quinta-feira, 31 de maio de 2007

Humor...

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ou talvez não
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"Já fechámos urgências, maternidades, centros de saúde e escolas primárias, mas oferecemos um estádio à Palestina.

Devíamos fechar o Hospital de Santa Maria e oferecer um pavilhão multiusos ao Afeganistão.

A seguir fechávamos a cidade Universitária e ofereciamos um complexo olímpico (também com estádio) à Somália

e por último
fechávamos a Assembleia da República e oferecíamos os nossos políticos aos crocodilos do Nilo."

(publicado no "Regiões" http://regioes.blogspot.com/ )

A familia e o indivíduo





contra a colectivização

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A visão neomarxista (liberal-marxista) interpreta as relações humanas em termos de distribuição de poder e qualquer relação de reciprocidade entre gerações como servidão.

Desde a insurreição maçónica francesa de finais do século XVIII e culminando com o despropósito criminoso dos marxistas-bolcheviques na denominada "revolução de Outubro" de 1918, os movimentos revolucionários têm procurado atribuir ao Estado a completa jurisdição sobre todos e cada um dos propósitos do individuo na comunidade, convertida em sociedade de interesses crematísticos.
Com base nesses principios, o Estado converteu a familia em simples conjunto de individuos, egoístas e alienados.

Devemos negar ao Estado o abuso de absorver para si mesmo as funções naturais da comunidade.

"Não é justo que o individuo ou a familia sejam absorvidos pelo Estado, pelo contrário, é justo que se lhes permita, a um e a outra, tanta independência quanta necessitem",
afirma a encíclica "Rerum Novarum" publicada pelo Papa Leão XIII em 1891.

Com esse principio, desde que englobando o social, o politico e o religioso, estamos totalmente de acordo.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Você disse Justiça ?



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dislate… despautério…
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"O Supremo Tribunal de Justiça reduziu em dois anos e meio a pena de prisão de um homem que tinha sido condenado por abuso sexual de menores. O acórdão, que reduziu a pena de sete anos e cinco meses para cinco anos, critica também o tribunal de primeira instância por valorizar em demasia os crimes sexuais."
Um dos argumentos do Supremo para alterar a decisão da primeira instância está relacionado com a idade da vítima — no acórdão, hoje divulgado pelo "Correio da Manhã" — lê-se que não é a mesma coisa praticar alguns dos actos pelos quais o homem foi condenado com uma criança de cinco, seis ou sete anos ou com um jovem de 13, que "já despertou para a puberdade"

Publico.pt - 29.05.2007
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Permito-me transcrever um resumo de alguns comentários publicados no artigo do "Público".

Por Paulo Ribeiro, Porto
(…) A justiça caminha para o seu abismo. Tirem-me esses senhores e ponham por favor pessoas que de facto detêm uma visão humanista e de puro bom-senso sobre as pessoas e a justiça.

Por Paula Oliveira, Coimbra
Surpresa é a primeira palavra que me ocorre!!!
(…) Então um(a) adolescente de 13 anos não é ainda menor??
(…) Começo a ter pena de viver neste país, ainda para mais sendo mãe de três crianças...

Por Luis Henriques, Lisboa
É uma vergonha que estejamos entregues a "juízes" deste calibre. Cada um dos argumentos é uma aberração maior que o anterior. (…)

Por Anónimo, Lisboa
Acho deprimente que seja analizado dessa forma, as crianças independentemente da idade devem ter os mesmo direitos e ser defendidas igualmente. (…)

Por João Bernardo, Lisboa
(…) Os portugueses apenas podem continuar a não ter confiança em instituições, que neste caso, nem elegem, e não os representam.

Por Pedro, Cascais
Deviam ser investigados sobre o que é que os move para reduzirem tanto a pena num caso de pedofilia!

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comentário
Ou seja que o Supremo Tribunal de Justiça critica que se valorize em demasia os crimes sexuais… praticados sobre crianças com mais de 13 anos.
E andam por aí uns "terroristas" a pedir castigo para os pederastas, quando os culpados são os jovens prevertidos.
Ainda bem que existe um Tribunal Supremo, senão que seria da "justiça" !

segunda-feira, 28 de maio de 2007

28 de Maio de 1926


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um pontapé
no socialismo-maçónico
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Os graves problemas originados pela incompetência e fanatismo da 1ª República, em funções desde 5 de Outubro de 1910, entre os quais a participação na guerra de 1914/18, foram desenvolvendo um intenso mal estar social.
Os crimes do socialismo marxista-bolchevista, instalado na Russia, era um exemplo temido.

As diatribes contra a Igreja proferidas por Afonso Costa, a que esta tinha contra-atacado com o "milagre de Fátima", causavam uma grande instabilidade emocional e são, indiscutívelmente, uma das causas da "Revolução Nacional", como foi denominada a revolta militar de 1926.

