terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Entre duas eternidades !



O tempo passa,
o Sol existe…

o desejo vai-se,
mas a vontade fica.

A vida esvaece,
o menino é velho…

a viagem é longa,
mas a recordação permanece.

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A todos
felizes festas solsticiais
e bons augúrios
no futuro de cada um !

A vossa grata companhia
foi para mim uma honra e um prazer.
Até sempre !


sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Os indesejáveis !

corrupção
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"Transparência Internacional" ("Transparency International" - "TI") é uma organização não-governamental fundada em Berlim em 1993, com delegações em mais de 100 países.
O seu fundador, o alemão Peter Eigen, é um antigo director do Banco Mundial.

Desde 1995 "TI" edita anualmente o "Corruption Perceptions Index" (CPI), além dos também anuais "Global Corruption Report", "Global Corruption Barometer" e "Bribe Payers Index".

Em Portugal, constituiu-se em 13 de Maio de 1998, a "Associação Portuguesa de Ética e Transparência", como agência (capítulo) da "Transparência Internacional".

No "ranking" da corrupção, encontramos para 2007 os seguintes países :
(os de pontuação mais elevada são os menos corruptos)
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Posição Países Pontuação
1° Dinamarca 9.4
2° Finlândia 9.4
3° Nova Zelândia 9.4
6° Islândia 9.2
8° Suíça 9.0
…..
29° Portugal 6.5
30° Israel 6.1
…..
72° Brasil 3.5
143° Angola 2.2
.
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No "Barómetro de Corrupção Global 2007" ("Global Corruption Report 2007"), a percepção da corrupção é maior que há três anos, e mais de metade dos inquiridos crê que a situação piorará nos próximos anos !

O relatório revela que a percepção de corrupção afecta maioritariamente a área política : "partidos políticos" e "parlamentos".
Seguidamente, como mais corruptas, situam-se a "policia" e a denominada "justiça" !
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Identificados estão !
Resta-nos actuar... se formos capazes.
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sábado, 1 de dezembro de 2007

1º de Dezembro

restaurando a dependência

Antes de entrar no contexto enunciado permitam-me manifestar o meu apoio aos que defenestraram Miguel de Vasconcelos, apesar de ser um acto simbólico contra um "bode expiatório" !
Na realidade, a Restauração da Independência foi uma falácia, pois mais não foi que a troca da formal dependência ao rei de Espanha, pela virtual (mas efectiva) dependência ao rei britânico.
Não obstante, sempre é melhor fazer algo que manter-se de cócoras… como na actualidade.
Mas, entremos no "vivo do sujeito" !

Após a morte de D. Sebastião, em 1578, na trágica aventura marroquina de "al-Kasr al-Kebir" (Alcacer Quibir), e não tendo este descendência, o trono foi ocupado (regência) pelo jesuita cardeal D. Henrique, tio-avô do infortunado rei.
Com uma idade já avançada para a época (66 anos), piamente religioso e evidentemente dogmático, o cardeal não soube, ou não quis, solucionar a crise sucessória que se adivinhava com a sua morte.
Recusou reconhecer a sucessão de D. António, neto de D. Manuel I, mas filho ilegitimo de D. Luis (filho de D. Manuel I), dando azo a que a nobreza de então (por favor, não confundam nobreza com aristocracia), mais interessada nas prebendas que poderia auferir de Filipe II de Espanha, filho de Isabel de Portugal (fiha de D. Manuel I), e portanto também candidato ao trono.
A recusa a D. António, por ser filho ilegitimo, é uma verdadeira falácia alimentada pelos que preferiam a Corte de Madrid, pois o facto de ser filho ilegitimo não impediu que D. João I fosse proclamado rei em 1385.

Imediatamente após a morte do cardeal D. Henrique, D. António, como legitimo sucessor, é proclamado rei (24 de Julho de 1580) com a denominação de D. António I.
Porém, é um reinado de curta duração, pois apenas vinte dias depois é derrotado em Alcântara por um exército enviado por Filipe II, e chefiado pelo duque de Alba.
Filipe II de Espanha é aclamado em 1580, e reconhecido como rei pelas Cortes de Tomar de 1581, como D. Filipe I de Portugal.

O contentamento que o acontecimento suscitou em muitos corredores palacianos e episcopais não foi seguido pelo povo, tal como se pode deduzir da seguinte quadra popular da época :
"
Que o cardeal-rei dom Henrique
Fique no Inferno muitos anos
Por ter deixado em testamento
Portugal, aos Castelhanos.
"
Mas, os caminhos do poder e dos negócios, além de entre-cruzados, são menos insondáveis do que alguns pretendem e bastante mais acordes com as aparências que sugerem, e como o imenso poder da Espanha de então não interessava nem a ingleses nem a franceses, acordaram estes um golpe de tenaz contra Madrid.
Em Paris, Richelieu apoiaria a secessão da Catalunha, e em Londres, Charles I apoiaria a de Portugal !

O então rei de Espanha, Filipe IV, teve que decidir entre acorrer em força a Barcelona ou a Lisboa… e decidiu Barcelona !

Em Lisboa, um grupo de nobres, apoiado pelos ingleses, actuou contundentemente (defenestrando-o) contra Miguel de Vasconcelos, valido da italiana Margherita de Sabóia, duquesa de Mântua e 17º vice-rei (rainha) de Portugal, como já três séculos antes sucedera com João Fernandes de Andeiro, Conde de Andeiro (apunhalado), valido e amante da rainha Dª. Leonor Teles de Meneses.

D. João II, oitavo duque de Bragança (um alentejano de Vila Viçosa), filho de Teodósio II, sétimo Duque de Bragança (também de Vila Viçosa) e de Ana de Velasco y Girón, dama espanhola nascida igualmente em Vila Viçosa, filha de Juan Fernández de Velasco, 5º duque de Frias (Haro - Rioja), foi declarado rei de Portugal, com a denominação de D. João IV.
Reza a pequena história que foi sua esposa, D. Luísa de Gusmão, natural de Sanlucar de Barrameda - Cadiz, filha do Duque de Medina-Sidónia, quem o impulsou para a chefia da revolta dizendo-lhe que "Mais vale ser rainha por um dia que duquesa toda a vida!".

Assim que, afastada a dependência directa, ficou a dependência indirecta à nobreza espanhola !

O apoio da Inglaterra à "emancipação portuguesa" significou o casamento da infanta Dª. Catarina de Bragança (nascida em Vila Viçosa), filha de D. João IV, com o rei Charles II (Charles Stuart) da Inglaterra, Escócia e Irlanda, acompanhada de um dote de 2 milhões de cruzados e a entrega de Tânger, em África, e Bombaim, na Índia.
Foi Dª Catarina, uma aficionada ao chá, quem divulgou essa infusão, de origem chinesa ("Camellia sinensis"), na corte inglesa e, por mimetismo, na nobreza local.

Mas, a "amizade inglesa" não ficou por aí, e logo após a Restauração, Portugal foi obrigado a fazer concessões comerciais em troca de apoio contra a Espanha e a Holanda.
Os tratados de 1641, 1654 e 1661, com a Inglaterra, foram produtos dessa concessão que, afinal, acabou resultando na crescente dependência de Portugal pois, através deles, foi aberto à burguesia inglesa o mercado colonial português, na condição de nação mais favorecida.

O mais importante tratado foi o de Methuen, assinado em 1703, e que apenas possui três artigos, o que o converte mais em "nota de serviço" que em "tratado" :
1º art. - em que El Rei de Portugal declava "admitir para sempre de aqui em diante, no Reino de Portugal, os panos de lã e mais fábricas de lanifício de Inglaterra…".
2º art. - em que a Real Majestade Britânica declarava "admitir na Grã Bretanha os vinhos do produto de Portugal, de sorte que em tempo algum (…) não se poderá exigir direitos de Alfândega nestes vinhos…".
3º art. - em que os plenipotenciários (John Methuen, pela Grã-Bretanha, e D. Manuel Teles da Silva, marquês de Alegrete, por Portugal) prometem que seus Senhores, acima mencionados, ratificarão o Tratado.

O Tratado de Methuen estipulou, em síntese, a compra do vinho português em troca de tecidos ingleses.
Esse acordo bastante simples foi, entretanto, altamente nocivo para Portugal porque, em primeiro lugar, importava mais tecido do que se exportava vinho, tanto em termos de quantidade como em valor; em segundo, as manufaturas portuguesas foram gradualmente eliminadas pela concorrência inglesa.
Por último, dado o desequilíbrio do comércio com a Inglaterra, a diferença foi paga pelo ouro brasileiro, abrindo um importante canal para a transferência da riqueza produzida no Brasil para a Inglaterra.

