poderem manifestar-se após a "quebra" do regime do general Franco.
O bloqueamento intelectual da denominada direita espanhola originou que os marxistas se apoderassem da situação e que hoje controlem praticamente 100% o que de "Autonomias" existe em Espanha.
E o problema persiste !
Cada vez mais, Espanha se parte e reparte em poderes regionais (que não nacionais) e os "nacionalistas" da Espanha construida a ferro e fogo pelos reis católicos, prosseguem a sua decadência entre hinos e salmos.
Despertarão um dia ? Faço votos que sim !

A "pseudo nação" denominada França foi elaborada pela maçonaria na "revolução francesa" iniciada em 1789.
O mação Bonaparte, retalhou-a em departamentos, e iludiu a realidade das nações que constituem esse país (Bretanha, Alsácia, Sabóia, Languedoc, Aquitania, etc…).
O resultado, é a perda de identidade dos povos que habitam o interior do país francês, incapazes de reagir ao genocidio étnico e cultural a que estão submetidos.

Em Portugal, a mitologia criada à volta de uma monarquia "inventada" com base a uma impostura, mantém uma centralização política em desrespeito total pelas culturas nacionais que persistem, principalmente a celta-galaética do Norte.

Em qualquer dos casos, o sistema "politicamente correcto" mantém a sua "pressão mediática", dirigida a que o "liberalismo marxista" prossiga o seu controlo regional, e o globalismo do "Novus Ordo Seclorum" implante raizes definitas e floresça entre os escombros da cultura europeia.

A servidão voluntária de alguns, já denunciada por Etienne de La Boëtie e Montesquieu, aceitará as consequências como decisão quase divina.
A rebeldia intelectual de outros… mesmo que vencida, nunca aceitará !

Anónimo disse...

Estimado Señor Lugano: Precisamente para que despierte el espíritu patriótico español (la palabra "nacionalista" tiene otra connotación en España)hace falta mirar hacia los mejores Reyes que hemos tenido, los Reyes por antonomasia, Doña Isabel de Castilla (cuyo proceso de beatificación se encuentra paralizado en el Vaticano ¿Por mano negra?) y Don Fernando de Aragón), los Reyes Católicos, que dan su nombre a famoso Hostal Compostelano y a simpática calle peatonal Abulense.........¡Nadie es perfecto, pero lo menos malo que hemos tenido han sido los mencionados Reyes Católicos, y más recientemente, El Caudillo Galaico, General Francisco Franco Bahamonde (junto con el breve Consulado del General Primo de Rivera)! Un saludo.