Entre os militares de elevada patente, e de formação católica, muitos deles mostravam-se ansiosos pelo regresso a valores morais e éticos desprezados pelo regime republicano-maçónico, e entre eles catalizava a ideia de movimento politico anti-regime, originar um "governo forte" que melhor defendesse os interesses tradicionais.

Como prova do descontrolo politico-social convém registar os actos de terrorismo que viveu Lisboa na noite de 19 de Outubro de 1921, conhecida por "noite sangrenta", uma situação extrema que a 1ª República não soube prever, nem controlar, nem punir.

A situação era cada vez mais precária…
Alves Roçadas (1865-1926), tendo regressado da campanha de Moçambique em 1923, é confirmado no posto de general em Novembro de 1924, e nomeado comandante da 1.ª Divisão militar, e desde o seu regresso, faz parte do grupo que em torno do general João Sinel de Cordes (1867-1930), prepara uma conspiração militar.

A 18 de Abril de 1925, o general Sinel de Cordes e o general Gomes da Costa (1863-1929), lideram uma revolta (falhada) de carácter nacionalista de claras semelhanças com o golpe de Estado do general Primo de Rivera em Espanha (13/09/1923), fundador da União Patriótica, movimento inspirador da futura União Nacional portuguesa..

A 19 de Julho dá-se nova revolta (falhada), desta vez tendo à frente o comandante José Mendes Cabeçadas (1883-1965), um oficial da Armada Portuguesa, mação e político republicano, cedo desiludido com o regime que ajudara a criar e posteriormente também opositor ao novo regime do Estado Novo, conspirando em, pelo menos, duas tentativas insurreccionais (1946 e 1947).

Para o dia 28 de Maio de 1926 estava marcado para Braga uma importante reunião católica (Congresso Mariano), que congregaria naquela cidade importantes figuras políticas e militares, desde o republicano Cunha Leal ao "conspirador" general Gomes da Costa.
Eram grandes as expectativas de novo golpe !
Às 6:00 da madrugada desse 28 de Maio, inicia-se a sublevação militar, com grande apoio civil, organizando-se uma coluna, chefiada por Gomes da Costa, que parte sobre Lisboa, similar à "marcha sobre Roma" que Mussolini realizara a 28 de Outubro de 1922.
A 29 de Maio, a guarnição de Lisboa, sob a liderança de Mendes Cabeçadas, adere ao golpe de Gomes da Costa, que chefia o movimento por doença do indigitado chefe, o general Alves Roçadas.

A 3 de Junho, em Lisboa, Mendes Cabeçadas organiza um novo governo, entregando a Gomes da Costa as pastas da Guerra e interino da Marinha e Colónias, escolhendo para as Finanças um professor da Universidade de Coimbra, António de Oliveira Salazar (1889-1970) que, depois de alguma hesitação não aceita o cargo.

A 7 de Junho o general Gomes da Costa assume as funções políticas para que fora nomeado e comanda um grandioso desfile militar (15.000 homens) ao longo da Avenida da Liberdade, em Lisboa, sob o aplauso de muitos milhares de pessoas.

Porém, é cada vez mais evidente que a "solução bicéfala" Gomes da Costa-Mendes Cabeçadas é insustentável !

Reunidos em Sacavém, a 17 de Junho de 1926, os seguidores de Gomes da Costa forçam Mendes Cabeçadas a renunciar às funções de Presidente da República e de Presidente dos Ministérios a favor do seu líder.
Mendes Cabeçadas parte para o exílio.

Mas a instabilidade política mantem-se e, a 8 de Julho, o general Óscar Carmona (1869-1951) assume a liderança fazendo prisioneiro o general Gomes da Costa, mais tarde deportado para os Açores.

Em 27 de Abril de 1928, indigitado pelo general Óscar Carmona, António de Oliveira Salazar assume a função de ministro da Economia, mas exigindo o controlo sobre as despesas e receitas de todos ministérios.
Satisfeita a exigência, impôs forte austeridade e rigoroso controlo de contas, conseguindo um surpreende resultado positivo nas contas públicas do exercício económico de 1928-29 !

- "Sei muito bem o que quero e para onde vou.",
afirmou Salazar quando da sua tomada de posse !

domingo, 27 de maio de 2007

Escolas ? P'ra quê ?

a lógica oligárquica

O JN divulgou hoje um relatório do Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo (GIASE) do Ministério da Educação que aponta para o encerramento, no próximo ano lectivo, de mais de 1313 escolas do 1º ciclo no ensino básico.
Contactado pela Lusa, o gabinete de imprensa do Ministério da Educação refere que os números oficiais não são estes mas sim os anunciados em Dezembro (…).
"Os números que existem no Ministério da Educação são as cerca de 1500 escolas encerradas no ano passado e a ideia de fechar outras 900 neste ano lectivo", disse o assessor de imprensa.