A Restauração do 1º de Dezembro não foi a da "Independência", mas sim a da "subordinação" à Inglaterra, que se tem mantido, século após século !
A memória é curta… e o ultrajante "Ultimatum" dos "bretões" (ingleses) de 11 de Janeiro de 1890 é já pouco recordado.
Originalmente, dizia a letra de Henrique Lopes de Mendonça, musicada por Alfredo Keil :
"…
Pela Pátria lutar
Contra os bretões marchar, marchar!
"
O "Contra os bretões" foi, em 1911, alterado pela República maçónica (para acalmar as "Lodges" britânicas), para "Contra os canhões…".

Mas, a História de Portugal está pejada de Restaurações :
- a de D. João I, "mestre da Ordem de São Bento de Aviz", uma seita também denominada "Milícia de Évora" ou "Freires de Évora", que nos colocou na dependência da Inglaterra (tratado de Windsor) ;
- a do oitavo duque de Bragança, que confirmou Portugal como "dependência" inglesa ;
- a de Pedro "Ipiranga", imperador do Brasil e impulsionador do liberalismo maçónico ;
- a da "República", que coloca a Maçonaria-carbonária no poder ;
- a do "Estado Novo", que subordina a cultura portuguesa a uma perspectiva cristã apostólica-catequista ;
- a do incontornável 25 de Abril, a das "amplas liberdades", que entrega Portugal "atado de pés e mãos" à "Nova Ordem Mundial".

No presente, a Restauração "soarista-cavaquista", um sub-produto das "amplas liberdades", continua a manter-nos intransigentemente dependentes do estrangeiro (União Europeia ; OTAN…), sujeitos a uma invasão alógena complementada pelo fecho de maternidades e apoio ao aborto, incutindo-nos o acto social como causa de negócio e a cultura como produto comercial, posicionando-nos objectivamente como um "residuo social" europeu !

Ainda recentemente foi anunciado que Portugal é o sexto país mais pobre dos 30 estados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o que não impede os megalómanos projectos de comboios de alta velocidade e grandiosos aeroportos.
Segundo a própria organização, o PIB per capita nacional passou de 72%, em 2002, para 69% da média da OCDE, em 2005 (dados mais recentes).

É caso para perguntar quando chegará a "mãe de todas as Restaurações" ?
A que, definitivamente, restaure tanta Restauração…

Embora seja meu profundo convencimento de que o necessário não é "mais uma Restauração", mas sim "um Renascimento" !
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quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Pensamento único !

o marxismo democrático…
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Luis Pío Moa Rodríguez, nascido em Vigo em 1948, é um jornalista e historiador especialista em temas relacionados com a Guerra Civil Espanhola, a República e os movimientos políticos desse periodo.
Antigo activista antifranquista, durante a sua juventude militou no Partido Comunista Espanhol (PCE) de que conhece os métodos e as finalidades.

A sua obra, essencialmente uma revisão da "memória marxista" da Guerra Civil, é constituida por diversos ensaios históricos que se situam entre as obras mais vendidas em Espanha.

Para os marxistas, Pio Moa é um "sapo difícil de engolir", assim que, no âmbito da sensibilidade habitual nesses individuos, o propósito é silenciar um historiador que se enfrenta às suas fantasias.

Um portavoz de Izquierda Unida (IU) em Madrid pediu, recentemente, a prisão para Moa, para ser reeducado nos "principios democráticos" !
Atitude muito de acordo com os principios da "Cheka", policía secreta soviética, criada a 20 de Dezembro de 1917, cujos métodos foram emulados pelos milicianos da República espanhola.

O historiador norte-americano Stanley George Payne, especialista da história espanhola, professor emérito de História na Universidade de Wisconsin-Madison, tem elogiado em repetidas ocasiões os trabalhos de Pío Moa, sobre tudo as suas investigações sobre o periodo que vai de 1933 a 1936:
"Tem efectuado uma análise realmente original e chegou a conclusões que não foram nunca refutadas. Denunciam-no, vetam-no, mas não conseguiram nunca rebater com provas as teses de Moa sobre a República".
(Entrevista com Stanley G. Payne, por Fernando Sanz Villanueva, em Libertad Digital, 1 de Dezembro de 2006.)

Desde aqui, manifestamos a nossa solidariedade com Pio Moa, assim como com todos os que, no quadro do "revisionismo histórico", reinterpretam os actos históricos à luz de novas análises, mais precisas e menos condescendentes com o "politicamente correcto".
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domingo, 25 de novembro de 2007

25 de Novembro de 1975

Ramalho Eanes
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Palavras do Almirante Pinheiro de Azevedo
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"… Como militar confiei em militares e aderi à revolta do 25 de Abril.
Aderi convicto de que servia o meu País.
Depressa me convenci de que não era assim.

"… A verdadeira escalada comunista começou - por omissão objectiva do general Spínola - seis dias após o levantamento militar.
Teve o seu início no dia 1.° de Maio de 1974. A consolidação da escalada comunista, sob o ponto de vista ortodoxo da estratégia soviética, consumou-se no dia 25 de Novembro de 1975.
A sua mais importante consequência foi a promulgação pelo Presidente da República "nascido" nesse dia, da Constituição concebida e aprovada pelos Constituintes do período gonçalvista.

"Realmente a Constituição de inspiração comunista estava condenada a morrer antes de ser promulgada : foi salva pelo 25 de Novembro.

"O Partido Comunista Português, stalinista estrangeiro e antipatriótico, estava condenado e perder toda a sua influência na vida nacional : foi salvo pelo 25 de Novembro.

"O desafio e a agressão à sociedade civil provocaram um estado de revolta popular que estava a atingir o seu ponto de explosão: tudo foi desmobilizado com o 25 de Novembro.

"Consumada a descolonização em 11 de Novembro de 1975 com o seu último episódio da entrega de Angola ao MPLA soviético, tornava-se urgente um sedativo forte para o equilíbrio do psiquismo colectivo : esse sedativo chamou-se 25 de Novembro.

"As figuras centrais do Prec tinham cumprido a sua missão.
A descolonização estava feita : de futuro, o importante era consolidá-la no plano internacional, através de uma determinada política externa.
A Constituição comunista estava feita : o importante era promulgá-la.
A estatização da economia estava feita : o importante era mantê-la sem histerismos e dirigi-la com eficácia, com tecnocracia.

"As conquistas fundamentais estavam consumadas.
Mas como o haviam sido contra a vontade do povo real, como haviam traumatizado profundamente o estado de espirito da sociedade civil, tornava-se vital substituir as pessoas e os métodos.

"As legiões romanas davam lugar aos colonizadores romanos.
Os conquistadores davam lugar aos administradores.
O 25 de Novembro encarregou-se disso.
E surgiu o administrador António Ramalho Eanes.
Mas não surgiu por acaso.
Por isso chamei a este livro "25 de Novembro sem Máscara".
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Excertos de "25 de Novembro sem Máscara" pags. 13, e 19 a 23.
Editorial Intervenção - 1979
Pinheiro de Azevedo (1917-1983)
- almirante (1976) e 1º ministro (1975/76)
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comentário
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Pinheiro de Azevedo, comandante do Corpo de Fuzileiros Navais em Abril de 1974, foi mais um dos "inocentes úteis" que colaboraram com o "golpe de palácio" do 25 de Abril.
Compreendeu que a "golpada" era dirigida desde o exterior e que tinha apoios dentro do regime de Salazar-Caetano !
Do que parece não se ter apercebido (pelo menos não o revelou) era da conivência da URSS e dos USA na consecução do projecto da "Nova Ordem Mundial", apoiada pelo "Club Bilderberg" e operacionalmente dirigido por Henry Kissinger (e pela CIA) desde a embaixada norte-americana em Lisboa.
As colónias foram entregues a movimentos marxistas coordenados por Moscovo, e em Portugal iniciou-se o processo de esvaecimento identitário ainda em curso, controlado pela UE e executado pelos fantoches da oligarquia política desde então no poder.
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sábado, 24 de novembro de 2007

A destruição dos valores !


