quinta-feira, 26 de abril de 2007

Manipulação da História





Guernica
e a morte do toureiro

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A propaganda liberal-marxista faz crer que Guernica (Gernika) foi um quadro pintado pelo membro do partido comunista espanhol, Pablo Ruiz Picasso (1881-1973), em homenagem às vitimas de um bombardeamento, durante a guerra civil espanhola, da cidade basca do mesmo nome, em 26 de Abril de 1937, embora no quadro não se encontre qualquer referência pictórica a bombas, bombardeamentos ou cenas de guerra.
Dizem que é uma coisa, mostram outra bem diferente… e o alucinado circunstante acredita no que dizem.
É o truque do prestidigitador… a manipulação da mente !

Relativamente ao famoso e mediático bombardeamento de Guernica a acção foi essencialmente realizada pela "Aviação Legionária Italiana" com três modernos trimotores Savoia Marchetti S79 e quinze caças Fiat CR32, enquanto a "Legião Condor", alemã, utilizou uns antiquados Junker 52.
Se posteriormente não se falou mais do que em alemães isso deve-se à lenda criada pela fantasia jornalistica de um correspondente inglês (sul-africano) George Lowther Steer (1909–1944), jornalista do "Times" e oficial dos serviços de espionagem do exército inglês.
Defensor do rearmento contra a Alemanha, publicou um artigo no "Times" a 28/04/1937, e no "New York Times", e para o efeito inventou um aterrador poder da "Força Aérea Alemã" (Luftwaffe).
O pretenso bombardeamento voluntário da população civil foi uma das mais revoltantes mentiras criadas pela propaganda soviética e seus acólitos do Komintern.

A cidade de Guernica, então a 20 quilómetros da frente, albergava duas fábricas de armas ("Astra") e nos seus arredores encontravam-se concentrados três batalhões de militares "republicanos" com cerca de 2.000 homens e importante material de artilharia.
O objectivo, determinado pelo teniente coronel Wolfram von Richtofen, comandante da Legião Condor (um grupo aéreo alemão destacado em Espanha), era a ponte estratégica de Renteria, sobre o rio Oca.
O mapa dos impactos das bombas confirmam que poucas bombas se afastaram do seu objectivo, e sómente 10% das casas foram danificadas pelo bombardeamento.
E se 70% foram destruidas o facto deveu-se ao incêndio que se declarou pouco depois, ajudado pelo material de construção (madeira) e pela demora na chegada dos bombeiros que vieram de Bilbao, a vários quilómetros de distância.

Mas, a mais ignóbil mentira de George Steer diz respeito à "matança" de camponeses no local da feira que se realizava, como todas as semanas à segunda-feira pela manhã, tal como nesse dia 26 de Abril de 1937.
Porém, a realidade é outra !
Como a cidade se encontrava já muito perto da frente de batalha a feira havia sido suspensa. E mesmo que se tivesse realizada, isso teria sido pela manhã enquanto que os bombardeamentos se efectuaram às 16:30 pelos italianos e duas horas depois pelos alemães.

A propaganda comunista rapidamente se apercebeu da vantagem psicológica que poderia retirar do "caso", limitou ao minimo a acção dos militares republicanos e fazendo que os bombeiros rapidamente regressaram aos quartéis com o pretexto de que já não havia nada a fazer.
Quanto a vitimas, confirmado pelos registos administrativos locais, os falecidos terão sido entre 102 e 120 (incluindo militares) e o número de feridos não ultrapassou os 30.

Mas, com base no falso artigo de Steer, os serviços de "agit-prop" (agitação e propaganda) do "Komintern" de Estaline, decidiram aproveitar a oportunidade para montar uma calúnia universal, e ofereceram aos "republicanos" 300.000 pesetas (da época) para conseguirem uma "obra de arte" que tivesse impacto no pavilhão republicano da Exposição Universal de Paris de 1937.

E aquí regressamos ao "truque de prestidigitação".
Os "republicanos" lembraram-se do malaguenho "kamarada" Picasso e este, sempre oportunista, recordou o quadro que tinha arrumado num recanto da despensa (provavelmente porque até tinha vergonha de mostrar semelhante "coisa") !
Uma tela, de estética horrorosa, pintada a preto e branco, de oito metros de largura por três e meio de altura, intitulada " Lamento en la muerte la muerte del torero Joselito", em homenagem a um amigo seu, o toureiro Joselito (José Gómez Ortega), morto na arena de Talavera de la Reina a 16 de Maio de 1920.

E, ainda hoje, não há publicação democrática que não refira a grande homenagem ao "massacre" de Guernica, continuando os "basbaques" a desfilar ante o embuste, conduzidos por solícitos guias que acreditam ver campos de guerra em cenas de tourada, aviões metamorfoseados em cabeças de touro, e o corpo do toureiro caido no chão tomado por algum heróico combatente.

7 comentários:

Anónimo disse...

Olá António,

obrigado pela informação !
Por favor deixe sempre um/dois links das fontes. Assim vai facilitar-me a tradução para alemão !
*abraço*
Ralf

Anónimo disse...

El profesor navarro Jorge Latorre sostiene que el cuadro "Guernica" es "azarento", estuvo expuesto en el Nueva York de las Torres Gemelas; lo trajo a Madrid el tándem Iñigo Cavero/ Javier Tussell; se expuso cerca de la Estación de Atocha, y no se que otra vinculación con Londres......

Anónimo disse...

Hablando de memoria histórica, debería recordarse el llamado "Terror Rojo en Oyarzun"

António Lugano disse...

für Ralf
Gruß und Umarmung
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para Gelmirez
Agradezco envio para el "e:mail" del "blog" de la información que me pueda dispensar sobre el "Terror Rojo en Oyarzun".
Saludos

Anónimo disse...

Sobre el tono "azarento" de las obras artísticas ligadas a Guernica y su Roble: el trágico fin de las jóvenes interpretes del film " El otro árbol de Guernica, 1969"..........

Anónimo disse...

Sandra e Inma

C disse...

Para um toureiro, não há nada mais honroso do que a morte em praça, tal como o militar em teatro de Guerra.
Pelo toureiro Joselito,

Venha vinho!