Publico.pt 27/05/2007
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comentário:
Assim que o Ministério confirma o fecho de 1500 escolas em 2005/2006, 900 escolas em 2006/2007 e… nada diz sobre a informação dada pelo JN (fecho de 1313 escolas em 2007/2008), ou seja, fecho de 3713 escolas de 2005 a 2008 !

É normal e altamente democrático que se fechem as escolas.
Será que os eleitores já esqueceram o esforço da oligarquia com a construção de estádios, auto estradas, apoios aos emigrantes, pensões de reforma (a tudo quanto encostou a barriga ao orçamento), salários a quase meio milhão de funcionários públicos e (próximamente) a Ota e o TGV ?

Não sejam derrotistas nem se deixem influenciar pela al-Qaeda !
As instalações das ex-escolas podem destinar-se a "salas de chuto" ou a "clinicas de aborto", e os professores, desocupados, podem interessar-se, os mais conservadores a frequentar as bibliotecas (antes que as fechem), os mais politizados a frequentar sessões de esclarecimento sobre o aeroporto da Ota, e os mais progressistas a praticar sexo em grupo.

E isso, porque o altamente sofisticado sistema educacional em função permite que, por exemplo, se chegue a "engenhêro" sem por os pés na "maçadora escola".
Veja-se o caso de sua excelência o sr 1º ministro José Pinto de Sousa.

Por outro lado, é bem conhecido o lema : "P'ra quê escolas, se a gente na sabe lêre ?"

sábado, 26 de maio de 2007

Sapientia est Potencia




Sapientia est Potencia

*os homens crêem
no que querem crer

Permitimo-nos aconselhar o artigo acima nomeado
publicado no "Prometheus :

http://hesperialeuropa.blogspot.com

In Memoriam...





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Martin Heidegger

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Martin Heidegger, filósofo alemão nascido a 26 de Setembro de 1889 e falecido a 26 de Maio de 1976.
Foi aluno e assistente de Husserl (1859-1938), iniciador da fenomenologia.

Entre outros trabalhos foi autor de :
Ser e Tempo (Sein und Zeit) - 1927
Nietzsche (1936-1946)
O que é pensar? (Was heißt Denken ?) - 1951)
A questão da técnica (Die Frage nach der Technik) - 1953
Encaminhamento para a palavra (Unterwegs zur Sprache) - 1953-1959
Identidade e Diferença (Identität und Differenz) - 1955
Héraclito - 1966-1967

"A linguagem não é algo que o homem possui entre outras capacidades e instrumentos, mas o que possui o homem"
(Heidegger, citado pelo poeta Hölderlin in "Hinos de Hölderlin)

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Europa... sem europeus



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aumenta
a imigração
diminuem
os povos autóctones
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Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE)

1.
os portugueses têm cada vez menos filhos e, entre a maioria daqueles que os têm, não faz parte das prioridades poder ter mais tempo para lhes dedicar.

2.
percentagem dos agregados familiares constituídos por :
- um casal com filhos : 46,8 por cento
- sem filhos : 46,6 por cento.

3.
os agregados familiares constituídos por um casal com filhos viu a sua proporção descer 3,8% nos últimos sete anos.

4.
famílias com apenas um filho : 32 %
famílias com mais de um filho : 14,8 %

5.
o qualificativo de "família maior" ("familia numerosa") já abrange as que têm… dois filhos
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comentário
Perante estes resultados, demonstrativos da extinção de uma população, encontramos uma minoria preocupada e uma maioria aguardando a chegada de mais emigrantes, possivelmente para que as futuras gerações já não necessitem de ir à praia para ficarem morenas…

Os povos definham, as nações esvaecem-se, mas há quem (e alguns de boa fé) se dedique à actividades de "arúspice" para saber que modelo europeista se deverá instalar...
Obviamente que a decisão não será doméstica !
Os augures são da "Europa estrangeira"… os da "Europa de casa" existem para bater palmas e seguir o exemplo do Barroso, estendendo o tapete vermelho.

Defender os povos e as expressões culturais minhotas, durienses, transmontanas, alentejanas ou beirãs… tem "montes de politicamente incorrecto" !

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Coisas da democracia...





um insulto
ao bom-senso
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Um funcionário do governo, com o abstruso titulo de "alto comissário para migrações…" (entre outras coisas), disse (21/05/07) em público (e aparentemente sem corar de vergonha) que defendia o direito de voto para todos os imigrantes em Portugal nas eleições autárquicas, legislativas e presidenciais.