permitiremos este novo atentado
à nossa identidade ?
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Língua ou dialecto?
No próximo ano, vamos ter uma nova língua ou dialecto: tuga/brasilês/acordês.
Ainda diziam que "a minha Pátria é a língua portuguesa".
Oh, Pessoa não leves a mal. Sabes que a Pátria (povo e território) foi estreitada e enterrada em 1974, a soberania em 1980.
Agora, querem enterrar-te outra vez em 2008.
Deixa lá, enterram-te a ti, ao Camões e tantos grandes escritores da Língua Portuguesa.
Valha-nos Deus! Deus nos valha! Eles não sabem o que fazem!
Aqui fica o texto sobre o novo crime à Língua Portuguesa.
Não ao Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Exmo. Sr. Ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros Luís Amado,
tivemos conhecimento que é suposto ser aprovado, até ao final do ano de 2007, o Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, nesse acordo será, alegadamente, alterado 1,6% do nosso vocabulário.
Os signatários desta petição não concordam com a aprovação desse Protocolo, não querem que a Língua Portuguesa, tal como os portugueses a conhecem, seja alterada, exigimos que seja preservada a nossa Língua.
Não faz qualquer sentido que este protocolo seja aprovado. Nós não queremos escrever palavras como 'Hoje', 'Húmido', 'Hilariante' sem 'h', não queremos escrever palavras como 'Acção' sem 'c' mudo nem palavras como 'Baptismo' sem 'p' mudo.
Queremos continuar a escrever em Português tal como o conhecemos agora.
E, tendo em conta o supra exposto, esperamos que o Exmo. Sr. Ministro faça com que este Protocolo não seja aprovado.
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Publicado pelo
http://nonas-nonas.blogspot.com/
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sexta-feira, 23 de novembro de 2007

domingo, 18 de novembro de 2007

O negócio climático !

negócios…
renováveis !
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O tema do "aquecimento climático" continua a ser promovido a nivel mundial pelos interesses financeiros que realizaram fortes investimentos nas denominadas "energias renováveis", assim como vão criando um subterfúgio para as actividades do HAARP (High-Frecuency Active Auroral Reserch Program), um programa secreto dos Estados Unidos para produzir distúrbios atmosféricos no contexto de um controlo global da climatologia (em breve voltaremos específicamente a este assunto).

Na realidade trata-se de uma dupla fraude :
1 - fraude ciêntifica, pois não existe a minima prova de que o aquecimento climático actual seja antropogénico, pelo contrário tudo indica que é o resultado do ciclo climático que envolve a Terra há milhões de anos.
2- fraude económico, atendendo a que as energias renováveis custam mais a produzir que o valor da energia que delas resulta, e daí as subvenções governamentais, realizadas com o dinheiro dos impostos de todos nós.

Entretanto, os negócios climáticos do "ambientalista" Al Gore alargam-se a outros horizontes e, além das eólicas produzidas pela General Electric (ou sob licença), também se lança agora nos "bio-carburantes", onde imperam as multinacionais cerealíferas "Carghill" e "ADM", a petroleira "Chevron" e os interesses bancários do "JP Morgan".
Todos unidos para o bem e eterna felicidade da Humanidade…

Quase esqueciamos, "the last but not the least", os solidários e ambientais "hedge funds" (vários mil de milhões de dólares), geridos por Al Gore e David Blood, ex CEO de Goldmann Sachs, especializados em "investimentos compatíveis com a ecología"…
Todo um programa !

Apesar da decisão do juiz Michael Burton do Tribunal Supremo de Londres ("High Court"), considerando o documentário "Uma verdade inconveniente" (distribuido pela "seita Al Gore") mera propaganda não-ciêntifica, não sendo aconselhável a sua distribuição aos escolares pelo seu "contexto de alarmismo e exagero", o governo socialista espanhol de Zapatero adquiriu cerca de 30 000 cópias em CD… para difundir pelas escolas !
Para além da insensatez da decisão, pagou por cada exemplar 19,30 euros quando o preço de venda ao público é de… 12 euros…

Quando chegar o momento decidido pelo "ambientalista" Gore, veremos quanto irá pagar o "inginheiro" Pinto de Sousa, para informação dos portugueses e em apoio à causa desse apóstolo ecológico, o mesmo que é proprietário de uma mina de zinco no complexo mineiro de Gordonsville-Cumberland em Carthage (Tennessee - USA), responsável pela emissão de 1,8 milhões de quilos de vertidos hídricos e emissões tóxicas, entre 1998 e 2003 (segundo o jornal local "The Tennessean").

O curioso, pelo menos a mim me parece, é que nenhum dos preocupados com o apocalipse climático decide alargar os cordões à bolsa e promover algum projecto para redução do consumo de energia…
É o caso, e.g., do multimilionário Sheldon Gary Adelson, um filho do "povo eleito" e incondicional do Albert Gore, que recentemente se deslocou às Asturias (Espanha) para assirtir à entrega do Prémio Principe de Asturias ao seu "friend". Como veio em familia, deslocou-se no seu "jet" privado, um Boeing 767 (previsto para transportar entre 200 e 300 passageiros) !
O plano de viagem do 767 de Adelson revela que, com uma escala técnica, voou de Los Angeles a Oviedo (Espanha), de Oviedo a Bilbao (para visitar "aquela coisa" paga pela fundação Guggenheim", do "eleito" Solomon), voltou a Oviedo, regressou a Bilbao e retornou a Oviedo para enfim seguir para donde veio…
Imaginam quanto CO2 emitiu para a atmosfera o 767 do "ambientalista" Adelson ?
Comparativamente, o "jet" privado do Albert (um "insignificante" bi-reactor Gulfstream para uma dúzia de passageiros) numa série de voos que o levaram (durante uma semana) de Oviedo a Madrid, daí a Paris, com regresso a Madrid, seguido de um voo a Oviedo e daí a Sevilha, segundo cálculos baseados em dados de consumo e emissão de gases fornecidos por aeroportos dos Estados Unidos e publicados pelo jornal "La Nueva España", emitiu cerca de 20 toneladas de CO2… !

É que, "business is business", diria o ínclito Albert Arnold Gore, Jr..
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"Cool It" é um magnífico livro revelador da grande intrujice do "aquecimento climático" difundido pelo "guru" Albert Gore, com apoio da "politicamente correcta" ONU, e secundado por "negociantes de ilusões" como o Carlos Pimenta na versão portuguesa do "truque" !
O autor é Bjorn Lomborg, também autor do já mitico "O ecologista céptico", uma das 100 personalidades mais influentes do mundo segundo a revista "Time", e director do "Copenhagen Consensus Center", um verdadeiro centro ciêntifico para análise do clima e não um sindicato politico como o IPCC !
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Bjorn Lomborg : "COOL IT. An Eskeptical Environmentalist's Guide To Global Warming". - Knopf (New York), 2007, 272 pgs.
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sexta-feira, 16 de novembro de 2007

E esta hem ?

mas que novidade…
ninguém sabia !
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Segundo o "publico.pt", o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, João Amaral Tomaz, afirmou que "a fraude fiscal em Portugal tem características diferentes da de outros países, pois as grandes empresas estão envolvidas em fraudes" !
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O kamarada Tomaz (com z) terá chegado a essa conclusão sózinho… ou necessitou de 30 reunões "de trabalho" num hotel do Buçaco ?

Como diria Jô Soares : "Será que só contaram p'ra você ?"

E agora ?
Quais são as consequências ?
Aposto que não são nenhumas.

E a paródia continuará !

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Os patrões e os servos !


2 mil e 200 milhões de euros
é o lucro
em... 9 meses
dos cinco maiores bancos em Portugal !
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A soma dos lucros da CGD, do BCP, do BES, do Santander Totta e do BPI no período de Janeiro até Setembro do ano passado foi de 1.951,1 milhões de euros, em igual periodo deste ano os lucros incrementaram-se em mais 13 por cento, atingido 2.204,8 milhões de euros…

A taxa de tributação foi de 25,01 por cento !
Compare-se com a taxa que paga aquele que sobrevive com um salário, ou que regenta um pequeno negócio !

Restam dúvidas quem são os "patrões", para quem realmente "todos" trabalhamos ?

Um dado que não conseguimos obter relaciona-se com o valor das prebendas que os "patrões" distribuem pelos "políticos de turno".
É seguramente um "segredo de Estado… democrático" !
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sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Dizem...


