domingo, 15 de abril de 2007

Destapando os designios da "democracia"






Entrevista
José Pinto Coelho (PNR)
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(…)
Há um lobby gay?

Então não há? O próprio Serzedelo disse-o isso há uns anos. Um destacado membro do PS, o Carlos Candal, falou de um lobby gay.
O presidente do PNR não tem problemas nenhuns em dizer que há um lobby gay cada vez mais enraizado no sistema político português e que está a levar a água ao seu moinho.

Qual é a agenda política desse lobby gay?

O próximo passo, não tenho dúvidas, é exigir o casamento homossexual. O casamento é entre um homem e uma mulher, ali chamem-lhe o que quiser. Chamem-lhe parelha. Não tenho problemas em dizer as palavras. Mais dia, menos dia, a União Europeia vai impor uma lei de criminalização da homofobia. Adoram criar dogmas e tabus. Mas não podem atar ninguém de mãos e pés. Se me quiserem prender por homofobia, prendam.
No Parlamento, desde o CDS ao BE - é tudo a mesma porcaria – escancararam a porta ao lobby gay ao acrescentar uma linha ao artigo 3 da Constituição. A seguir vai ser a adopção de crianças. Estão a perverter a sociedade toda. Nas novelas, começa a aparecer o casalinho gay, e é assim que eles ganham terreno.
Não sou puritano. Se uma pessoa gosta de ser homossexual, eu não lhe gabo o gosto, mas ninguém tem nada a ver com isso. Mas não posso aceitar que impinjam à sociedade comportamentos antinaturais.
(…)

O que é o Objectivo 2009?

É o de chegar ao Parlamento. No dia em que chegarmos ao Parlamento, tudo muda em Portugal. Muda a história da Terceira República.
Os patronos do sistema estão nervosos porque já perceberam que não conseguem parar o nacionalismo.

Respeita a democracia parlamentar?

Eu respeito o Parlamento, respeito as instituições, mas não respeito quem não nos respeita. Não respeito os deputados histéricos sob a batuta do Manuel Alegre, que deve ter saudades do PREC. Não respeito nenhum deputado desde o BE à direitazinha medíocre do CDS-PP.
Temos um partido único com cinco secções.

Como assiste à crise da direita?

Chamam-lhe direita por conveniência. É a direita que a esquerda permite. Mas são assuntos que não me dizem respeito. Estou-me nas tintas que o CDS se dilua, que a Zézinha Nogueira Pinto ande ao estalo com o Paulo Portas.
Foi ela que apresentou na Câmara Municipal de Lisboa a moção contra o cartaz do PNR, eu quero é que o partido dela se desfaça todo.

Como conjuga o nacionalismo que defende e os contactos internacionais que mantém?
O PNR é europeísta?

Não, somos claramente contra a União Europeia. Somos anti-federalistas até à medula. Mas há uma ideia errada, que é pensar que, por sermos nacionalistas, odiamos tudo o que é estrangeiro.
(…)
Um povo é tão mais livre e soberano quanto maior liberdade tiver para escolher as suas alianças, os seus acordos e tratados.
Rejeitamos por absoluto esta construção europeia artificial que serve interesses obscuros, empresariais, o capitalismo selvagem. Advogamos uma Europa das Nações, em que estas se apoiem mutuamente no campo da defesa, do ambiente, da economia.
No dia em que chegarmos ao Governo, se a UE ainda existir, gostaria de renegociar os acordos de Schengen e o Euro.
(…)

"PNR: O que pensa o rosto dos cartazes no Marquês de Pombal"
por Ana Cristina Câmara e Pedro Guerreiro
entrevista de "O Sol" a José Pinto Coelho, líder do Partido Nacional Renovador
* fragmentos retirados de
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=29555

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