Façam um esforço e tentem imaginar os naturais de Bucareste, Maputo, Rabat (e redondezas) a votar no partido em que mais simpatizam…
Ou seja, naquele que os legaliza, lhe dá benesses e subsidios ?
Quem mais "importar"… mais votos tem…

Será que os meus estimados leitores vão entendendo qual é um dos principais objectivos da "imigração", para além de tornar as próximas gerações mais moreninhas ?

Os caminhos da democracia são imperscrutáveis… ou talvez não!

terça-feira, 22 de maio de 2007

Há algo de podre no reino de Espanha ! (IV)



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ensino para crianças
(método socialista)

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A implantação da "Educação para a Cidadania" ("Educación para la Ciudadanía - EpC) já conta com uma guia didáctica oficial do Ministério da Educação.

Publicada na sua web "Educar en Valores" oferece aos professores "recursos documentais", orientações e enfoques didácticos que abarcam o índice de conteúdos da "EpC".

Ao tratar a homossexualidade, o Ministério faz sua uma guia do "Comité Español de la Campaña Europea de la Juventud contra el Racismo, la Xenofobia, el Antisemitismo y la Intolerancia".

Entre outros recursos didácticos, o Ministério recomenda aos professores que programen em classe a leitura de "Alí Baba y los 40 maricones", uma banda desenhada com as peripécias da vida quotidiana dos inquilinos (em maioria gays) de uma casa em Barcelona.

Também se aconselha aos pais e professores que visualizem junto das crianças documentários como "Guía gay para el sexo seguro" (producção inglesa) e "Homosexualidad: la libertad de amar" (produção da televisão espanhola).

Igualmente se inclui, como material didácticamente relevante "Safer Sexy. The Guide to gay", uma guia gay com fotos "artísticas" sobre sexo seguro.

resumo do publicado em "Libertad Digital (21/05/07)
http://www.libertaddigital.com/noticias/noticia_1276306088.html
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comentário:
Considerando a unidade ideológica do Zapatero e do Pinto de Sousa… qualquer dia temos dose idêntica.
Quanto a estes valores democráticos, prefiro abster-me de comentários… para não ser preso por incitação à violência!

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Grandezas da democracia que temos...

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os portugueses emigram

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"Trabalhadores portugueses aumentam em Espanha e são já mais de 75 mil.

O número de trabalhadores portugueses em Espanha continua a aumentar, tendo crescido quase quatro por cento entre Janeiro e Abril, para mais de 75 mil, de acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Assuntos Sociais.

O aumento do número de portugueses foi mais elevado do que o aumento total do número de estrangeiros em Espanha, que cresceram cerca de 1,3 por cento atingindo um total de 1.947.908 pessoas.
Os trabalhadores portugueses representam já 12 por cento do número total de imigrantes provenientes da União Europeia (625.454) sendo a segunda maior comunidade da UE depois da Romena (cerca de 187 mil)."

publicado no JN de 21/05/2007

domingo, 20 de maio de 2007

O desafio dos "memes"


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um esquema cultural


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convida-me a participar na iniciativa dos "memes" :
- «algum conhecimento que passas a outros contemporâneos ou a teus descendentes».

"A mente não é um recipiente para encher, mas uma vela para acender"
Plutarkhos de Keronea (48-120 Era Actual)

sábado, 19 de maio de 2007

A nova versão de Napoleão



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Um Golem no Eliseu



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O novo presidente da República Francesa, Nicolas Paul Stéphane Sarközy de Nagy-Bocsa, filho de refugiados húngaros (pai e mãe judeus), nasceu em Paris (17º) em 28 de Janeiro de 1955.

Se o objectivo do "Napoleão corso" era a Europa de Moscovo a Lisboa, a pretensão do "Napoleão húngaro" é indubitavelmente a Europa de Varsóvia a Tel Aviv.

Aquí deixamos alguns indícios :

1. Em Setembro de 2006, Israël Singer presidente do Congresso Mundial Judeu (WJC), referindo-se a Sarkozy, então de visita a Nova Iorque, sublinhou que "as suas declarações sobre anti-semitismo, a luta contra o islamismo e as posições em favor de Israel (…) podiam ser imputadas a um líder de uma organização judia".
http://www.fil-info-france.com/actualites-monde/2006_septembre_14.htm

2. "Pela primeira vez na história da Vª República, o Eliseu é conquistado por um presidente abertamente pró-israelita."
Hor Heller, correspondente em Paris do jornal israelita Maariv

3. "Neste Ministério do Interior, a franco-maçonaria está um pouco em casa própria"
Sarkozy, quando ministro do Interior, no 275º aniversário da seita maçónica (23/06/03)

4. "Nicolas Sarkozy tem a sua volta muitos franco-mações…"
Jean-Michel Quillardet, grande-mestre do Grand-Orient - site do Express, (26/04/07)

Um Presidente entre o "chapéu" e a "menorah" !