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e dizem bem !
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"Sócrates e Santana são, na essência, o mesmo.
Ideologicamente são uma nulidade".
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Fernando Sobral, "Jornal de Negócios", 06-11-2007
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"O estado de bovinidade que afecta com cada vez mais frequência a política em Portugal revelou-se em todo o seu esplendor no debate sobre o Orçamento do Estado de 2008."
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Manuel Carvalho, Público, 09-11-2007
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quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Revolução bolchevique !


crime marxista
contra a Humanidade…

A 25 de Outubro de 1917, segundo o calendário ortodoxo russo (calendário juliano), ou 7 de Novembro, segundo o "nosso" calendário gregoriano, inicia-se oficialmente o maior genocidio até hoje perpretado contra a Humanidade.
Durante muitas décadas, sob a responsabilidade de "assassinos profissionais" como Lenine ou Estaline, e todo um séquito de macabros seguidores, financiados por bancos europeus e norte-americanos, milhões de russos, ucranianos, georgianos, etc, foram massacrados para que um "sistema capitalista de Estado" fosse implementado, e que fosse testado um ignóbil sistema politico de pensamento único, posteriormente adaptado pela denominada "Escola de Frankfurt" a um "sistema capitalista de Bancos Centrais", socialmente estruturado em torno a uma demagógica manipulação dos individuos, considerados apenas como "eleitores-pagadores de impostos".

Noventa anos passados, e os apologistas desse morticinio, disfarçado de "revolução popular", campeam alegramente pelos parlamentos dessa União Europeia cripto-marxista, alardeando o seu "democratismo", túmido de sangue e enfatuado de soberba.
Sabem-se protegidos pelas seitas que nos impõem um regime totalitário e profundamente demagógico que se auto-denomina democracia !

Que estas humildes, mas sinceras palavras, sirvam de homenagem a todos esses homens, mulheres e crianças, que as "democracias" votaram ao esquecimento !

Sem monumentos, nem obeliscos, nem museus, nem dias de recordação, jazem todos eles amortalhados no que a maioria dos nossos coevos nem falta sentem :
a dignidade de não ser servo !

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Assim vai a "demo cracia" !



uma evidência
revelada…
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"O papel que está reservado aos povos na UE pós-tratado de Lisboa é o das palmas gravadas nas séries televisivas : preencher o vazio."
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Helena Matos, in Público, 06-11-2007

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

11.Março.2004 : 200 mortos !



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uma farsa
denominada "justiça"
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Existe uma "linha mestre" que orienta as decisões da "justiça democrática" sempre que o "sistema politico" a ela recorre.
Mesmo "neste cantinho à beira-mar", os casos não faltam, desde o assassinato de Francisco Sá Carneiro, à ponte que caiu em Entre-os-Ríos, passando pelo recente "affaire" da Casa Pia.

Noutras terras, a Comissão Warren, responsabilizou um "pobre tipo" (Oswald) e omitiu provas no assassinato do presidente Kennedy, ou o veredicto nos atentados do 11 de Setembro 2001 em Nova York, em que uns árabes sem formação adequada foram culpados por pilotar aviões de passageiros, com inaudita destreza, contra as "Twin Towers", ou também o sangrento atentado do 11 de Março de 2004, em Madrid, que teve como sentença uma falácia destinada a encobrir os responsáveis pela organização do morticinio.

Sobre esta última sentença, proferida ante-ontem (31 de Outubro) permitimo-nos algumas reflexões.

Como as policias se "esqueceram" de recolher evidências suficientes do explosivo utilizado, e os quatro combóios, e até roupas e outros objectos das vitimas, foram mandados destruir 48 horas após o sucedido… não há prova sobre o material que foi usado nas explosões.
Mas, para o Tribunal, esse facto não impede afirmar que não existe qualquer dúvida sobre a proveniência do explosivo : não sabe o que foi, mas considera que é seguramente proveniente de uma mina das Asturias…
Com todo o respeito que nos merecem as vitimas, suas familias e amigos, a "justiça democrática" converte o drama em farsa. !

A "Procuradoria" ("Fiscalia" em Espanha) considerava um tal Rabei Osman El Sayed, o "egipcio", como autor intelectual do atentado múltiplo de Madrid, e pedia para ele 38.962 anos de prisão.
Em que provas se basearia a fiscal Olga Sánchez, para solicitar quase 40 mil anos de prisão, se o Tribunal pura e simplesmente o absolveu… "por falta de provas" !

Então, quem foi (ou foram) os responsáveis pelo crime ?
O Tribunal diz que não sabe… nem procura saber !!!

Condenaram a milhares de anos de prisão a uns mouros, passadores de droga e… confidentes da policia, e a um asturiano, doente psiquiátrico, por terem colocado as "bombas".
Como prova incriminatória, um dos mouros é denunciado por ter sido visto nos locais das explosões. Segundo testemunhos considerados válidos pelo Tribunal, foi visto no mesmo momento em sitios diferentes… Será que Allah lhe conferiu o dom da ubiquidade ? O Tribunal considerou que sim !

Obviamente que havia mais "colocadores de bombas"… porém, morreram todos suicidados !
Não suicidas na explosão com as bombas… suicidaram-se, dias depois, dentro de um apartamento rodeado pela policia, não sem antes enviar um fax informando da sua intenção de suicidio… Outro milagre de Allah, pois nesse apartamento não existia aparelho de fax !
A verdade é que "não foi realizada qualquer autópsia aos suicidados" e, pelas fotografias obtidas, um deles apresenta o ventre inchado e perda de massa muscular, que caracterizam um cadáver já com alguns dias, e não um recém suicidado.

"O arbitrário toma sempre a aparência de justiça e a máscara das leis".
Antonin-Dalmace Sertillanges (1863-1948), in "La philosophie des lois"

Uma mochila, que não explodiu e que a policia não encontrou nos locais das explosões, aparece posteriormente numa esquadra, tendo no seu interior um telefone (como iniciador de um detonador) com um cartão "PIN", não necessário para a função requerida de despertador, mas que permitiu à policia seguir a pista de perigosos terroristas islâmicos.
E o Tribunal considera essa mochila como prova válida !
Passamos da farsa à impostura !

E onde está em tudo isto a famosa Al-Qaeda ? A que tinha enviado reivindicações e versos corânicos ?
Pois, em lado nenhum ! Nem no terreno, nem nas provas, nem na sentença…
É que, depois do Harry Potter, o Bin-Laden é já uma história a colocar na prateleira ao lado do Pinóquio !

Muitos se interrogam sobre todas estas inépcias e inabilidades dos funcionários juizes, mantendo ainda uma esperança em que a "justiça" continuará em busca dos responsáveis.
Pobres ilusos !
Para que não subsistam dúvidas, o juiz "vedette" do "justice show" madrileno, um tal Garçon (nome predestinado), afirmou em alto e bom som que "investigar sobre os autores intelectuais do 11-M é absurdo" !

Alguém dúvidará ainda, que os autores nunca serão encontrados… porque nunca serão procurados ?

"Só os déspotas inábeis se servem das baionetas. A arte da tirania é obter o mesmo resultado utilizando os juizes" !
Camille Desmoulins (1760-1794)

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Tradição Europeia !




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Samhain
inicio do ano…
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Os povos de cultura celta seguiam um calendário dividido em quatro periodos, cada um dos quais se iniciava com uma comemoração especifica.
Dois dos periodos (Samhain e Beltaine) dividiam o ano em "duas estações" climáticas, enquanto os outros dois periodos (Imbolc e Lugnasad) subdividiam os anteriores.
As datas que a seguir indicamos são "aproximadas", pois a correspondência do calendário celta com o actual calendário gregoriano não é exacta.

Samhain 1º Novembro - inicio do ano - inverno - periodo obscuro
Imbolc 1º Fevereiro - purificação
Beltaine 1º Maio - verão - periodo luminoso
Lugnasad 1º Agosto - festa do Sol

Na mitologia celta (irlandesa), Samhain (ou Samain) é uma festividade que celebra o principio da "estação sombria", tem o significado de "reunião" e era festa obrigada para toda a comunidade, com ritos druidicos, festejos e banquetes rituais.

É uma festa de transição - passagem de um ano a outro - e de abertura circunstante para o "mundo das energias" (fenómenos ou deuses), denominado "Sidh", e por isso propicia a acontecimentos mágicos e miticos.
Na Gália, a festa de Samhain dava nome (Samonios) ao mês em que se realizava, tal como é indicado no "Calendário Celta de Coligny".

Corresponde à passagem do periodo luminoso ao periodo sombrio, uma ruptura na vida quotidiana : a interrupção das guerras e dos trabalhos nos campos, tendo sido os monges irlandeses do século VIII quem primeiro estabeleceu a correspondência de datas entre a festa de Samhain e o 1º de Novembro.

A festa durava uma semana inteira, três dias antes do 1º Novembro e três dias depois.
Esse periodo de 7 dias era como um interregno no calendário, algo de autónomo, fora do tempo !