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Há algo de podre no reino de Espanha ! (III)




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o absurdo como regra

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Sobre os atentados de 11 de Março de 2004 em Madrid, que provocaram quse 200 mortos e mais de 1800 feridos, planava a dúvida do explosivo utilizado, apesar da insistência do governo em afirmar que era Goma2-ECO, e assim afastar qualquer suspeita sobre a implicação da ETA, que não utiliza o citado explosivo.

Após três anos de investigações os peritos encontram-se divididos entre duas conclusões.
Uns afirmam que não se usou o explosivo Goma2-ECO (indicado na versão oficial do governo), enquanto outros afirmam desconhecer qual o explosivo utilizado (negando a certeza da versão oficial).
Qualquer uma destas conclusões conduz-nos pois, à evidência de que "a versão oficial não corresponde à verdade dos factos".

Pelas conclusões a que chegaram os peritos, assim como o estabelecido pela "Guardia Civil", a versão oficial revela-se inverosímel, porém, o juiz Conde-Pumpido, fiscal geral do Estado espanhol (nomeado pelo governo), não aceita as conclusões estabelecidas no relatório dos especialistas sobre os explosivos e insiste na "versão oficial".

Sobre o acontecimento, Luis del Pino ("Libertad Digital" - www.libertaddigital.com) compara duas situações da "actualidade espanhola":
1- por um lado, o caso de corrupção na câmara (ayuntamiento) de Marbella em que um dos principais inculpados, para justificar a sua fortuna, declarou ao juiz que nos últimos anos tinha acertado na lotaria… 80 vezes.

2- por outro lado, as explicações absurdas da "versão oficial" para as incongruências que se foram manifestando durante o julgamento do 11-M, das quais sublinhamos:
a. segundo a versão oficial, os cães especializados não detectaram os explosivos na furgoneta de Alcalá, porque estavam cansados.
b. não havia impressões digitais dentro da furgoneta porque os terroristas usavam luvas… mas abandonaram roupa que os identificou.
c. os terroristas que fabricaram a mochila de Vallecas "esqueceram-se" de unir os cabos, pelo que, ao não explodir, deu à policia pistas que conduziram aos autores.
d. uma dessas pistas foi um cartão de pré-pago (não necessário para que o telefone funcionasse como activador).
e. na estação de El Pozo, apesar de se terem efectuado quatro (4) verificações, ninguém viu a citada mochila, que surgiu mais tarde na esquadra de Vallecas.
f. depois do tiroteio entre os terroristas e a policia, não se encontraram casquilhos de balas porque… foram destruidos pela explosão provocada pelos suicidas.
g. no cenário do suicidio (sete terroristas), não havia qualquer evidência de sangue porque… este se vaporizou.
h. a policia apresenta quatro (4) versões diferentes para explicar como chegou até aos terroristas…

Duas situações que se assemelham pelo absurdo… pela mentira… pela desfaçatez!
Se uma envolve muitas centenas de milhões de euros, a outra refere quase 200 mortos.

Corruptos, vigaristas, assassinos e políticos, unidos pelo mesmo cordão umbilical ao sacro-santo "poder" (local ou estatal), que permite o "acesso aos meios de fortuna".

quinta-feira, 17 de maio de 2007

O massacre dos arménios




a desvantagem
de não ser
"povo eleito"
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Um milhão e meio de arménios foram massacrados pelos turcos entre 1915 e 1918.
(…)
Os arménios não possuem planos de domínio mundial, não controlam as finanças internacionais ou os media globalizados, não contam com o apoio total e incondicional da super-potência hegemónica e de outras mais modestas, não invadiram terra alheia nem a ocuparam, não saem a matar a torto e a direito, não possuem arsenal nuclear, não dispõem de leis que enviam à cadeia quem ousa questionar a sua tragédia, etc.
Já é hora de fazer justiça.

resumo do publicado in
http://euroultramarino2.blogspot.com/

terça-feira, 15 de maio de 2007

Dever de Memória (II)




um livro a ler
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Relacionado com o anterior artigo
"Dever de Memória-para que despertemos",
"Gelmirez", um leitor assíduo deste blogue, teve a feliz ideia de relembrar um livro que é um clássico do "após-guerra".
Intitula-se "Gruesome harvest" (ISBN 2-913612-03-2), o seu autor é Ralph Franklin Keeling e foi escrito em 1947.

Revela-nos Ralph F. Keeling o comportamento absolutamente fanático e criminoso dos denominados "Aliados", na Alemanha após a guerra de 1939/45, sem dúvida um extraordinário trabalho para que se mantenha memória sobre "a guerra depois da guerra".

Expulsados das suas casas, despojados dos seus bens, dizimados pelas doenças e pela fome, roubados, violentados e reduzidos a escravos, milhões de alemães, homens, mulheres e crianças foram submetidos à "paz mais terrivel da história".
Um livro "politicamente incorrecto" sobre um tema que é "tabu"… a Alemanha de 1945, ou "os crimes dos bons"!

"O saqueio da Alemanha depois da sua rendição incondicional, ficará para a História como um dos mais monstruosos actos dos tempos modernos".
Ralph F. Keeling, Gruesome Harvest, 1947. Institute of American Economics

E de 1945 à actualidade mantém-se a divulgação dos crimes dos eleitos contra a Europa, sem necessidade de fabricar legislação que puna quem os negue, nem monumentos, nem museus, nem memoriais, nem filmes desse corruptor da História denominado Spildberg.
A verdade é assim mesmo… não necessita ser imposta… está aí fora…

Existe uma versão em francês (impressa em Espanha) da editora Akribeia (ano 2000), com o titulo "Cruelles moissons : la guerre d'après-guerre des Alliés contre le peuple allemand", traduzido do inglês (americano) por Philippe Sabatier.
São 203 páginas reveladoras de crimes cometidos em nome da "teo-democracia" em que permanecemos submersos.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Dever de Memória





para que despertemos
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A 24 de abril de 1995, Reinhold Elstner, um engenheiro químico aposentado, de 75 anos, veterano da Wehrmacht, imolou-se em público, em Munique.

Reinhold Elstner sabia que a Alemanha não foi “libertada” em 1945, mas sim bombardeada e conquistada à ponta de baionetas, estuprada, torturada, mutilada e brutalmente subjugada, tanto mental quanto fisicamente.

Na sua carta de despedida Reinhold Elstner escreveu o seguinte:

50 Jahre unendlicher Verleumdung und Verteufelung eines ganzes Volkes sind genug.

50 anos de campanhas de ódio e demonização de um povo inteiro, são demais.
50 anos de insultos incessantes contra os veteranos de guerra alemães, são demais.
À idade de 75 anos, não tenho muito mais a fazer, mas talvez, pelo meu acto de imolação, possa fazer um apelo e dar um exemplo visível para reflexão.
Se apenas um único alemão desperta e encontra o caminho em direcção à verdade, o meu sacrifício pessoal não terá sido em vão”.
"

"A História é escrita pelos vencedores!"
Robert Brasillach (1909-1945).

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Até quando ?




A ética do Estado democrático.


A "Lista de Aposentados" com pensões que são um insulto para a maioria do povo trabalhador, seja operário, técnico ou rural, continua a crescer de forma imparável.
Essa lista pode consultar-se em : http://www.cga.pt/publicacoes.asp?O=3

Em 2005 encontramos várias dezenas de pensões (cerca de 60) superiores a 5 mil euros… seis delas superiores a 7 mil euros!

Em Espanha o salário minimo é de 570,60 euros, em França passa os 1200 euros e em Portugal, segundo nformou a TVI às 19:33 do dia 05/12/2006:
Salário mínimo fixado em 403 euros para 2007
Governo e parceiros sociais selaram o acordo que actualiza o salário mínimo para os próximos três anos.

Em Portugal, onde pensionistas do Estado recebem mais de 6000 euros, o subsidio de invalidez e velhice (base) é de 230,16 euros.

E são muitos milhares, muitas dezenas de milhares, muitas centenas de milhares de portugueses que têm de sobreviver com esses salários e subsiduios de sobrevivência…

A 17 de Abril último o blogue "Jardim do Arraial" (http://jardimdoarraial.blogspot.com/) publicou uma série de informações que resumidamente, e com a devida vénia, passamos a transcrever:
"
Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro (2005), metade dos 230 deputados não foram reeleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades. Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos. Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (feita e aprovada por eles) a um subsídio que dizem de reintegração:
- um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.
Desta maneira um deputado que tenha desempenhado as suas funções durante uma Legislatura recebe seis salários (20.694 euros).
Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários ( 68.980 euros).
Feitas as contas aos deputados que saíram, o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros.

No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de reforma ( mesmo que não tenham 60 anos).
Estas são atribuídas aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.
Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:
Almeida Santos......................... 4.400, euros;
Álvaro Barreto.......................... 3.500, euros;
Pedro Roseta............................. 2.800, euros;
Helena Roseta........................... 2.800, euros;
Narana Coissoró………..……….. 2.800, euros;

Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos, por exemplo, os seguintes ex-deputados:
Luís Nobre Guedes . 62.000, euros / 9 anos e meio de serviço.
Mª Carmo Romão ... 62.000, euros / 9 anos de serviço;
Paulo Pedroso ..........48.000, euros / 7 anos e meio de serviço

A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somente na última legislatura, isto é, 3 anos, foi o suficiente para terem recebido cerca de 20.000, euros cada.