Segundo a organização social tripartida dos indo-europeus, estudada por Georges Dumézil (1898-1986), as três classes da comunidade (druidas, guerreiros e produtores) são íntimamente ligados às cerimónias que, progressivamente, foram desaparecendo perante a intolerância do cristianismo.

Durante a colonização da Irlanda, executada pelos religiosos cristãos a partir do século V da Era Actual, à popular festa de Samhain, e com o intuito de a substituir, foi sobreposta a de "Todos os Santos", seguida pelo dia de recordação dos mortos.

Convém ter presente que o "Halloween" é uma festa folclórica anglo-saxónica, de origem irlandesa, sem qualquer relação com a mitologia celta, tal como se pode confirmar pelo estudo "Les fêtes celtiques" (de Guyonvarc'h e Le Roux)...

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Recordar !



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François Duprat
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Escritor, historiador e politico nacionalista, nasce na Corsega a 26 de Outubro de 1941.

Professor de História, torna-se secretário do escritor e polemista Maurice Bardèche (1907-1998), e sucessivamente participa em "Jeune Nation", na "Fédération des Étudiants Nationalistes" (FEN) e em "Ordre Nouveau".
É editor de "Action européenne", e em 1972 torna-se membro do "bureau politique" do "Front National" de que é militante desde a sua fundação, sendo igualmente animador dos "Groupes Nationalistes Révolutionnaires".
Em 1976 os "Cahiers européens - Notre Europe" difundem um seu escrito intitulado "Six millions de morts le sont-ils réellement ?" !

A 18 de Março de 1978, após ter recentemente terminado um livro ("Argent et politique") sobre o financiamento dos partidos políticos, François Duprat é vitima de um atentado e morre na explosão da sua viatura…

O atentado é rapidamente revendicado por dois grupos judeus desconhecidos, o "Comando da recordação judia" ("Commando du souvenir juif") e o "Grupo judeu revolucionário" ("Groupe juif révolutionnaire"), mas tudo indica que eram pistas falsas.
Como habitualmente nestes casos, os culpados nunca foram identificados !

"Não devemos deixar aos nossos adversários, marxistas e outros adeptos do regime, o monopólio da apresentação histórica dos homens, dos factos e das ideias.
A história é um maravilhoso instrumento de combate e seria vão negar que uma das razões importantes das nossas dificuldades políticas reside na exploração histórica e na deformação sistemática das experiências nacionalistas do passado. (…)"
F. Duprat in "Front historique, Année Zéro" - Maio de 1976.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Ventilando ... !



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os negacionistas
climáticos…
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A revista "Newsweek", em Abril de 1975, publicou um artigo em que prevenia sobre um arrefecimento global e a iminente entrada numa nova "idade do gelo"…
Segundo essa revista, os cientistas eram quase unânimes quanto à perspectiva de que num futuro próximo a vaga de frio implicaria uma redução na produção alimentar e que "as fomes resultantes seriam catastróficas" !

Actualmente, Jon Meacham, editor da "Newsweek", considera que aquele reportafem era "alarmista", mas assegura que, desta vez sim, o perigo climático vem aí… em forma de calor.

Enfim, para todos os gostos !
O que importa é que somos uns seres perniciosos (os males do clima são antropogénicos) e se não desatamos a comprar aerogeradores (made in GE), de preferência às empresas do senhor Carlos Pimenta, ou bio-diesel à Mota Engil, arriscamos o apocalipse… "now", ou seja, aqui e agora !

A boa intenção de todos estes "desinteressados" seguidores do "guru" Al Gore é tão manifesta, que no espectáculo "Live Earth" de New Jersey (Julho 2007), um personagem como Robert F. Kennedy Jr, denunciou os que se mostram cépticos com o drama anunciado, afirmando que são "inimigos dos Estados Unidos e da raça humana" e que "devemos começar a trata-los de traidores" ! Nem menos !

Alguns sugerem mesmo que "negar o aquecimento climático" deveria ser equivalente ao "negacionismo do holocausto" e os seus autores procesados e condenados… !
Heidi Cullen, do "Weather Channel", afirmou que os metereologistas que questionem o que é dito sobre a catástrofe climática deviam ser privados do seu certificado profissional.

Neste "democrático" ambiente, não surpreende que um lider politico que não aceite um "tão evidente" catastrofismo, seja asperamente criticado e até insultado por tudo quanto é "progressista" e/ou vive das subvenções do "sistema".

Com efeito, no passado dia 22 de Outubro, pouco antes de outra conferência apocalíptica (a 200.000 dólares peça) de Al Gore em Palma de Maiorca (Espanha), Mariano Rajoy, lider do Partido Popular, afirmou que "Não podemos converter o câmbio climático no grande problema mundial".
Demonstrando sentido comum, Rajoy disse que haveria de permanecer sempre atento à evolução climática, mas que "os dados que hoje se conhecem são debatidos pela própria comunidade ciêntifica".

Como seria de esperar, a sensatez de Rajoy fez estremecer o galinheiro, e os "politicamente correctos" esvoaçam cacarejando "heresia… heresia…" !

Entretanto o "guru" Al Gore já tem marcadas mais umas reuniões a 200.000 dólares, nas quais é proibido colocar-lhe questões (parece que a K7 não está programada para replicar !).
Obviamente devemos compreender a necessidade do Albert Gore cobrar esses parcos dólares… pois, segundo fontes norte-americanas o consumo médio de um lar nos USA é de 10.656 kw, enquanto o consumo energético do "ambientalista"é de … 221.000 kw !
Porém, o mais interessante é a explicação dada pelo porta-voz dos Gore :
"… o consumo advém de que o senhor Gore envia muitos faxes na sua campanha… contra o excesso de consumo energético" !
Realmente são uns cómicos (e uns sem vergonha !).

Já que estamos em momento de análise psicológica do "ambientalista" Albert, fiquem sabendo que, quando das eleições de 1998, o citado senhor, para mostrar a todos o seu apego à terra, alugou uma manada de vacas no meio das quais se fez fotografar para uns painéis de publicidade política em meio rural : "Al Gore granjeiro" !
Talvez que o titulo mais sugestivo fosse "Animal farm", e que (como no livro do Orwell) anunciasse a revolta dos animais e … o triunfo dos porcos !

Ao correr do "clavis" recordarei uma das últimas "frases históricas" do Albert, digna de figurar no "Guiness" :
"Estamos a alterar o equilibrio de energias entre o nosso planeta e o resto do Universo" !

Uma questão parece-me pertinente : Quando teremos o Pimenta (Al Gore em versão caseira) a "botar conferência", desde a Portela do Homem ao estuário do Guadiana, mostrando aos basbaques quão úteis são para a humanidade os aerogeradores que ele promove ?

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

A lógica... e a batata !



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em defesa dos alógenos…
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Segundo o "JN" de hoje :

"A nova sede do Serviço de Informações da República Portuguesa (SIRP) e do Serviço de Informações de Segurança (SIS) vai custar 15 milhões de euros e deverá ser inaugurado já em Janeiro....

O local é o antigo forte da Ameixoeira, em Lisboa, uma instalação militar que fazia parte do património do Ministério da Defesa e que foi transferido para a Presidência do Conselho de Ministros, para albergar o SIRP e o SIS.
De fora fica o SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa), que vai manter-se no forte do Alto do Duque, no Restelo.

(…)
A aposta do Governo nas Informações está associada à necessidade de dar uma resposta mais eficiente à realidade do terrorismo, nas suas várias vertentes, assim como aos fenómenos de xenofobia e de criminalidade violenta e organizada."
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Ou seja, um dos mais importantes objectivos dos "serviços de informação" desta República é… proteger os estrangeiros !

Não será a evidência mesmo de que a "lógica democrática" que padecemos não passa de uma batata… triangular ?

A via Suiça !



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que seja exemplo…
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A UDC ("Union Démocratique du Centre") de Christoph Blocher ganha as eleições suiças obtendo 62 dos 200 lugares do Concelho Nacional do Parlamento.

"Uma pessoa que se opõe à União Europeia, que quer pagar menos impostos, que quer mais segurança e menos criminalidade estrangeira, vota pela UDC".

Os socialistas, grandes derrotados, somente obtiveram 43 lugares, 9 menos que em 2003 !

O Partido Radical (centro direita), fundado em 1948 ao mesmo tempo que a Confederação Helvética, perde 5 lugares, obtendo 31.

Um dos aspectos mais assinalados para entender a "chave" do êxito da UDC, é a sua apresentação de propostas concretas sobre assuntos que interessam directamente os votantes.