MAS... HÁ MAIS !!!

Apesar de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado.
A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado – técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.
A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.
Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (50% a partir do inicio da reforma). O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa.
Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado.
A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate (!?) em Moçambique já depois do 25 de Abril (???), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.

É ESTA A CLASSE POLÍTICA QUE TEM A LATA DE PEDIR SACRIFÍCIOS AOS PORTUGUESES PARA DEBELAR A CRISE!...
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comentário:
Não há comentários… há sim uma profunda repulsa por esta falácia denominada democracia e um sentimento de nojo pela oligarquia política que se aproveita indecentemente da credulidade da maioria dos portugueses, e que tarda em ser politicamente defenestrada!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Nacionalismo !






"vox populi…"
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"Deixem a Madeira e o seu povo trabalhar"

"Portugal não pode continuar doente com a permissividade em males sociais graves como a droga.
Doente com absurdos a que chamam causas fracturantes, mas que mais não são do que decadência, inversão de valores, ausência de cultura, tragédias familiares e aumento da criminalidade".

Alberto João Jardim (06 de Maio de 2007)
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Para aqueles que não conseguem ver para além da viseira do capacete dogmático, as experiências eleitorais de domingo passado reunem uma lição dificil de olvidar.

1.
Dois posicionamentos nacionalistas (na Escócia e na Madeira) são correspondidos com vitórias indiscutíveis.
João Jardim passa dos 53,6% de 2004 para 64,2%, e o Partido Nacionalista Escocês (SNP) consegue ganhar as eleições autonómicas, obtendo mais votos que o partido do sr Blair…

2.
Um partido, o francês "Front National", defensor do "nacionalismo pátrio", não participou na 2ª volta das presidenciais francesas porque já tinha sido eliminado na 1ª volta, ficando por detrás dos dois finalistas e do "paraquedista" Bayrou…

A realidade é de um resplendor fulgurante!
O discurso nacionalista ou se faz desde um posicionamento da nacionalidade, não de aglomerado de nacionalidades (País), e é correspondido pelo povo respectivo, ou "veste a máscara" da mitologia "Pais-Pátria" e a população vota nas escolhas do "sistema".

Relativamente aos que se dizem nacionalistas, transcrevendo a metáfora, diria que se tropeçam várias vezes na mesma pedra, ou são uns enganados compulsivos, ou são uns ingénuos, ou... cumprem uma missão inqualificável!
Até quando?

"Defendo o princípio da unidade diferenciada, em que a Madeira, no quadro da unidade nacional, tem direito ao seu sistema de desenvolvimento próprio e diferente, ficando para o Estado apenas as competências que consubstanciam a essência, e só esta, da mesma unidade nacional"
(dixit João Jardim)

Para a defesa e afirmação do nacionalismo que nos concerna, o primeiro passo é, indubitavelmente, a Regionalização!

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Os que temem o Conhecimento




Hypatia

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Vitima da intolerância
e da crendice...
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O vocábulo "museu" é de origem grega ("mouseion" ) e significa "templo das musas", local onde moram as musas, e onde as pessoas se exercitavam na poesia e na música, nos estudos, biblioteca e academia.
Diógenes Laércio (Séc. III d. C.) regista o termo como "escola para o ensino da filosofia e biblioteca".

No séc. IV EP era usado, em Alexandria, como local destinado à cultura das artes e das ciências, e é na Biblioteca de Alexandría onde se reune pela primera vez, de modo sistemático, o que de conhecimento existia no mundo.

O último científico que trabalhou na Biblioteca foi uma matemática, astrónoma, física e filósofa neoplatónica, chamada Hypatia, filha de Theon, autor de "Elementos de Euclides" e último director do "Mouseion".
Hypatia nasceu em Alexandria em 370 EA, uma época em que a Igreja cristã consolidava o seu poder, intentando extirpar a influência da cultura tradicional, pelo que estava sobre o epicentro de poderosas forças sociais dirigidas por Cirilo (370/373-444), arcebispo de Alexandria, que a odiava e desprezava vendo nela um simbolo da cultura que a Igreja identificava com o "paganismo".

Apesar do grave risco pessoal que isso supunha, Hypatia continuou ensinando e trabalhando na Biblioteca.
No ano de 415 EA, quando se dirigia para o local de trabalho, foi assaltada por uma turba de cristãos fanatizados por Cirilo, que a fizeram sair da carruagem em que viajava, despiram-na e, com conchas marinhas, arrancaram-lhe os olhos, rasparam-lhe a carne até aos ossos, queimaram os seus restos e destruiram as suas obras.
Hepatia morreu assassinada com 45 anos, e durante séculos o seu nome foi esquecido… Cirilo foi, posteriormente, declarado doutor da Igreja… e santo.

Hypatia foi somente mais um episódio, mais um trágico episódio na luta da intolerante ignorância e crendice contra o conhecimento, luta essa que provocou, pouco depois, a destruição da Biblioteca de Alexandria.

Porque as ciências da Antiguidade não tiveram aplicações práticas imediatas, e a filosofia nunca fascinou a imaginação da multidão, muito mais propensa a aceitar o misticismo da sotaina que o argumento da "chlamyde" (1), quando a chusma, abençoada por Cirilo, decidiu queimar a Biblioteca, não havia ninguém capaz de a deter.

Perda incalculável para o Conhecimento.
Em certos casos conhecemos os titulos das obras desaparecidas, na maioria não sabemos nem titulos nem autores.
Porém, sabemos da existência de uma história da Babilónia ("Babyloniaca") em três volumes, escrita entre 290-278 EP, por um sacerdote babilónio-helenizado, chamado Berossos ou Berossus.
Através de relatos fragmentários de Plinio o Velho, Censorinus, Flavius Josephus e Marcus Vitruvius Pollio, temos conhecimento de que o primeiro volume se ocupava do intervalo de tempo decorrido entre a "Criação do Mundo" e o "Dilúvio", a que Berossos atribuia uma duração de 432.000 anos, ou seja, cerca de cem vezes mais que a cronologia da "Tanakh" ("Antigo Testamento").
Por outro lado, das 123 obras teatrais de Sófocles (495-406 EP) existentes na Biblioteca… somente sobreviveram sete.

Nessa mesma época, com base nessa mesma criminosa intolerância e crendice, impunha-se na Europa, através do Império de Roma, o que alguns agora denominam "tradição europeia" !
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(1) manto utilizado pelos filosofos.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

A importância das coisas...



... e a preocupação de alguns…
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O Grande Oriente Lusitano (GOL), principal obediência maçónica em Portugal, aprova o aproveitamento, em 2010, das celebrações dos cem anos da instauração da República, para se rever o Código Civil de forma a permitir o casamento entre homossexuais.

publicado no DN de 2 de Maio de 2007

sem comentários

quarta-feira, 2 de maio de 2007

O Bem e o Mal !





O sancta simplicitas ! (1)

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Que singular simplificação, que falso ponto de vista do homem na sua vida !
Não nos surpreendemos o suficiente quando abrimos os olhos perante esta maravilha !

Como tornamos tudo claro, e livre, e ligeiro à nossa volta !

Como soubemos dar aos nossos sentidos o livre acesso a tudo o que é superficial, ao nosso espirito um impulso divino para as espertezas e os paralogismos !

Como, desde o principio, soubemos conservar a nossa ignorância para disfrutar de uma liberdade apenas compreensível, para disfrutar da falta de escrúpulos, da imprevidência, da bravura e da serenidade da vida, para disfrutar da vida !

E é somente sobre estas bases, sólidas e inquebrantáveis da ignorância, que a ciência pôde edificar até ao presente, a vontade de saber sobre a base de uma vontade bem mais potente ainda, a vontade da ignorância, da incerteza, da mentira !"

*Friedrich Nietzsche in "Para além do Bem e do Mal".
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(1)
Palavras de Jan Huss (1369-1415) quando, junto à fogueira acessa para o supliciar, por resolução da Igreja Católica no Concilio de Constança (1414), viu uma humilde mulher lançar mais madeira para activar o braseiro.
Reitor da Universidade de Praga e ordenado padre em 1400, Huss propõe uma Reforma da Igreja.
Considerado hereje, a 6 de Julho de 1415 é amarrado a um poste e queimado vivo.

Como a decisão dos "juizes da Igreja" era que "nada ficasse do supliciado", o seu esqueleto foi moido e o pó resultante lançado às águas do rio Reno.
O seu amigo Jerónimo de Praga exclamou : "Podem queimá-lo, mas não se queima a verdade."
A 30 de Maio de 1416, a Igreja condena Jerónimo de Praga a suplicio semelhante.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Novus Ordo Seclorum



1º de Maio
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A 1 de Maio de 1776, o mação e ex-jesuita Adam Weishaupt, financiado pelo banqueiro Mayer Amschel Rothschild, formou uma organização denominada "Die Illuminaten in Bayern", com o objectivo de criar um poderoso grupo capaz de dirigir os destinos do mundo.
O objectivo foi conseguido, e a data (encoberta por um denominado "dia do trabalhador") festeja-se em tudo o mundo!
A data figura igualmente no verso da nota de 1 dólar USA.