Um dos grandes sucessos da campanha eleitoral, para além da "cabra Zottel" (simbolo de sorte), foi o famoso painel representando três ovelhas brancas expulsando da Suiça uma ovelha negra…

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Al Gore "o mago" !



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o clima
"politicamente correcto"
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Além de toda uma movimentação tectónica, o clima terrestre tem sofrido desde tempos primevos periodos geológicos de intenso frio que provocam o avanço dos glaciares até latitudes bastante baixas.
Refira-se que a primeira glaciação teve lugar à cerca de dois mil e quinhentos milhões de anos e a última (Wurm-Dryas III) sómente à 10.500 anos.
Desde o Paleolítico inferior (aprox. 1,2 milhões de anos) quatro glaciações afectaram a Europa (Günz, Mindel, Riss e Würm), que correspondem quase exactamente às de Nebraska, Kansas, Illinois e Wisconsin, na América do Norte.
Estas glaciações foram separadas por várias etapas interglaciares, com climas mais temperados, que provocam actualmente na Terra um período interglaciar .

Presentemente, a Terra atravesa um periodo pós glaciar, portanto de aquecimento relativo, um efeito cíclico que parece estar a ser potenciado pelo excesso de dióxido de carbono na atmosfera, pois acelera o efeito de estufa, ou seja, da concentração de calor na atmosfera.
Porém, haverá que ter presente as tropelias político-empresariais que têm sido executadas, principalmente desde os Estados Unidos (USA), com a finalidade de enriquecimento de algumas empresas transnacionais em base de manipulação da "opinião pública", tão sensível quanto ignorante no tema da "mudança climática".

Com efeito, a empresa norte-americana Enron Corporation, detentora das maiores companhias do mundo em energia eólica e em energia solar, e a segunda maior em gás natural depois da russa Gazprom, conseguiu (com o apoio do governo Clinton) que fosse elaborado em 1998 o "tratado internacional" de Kyoto (nome da cidade japonesa onde foi estabelecido) e cujo objectivo era, e continua a ser, penalizar economicamente os países que mais dióxido de carbono (CO2) lancem para a atmosfera, principalmente como resultado da produção de energia baseada na combustão de carvão.
Para evitar as penalizações, aconselhavam a produção de energia através de sistemas alternativos, como o eólico, o solar e o gas natural, de que a Enron era o maior potentado a nível mundial.
O "truque" estava bem planeado e a orquestração a nível mundial usufruia de recursos financeiros ilimitados para pagar filmes, publicidades, conferências e… artigos "independentes" anunciando a catástrofe do CO2 !
Porém, a 31 de Outubro de 2001, a "SEC" ("Securities and Exchange Commission"), encarregue da vigilância de títulos financeiros e de Bolsa, detecta irregularidades contabilísticas na Enron (e no conjunto das cerca de 3000 sociedades "off-shore" que controlava) e inicia um inquérito.
A 2 de Dezembro de 2001 a Enron é considerada em falência !

Mas, o negócio era "chorudo" e não caiu em "malha rota" !
Eis que o "democrata Al Gore" (ex vice de Clinton) recupera a lança de "Enron" e arremete de novo, qual D. Quichote, contra os moinhos de vento… desta feita em favor das eólicas, negócio agora recuperado pelos excelsos ambientalistas da General Electric (GE).
Para que se avalie o negócio promovido pelo "evangelho das energias alternativas" (mais correctamente "negócios alternativos"), os produtos e serviços no quadro da iniciativa "Ecoimagination" da GE (da qual as torres eólicas são parte importante), tinham crescido de 6,2 mil milhões de dólares, em 2004, para 10,1 mil milhões de dólares em 2005, além de que o valor dos pedidos de encomendas futuras, a satisfazer entre 3 e 5 anos, aumentou para 17 mil milhões de dólares !

Como agradecimento a tão protentoso e solidário intelecto, a "comunidade internacional", a quem alguns mal-pensados denominam "mafia politico-financeira", outorgou ao senhor Al Gore, a 6 de Junho de 2007, o "Prémio Príncipe de Asturias de Cooperação Internacional", um galardão concedido desde 1981 a quem tenha "contribuido de forma exemplar e relevante" ao "progresso ou à fraternidade entre os povos".
Entre os que receberam esse prémio contam-se o brasileiro Lula da Silva e o português Mario Soares… tanta fraternidade quase nos comove !

Mas a gratidão é imensa, pelo que o comité norueguês do "Prémio Nobel da Paz" também concedeu, a 12 de Outubro de 2007, essa honraria a Al Gore (e ao IPCC - "Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas"), prémio outorgado "pelos seus esforços em criar e disseminar um maior conhecimento sobre o câmbio climático provocado pelo homem, e por colocar as bases das medidas necessárias para o contrariar".

Em 2006, a "equipa ecológica" de Al Gore lançou "An Inconvenient Truth" ("Uma Verdade Inconveniente"), documentário sobre mudanças climáticas, mais especificamente sobre o aquecimento global, o qual se sagrou vencedor do Oscar (2007)… para o melhor documentário !

Sobre esse "premiado documentário" o juiz Michael Burton do Tribunal Supremo de Londres ("High Court") tornou pública uma sentença considerando que as suas conclusões se inserem "num contexto de alarmismo e exagero" !
O juiz Burton considera o documento sem idoneidade para ser distribuido pelos escolares ingleses.

Um artigo de James M. Taylor, publicado pelo "Chicago Sun Times" a 30 de Junho de 2007, acusa Al Gore de mentir e fornece uma lista detalhada das "mentiras divulgadas" e a sua refutação ciêntifica :

1 - Gore pretende que os glaciares do Himalaia diminuem devido ao aquecimento planetário, o que é falso segundo a "American Metereological Society" (Setembro de 2006).

2 - Gore afirma que diminui a capa de neve do cimo do Kilimandjaro no Quénia, no que é contrariado pela revista "Nature" de 23 de Novembro de 2003.

3 - Gore diz que o sobreaquecimento planetário provoca tornados, o que é negado pelo GIEC ("Groupe d'experts Intergouvernemental sur l'Évolution du Climat", em inglês "Intergovernmental Panel on Climate Change", IPCC) em publicação de Fevereiro de 2007, e que aumenta a frequência e a força dos furacões, o que também é negado por especialistas como Chris Landsea e William Gray, assim como pela revista "Geophysical Research Letters" de 18 de Abril de 2007.

4 - Gore sustenta que os desertos africanos estão em aumento devido a um sobreaquecimento planetário, o que é recusado pela revista "New Scientist" de 16 de Setembro de 2002.

5 - Gore reafirma que os gelos da Groenlândia fundem a uma velocidade superior ao normal, o que, segundo o "Journal of Glaciology", é uma falsidade.

6 - Gore pretende que a calote polar do Antárctico sofre um degelo devido ao sobreaquecimento planetário, enquanto a revista "Nature", de 14 de Janeiro de 2002, insiste que há várias dezenas de anos o Antárctico segue um processo de grande arrefecimento.

A actuação de Al Gore insere-se num projecto a longo-prazo, iniciado pela Enron Corporation, e que visa introduzir-se no negócio energético até hoje maioritariamente controlado pelos "petroleiros" e residualmente pelos "nucleares", estes últimos convertidos pela concorrência em "arcanjos do apocalipse", em pouco menos que promotores do "holocausto nuclear", o que é evidentemente uma falácia.

Sobre o CO2 há certas realidades que convém ter presente :
1. o CO2 é necessário para o crescimento dos bosques, pois as árvores absorvem CO2 e libertam oxigénio.
2. as emissões de CO2 dos vulcões activos superam em mais de cem vezes a maior produção humana desse gás.
3. mais de 90% do CO2 do planeta está diluido em mares e oceanos e serve de alimento (por fotosíntese) às algas microscópicas denominadas "fitoplâncton", que como se sabe é o maior alimento para a fauna marinha, além de produzirem cerca de 50% do oxigénio molecular necessário à vida terrestre.

Também o famoso "efeito de estufa" foi reduzido à insignificância, que é a sua, por dois pesquizadores universitários alemães em trabalho dado a conhecer em Julho 2007
- "Falsification of the atmospheric CO2 greenhouse effects within the frame of physics").

Com efeito, os fisicos Gerhard Gerlich e Ralf D. Tscheuschner, especialistas na termodinâmica de fluidos, afirmam que a "teoria do efeito estufa" é um conceito do século XIX, proposto por Arrhenius e Tyndall, hoje em dia ultrapassado e abandonado por… falso !

Quanto à subida do nivel da água de mares e oceanos, o Dr. Nils-Axel Mörner, director do departamento de Paleogeofísica e Geodinâmica da Universidade de Estocolmo, antigo presidente (1999-2003) do INQUA (comissão para estudo das mudanças do nível do mar e evolução das costas), com um passado de 35 anos de investigação, entrevistado pela "Executive Intelligence Review" em 6 de Junho de 2007, afirma que as noticias sobre a subida do nivel do mar são "uma fraude total" !

Assim que, os alarmismos devem ser considerados de forma ponderada e corregidos de catastrofismos sabiamente doseados em textos falaciosos destinados a manipular a opinião pública, com o apoio conivente de "mariposas politicas" e "escrevinhadores subvencionados".

Nesta "civilização democrata" do século XXI, cuja finalidade absoluta é o enriquecimento crematístico, os barões do sistema politico-financeiro continuam a vender "carapau por pescada" à maioria democrata de eleitores-pagadores de impostos, uns masoquistas que só pedem que os enganem…
Pena é, que não se possa (metaforicamente) martelar-lhes na cabeça o dizer de Ramalho Ortigão nas "Farpas", que cito de memória :

"A ignorância tem algo de bom… pois desaparece aprendendo !"

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Passou-se...


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… um 10 de Outubro
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em 1604 :
uma "supernova", aumento extraordinário da magnitude de uma estrela, o que na época induzia a convicção do aparecimento de uma nova estrela, manifesta-se na constelação de Ophiuchus (também conhecida por Serpentarius),.uma constelação jà assinalada pelo grego Claudius Ptolemaeus (Ptolomeu : 85-165) na sua obra, em 13 volumes, "Colecção Matemática", mais conhecida por "Almagesto" (arabização do termo grego "megistos", que significa "grande", em árabe "al magesto", "o maior"), no qual defende uma teoria geocêntrica do Universo.
O fenómeno, observado pelo astrónomo alemão Johannes Kepler (1571-1630), é utilisado pelo fisico e astrónomo italiano Galileo Galilei (1564-1642) para combater o dogma aristotélico de que "os céus não mudam".
Paralelamente, Galileo Galilei afirmava-se, embora ainda confidencialmente, convicto do heliocentrismo defendido pelo polaco Mikołaj Kopernik (Nicolaus Copernicus : 1473-1543).
Uma época em que se pretendia compreender o Cosmos enfrentando corajosamente as fogueiras da intransigência e do dogma, impostas pelo "cristianismo"…
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em 1789 :
o doutor em medicina Joseph Ignace Guillotin (1738-1814) professor de anatomia na Universidade de Paris, propõe a Assembleia Constituinte, formada no inicio da denominada "revolução francesa", uma máquina de matar "sem sofrimento para o executado", assim como uma reforma do direito penal que unifica o método de execução da pena capital que até então dependia da tipologia do crime realizado e da posição social do criminoso, sendo os nobres decapitados, os regicidas esquartejados, os heréticos queimados na fogueira, os ladrões agredidos à morte ou enforcados…
Esse aparelho mecânico proposto pelo dr. Guillotin para executar a pena de morte ficou conhecido pelo nome de "a viúva" ou "guilhotina", tendo efectuado a sua "estreia" a 25 de Abril de 1792, guilhotinando um tal Jacques Pelletier.
Nela deixaram a cabeça, entre muitos outros, o casal real de França (Louis XVI e Marie Antoinette) e o cientista Antoine Lavoisier.
É bem sabido que a "revolução" tem tendência a devorar os seus filhos, e entre os decapitados contam-se alguns dos que iniciaram em 1789 o processo de desmantelamento das nações que constituiam a França : Danton, Desmoulins, Saint-Juste, Robespierre…
Devemos formular um pensamento de apreço pelas centenas, milhares de homens e mulheres que foram sacrificados por não aceitar a falácia da "liberdade, igualdade, fraternidade", conscientes de que eram palavras vãs, que era uma manta de pura demagogia.
Um momento de reflexão pelos actos daqueles que não foram tão ingénuos, nem tão ignorantes, como para acreditar que a "liberdade" passa pela intolerância e o politicamente indiscutível, desta feita arremetidos pelo braço da "maçonaria"…


sexta-feira, 5 de outubro de 2007

História !




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esquecer
é desconhecer…



Quanto às "experiências revolucionárias" portuguesas permitam-me que lhes conte uma curiosa história sobre a chamada “revolução de 5 de Outubro”.
É um facto que diz muito quanto à definição de “acto revolucionário” segundo a interpretação caseira.

O tempo pré-republicano foi política e socialmente instável, principalmente pela acção de um grupo (que hoje denominariamos terrorista) e que constituia o "braço armado" do Partido Republicano (dominado pela "Maçonaria").
Esse grupo nomeado "Carbonária" (de origem maçónica italiana), era uma associação paralela à Maçonaria (embora nem todos os maçãos fossem carbonários), uma sociedade secreta que impunha aos seus filiados "possuirem ocultamente uma arma com os competentes cartuchos".
Tinha uma hierarquia própria, em certos aspectos semelhante à Maçonaria, tratando os filiados por "primos" e estava organizada em centros de reunião de associados que, por ordem crescente de importância, se denominavam "choças", "barracas" e "vendas".

No sábado 1 de Fevereiro de 1908, por instigação do citado Partido Republicano, a Carbonária, através de Alfredo Costa e Manuel Buiça, comete regicidio nas pessoas do rei D. Carlos I e de seu filho D. Luis Filipe, sucessor ao trono.

"Le Roi est mort, vive le Roi", e a 6 de Maio de 1908 é nomeado rei D. Manuel II, segundo filho do defunto D. Carlos, personagem bastante culto mas que se interessava tanto pelos assuntos de Estado como um labrego pela teoria da relatividade.

A situação politico-social foi-se degradando e atingiu grande emotividade quando o republicano Miguel Bombarda é assassinado na manhã de 3 de Outubro de 1910.
Os republicanos reagiram emocionalmente a esse crime, atribuindo-o aos monárquicos, quando na realidade o dr. Bombarda, médico de doenças mentais, foi morto por um doente do lisboeta hospital psiquiátrico de Rilhafoles.

Nesse mesmo dia, em Lisboa, o vice-almirante Cândido dos Reis acompanhado por elementos sublevados dos regimentos de Artilharia 1 e Infantaria 16, e de vários civis, dirigiu-se para o alto da Avenida da Liberdade para aí instalar o comando de uma revolta contra a Monarquia.
Entretanto, não se confirmavam as sublevações anunciadas nas hostes monárquicas comandadas pelo capitão Henrique de Paiva Couceiro, que mantinha o controlo da praça do Rossio.
A desproporção de forças era enorme : a Monarquia contava com cerca de 8.000 homens e os revoltosos com 400 !

Apesar do moral das forças monárquicas não ser elevado, a balança parecia pender para o lado da Monarquia, pois o esperado apoio popular aos sublevados brilhava pela sua ausência…

Desesperado pela evolução dos acontecimentos e verificando que os barcos de guerra ancorados no Tejo (Adamastor e S. Rafael) não atacavam as posições monárquicas, o vice-almirante Cândido dos Reis decide suicidar-se.

Do drama passamos ao caricato, quando o encarregado de negócios da Alemanha em Lisboa, resolve ir, de bandeira branca em punho, acompanhado de outros dignatários, solicitar, não se sabe muito bem a quem, que os seus correligionários beneficiem de protecção oficial para abandonar a cidade.
A população, escondida atrás das janelas entre-abertas, ao ver aquele cortejo de cavalheiros bem trajados e nobres bigodeiras, interpretou o acontecimento como sendo a rendição da monarquia.

Palavra passa palavra e, em pouco tempo, milhares de pessoas davam vivas à República e morras ao Rei.

Perante semelhante e desconcertante reboliço, os barcos de guerra começaram, então, a bombardear as posições das forças monárquicas que se rendiam umas após as outras.

A confusão era tal que, em Loures, Almada, Cascais, Moita e Barreiro, foi proclamada a República, antes que oficialmente o fosse na capital.
Como sempre, ou quase, o resto do País foi aderindo à "nova moda politica".
Em Lisboa, alguns tocam a música que querem… e no "Portugal profundo", outros dançam o que podem !

E assim, "longe do País real", foi a Monarquia desalojada de Portugal, onde residiu oitocentos anos, incluindo alguns interregnos, ficando os citados acontecimentos registados na História como… "Revolução do 5 de Outubro" !

Um outro pormenor "revolucionário" refere-se à "bandeira nacional" !
A partir dos acontecimentos lisboetas, em várias Câmaras do País foram içadas bandeiras onde imperava a cor vermelha.
Os "republicanos" Guerra Junqueiro e Sampaio Bruno defendiam a manutenção da cor branca na bandeira e uma "comissão" nomeada para a escolha das cores afirmou : "Da bandeira da República não pode pois desaparecer o Branco".
Com efeito, a cor branca sempre tinha sido a base de todas as bandeiras portuguesas desde a 1ª dinastia, e inclusivé desde os anteriores tempos do Condado de Portucale (ver bandeira adjunta).

A 1 de Dezembro de 1910 realiza-se a "festa da bandeira"… com as cores verde e vermelho.
Por decreto de 19 de Julho de 1911, a "bandeira nacional" passa a ser em definitivo "bipartida verticalmente em duas cores fundamentais, verde escuro e vermelho, ficando o verde escuro do lado da tralha.
Era a vitória da ala jacobina do republicanismo, pelo que se impõe termos presente que a bandeira verde-vermelha, antes de "bandeira nacional", é essencialmente "bandeira do republicanismo maçónico de 1910".

Um detalhe mais : a bandeira da Carbonária é verde e vermelha !

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Paganismo !



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o debate
e a critica…
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O blogue "arqueofuturista"
lançou a 20 de Setembro último um tema para debate francamente interessante, que me permito aplaudir, e que teve um êxito incontestável : o Paganismo !
Não obstante, o assunto inicia-se com um texto de Guillaume Faye que demonstra superficialidade, um conhecimento de "saber comum" que pode (e assim sucedeu) induzir em erro muito "boa gente" que concebe o "paganismo" tal como o projecta o ensino oficial e os "correctamente pensantes" !

Tentemos uma aproximação "histórica" e na perspectiva da "antropologia cultural" (como estudo da vertente cultural nas sociedades humanas).

Afirma Guillaume Faye (na tradução apresentada pelo "arqueofuturista") :
«A riqueza do Paganismo, a qual nenhuma outra “religião” possui, (…)".

Dois conceitos chocam com a realidade !
1. - o "paganismo" não é "uma religião", mas sim um conceito cristão para significar todas as crenças "não cristãs", excepto e obviamente o judaísmo, que era a sua própria essência.
Como dissidência judaica (heresia), o cristianismo foi-se impondo nas "urbes" do Império de Roma essencialmente através das mulheres e dos escravos, pela primeira vez aceites como assistentes aos cultos, e a quem uma divindade transcendente lhes oferecia no "post mortem" tudo a que não tinham tido acesso durante a vida.
Fora das "urbes", nas zonas rurais ("pagus"), a religiosidade mantinha-se numa perspectiva de respeito pelas energias imanentes da Natureza.
Depreciativamente, o cristianismo denominou essas populações de "pagãos" (de "pagus") e generalizou as diversas religiosidades fundamentadas em outras tantas mitologias (celta, nórdica, germana, eslava…) atribuindo-lhes a denominação de "paganismo".

2. - de forma caracterizadamente equivoca apresenta-se o conceito de que existem "várias religiões", o que é um absurdo semântico, pois o termo provém etimológicamente do latim "religio" (de "religare") um neologismo romano para significar "a ligação entre a humanidade e a divindade", que nessa época perdia gradualmente a sua característica "imanente" para se assumir como "transcendente".
Essa "ligação" ("religo" - "religione" - "religião") é pois um conceito genérico e não uma particularidade !
A utilização do termo "religião" como plural provém do facto de que, tanto o judaismo, como o cristianismo, etc, considerando-se "cada um" como a "única ligação" (e verdadeira) com a divindade, assumiu ser "a religião".
Daí o erro, por habituação, de se considerar um plural para "religião"… o que é uma falácia !
Judaismo, cristianismo, islamismo (por ordem cronológica) são "doutrinas religiosas" e não "religiões" !

Devemos designar a religiosidade dos povos europeus pré-cristãos, não como um aglomerado de crenças animistas, como pretendia o cristianismo, mas sim pela mitologia que significa a própria religiosidade de cada um deles (celtas, nórdicos, germanos, eslavos…), a sua cosmogonia e as suas energias imanentes provindas, como consequência, do mais vivificante fenómeno da Natureza, a "claridade do dia" (em sânscrito : "diew").

Esta é a minha singela aportação ao debate proposto pelo "arqueofuturista", a quem saúdo pela pertinência do tema.

domingo, 23 de setembro de 2007

Alteração...


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o querer…
e a circunstância
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Porque os textos que pensava publicar ("Humano est") são parte de um trabalho que está a ser preparado para edição em livro, a editora com quem negociei é proprietária dos direitos de edição durante três anos, o que, no cumprimento contratual, não me permite a publicação prevista.
Não poderei assim, cumprir o prometido, o que sinceramente lamento !
Colocarei neste "blog" outros textos (de tese e de opinião) enquanto intento obter autorização para publicar alguns extractos do referido trabalho.
Cordial saudação.

domingo, 16 de setembro de 2007

Mensagem !



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Uma perspectiva cultural
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Activo desde os últimos dias de Janeiro deste ano, este "blogue" tem sido dedicado a uma informação quase exclusivamente de actualidade política, o contrário (talvez em complemento) do "blogue" "Prometheus".
Assim, enquanto "Prometheus" é decididamente metapolítico, incidindo na perspectiva histórica com uma componente filosófica, não teorizadora mas sim formativa, o "Mneme" tem aflorado os acontecimentos propiciados pelo insano, corrupto e inepto regime democrático que hedonicamente se apraz em ser uma representação de títeres nas mãos do cripto sistema político que dirige o mundo em que vivemos.
Não recusamos nenhuma afirmação publicada, mas consideramos que já existe uma diversidade de "blogues", alguns deles de boa qualidade, comentado os citados acontecimentos.

Creio que é momento para inflectir o propósito deste "blogue", mantendo-o sempre fiel ao "despertar memória", mas tornando-o um vector de difusão de conhecimentos que o "politicamente correcto" deturpa ou encobre, no seu propósito de manipulação.

O "conhecimento", mais que o "saber", é um relacionamento de perspectivas analisadas através de um prisma filosófico, independente de circunstâncias utilitaristas. O interesse (filosófico) do "conhecimento" reside na sua projecção sobre a interpretação do "saber" !

Assim que, o "conhecimento" é uma profunda actividade cultural, não no sentido de "acumular saberes", mas de interpretar o que nos rodeia, o que somos, e porquê !
A acção de uma "força" como a gravidade é científicamente comprovada, mas continuamos a ignorar o "porquê" da sua existência. E o mesmo se passa a nivel do microcosmos e do macrocosmos.
O "saber", a ciência, refere-nos a existência de particulas atómicas e sub-atómicas, mas já Demócrito de Abdera tinha anunciado a sua existência há mais de vinte-e-quatro séculos, utilizando o "conhecimento" !
A ciência cosmológica diz-nos que o Universo se constituiu a partir de um momento determinado, mas isso mesmo afirmava a cosmogonia de há quase trinta séculos !

É meu convencimento que a análise de certas realidades, se realizada através da reflexão, e não somente assimilando o que a "ciência oficial" quer que saibamos, pode abrir-nos portas até hoje semi-abertas (ou semi-fechadas).

Desenvolver o nosso processo de raciocínio, abandonando a credulidade (religiosa ou ciêntifica) em beneficio do raciocínio crítico, permitir-nos-á encarar os procedimentos políticos desde uma nova perspectiva.
E é bem sabido que "Cultura é Poder" !

Começaremos pelo princípio e iniciaremos brevemente uma longa série de artigos sobre a origem do Homem, uma análise não exaustiva, mas suficientemente completa para que cada um de nós possa ser crítico quando nos fornecem dados "ciêntificos" objectivamente viciados.

Somos conscientes de que será uma publicação não isenta de erros e/ou omissões, pelo que desde já solicitamos a vossa indulgência e a vossa crítica.

Que o despretencioso, mas desempoeirado trabalho que tornamos público, seja para uns um motivo para contrastar ideias, e para outros (eventualmente) uma aprendizagem. Mas que, para todos, signifique um passo em frente no derrube de lendas e manipulações.

Como diz o provérbio, "passinho a passinho se faz o caminho", e a via que nos possibilitará afastar os demagogos é, decididamente, a da Cultura !
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nota
questões, criticas, complementos e objecções, poderão ser colocadas nos "comentários" de cada artigo, mas também enviadas por "e:mail" para :
mneme@dublin.com
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Cordiais saudações.