Música da Europa

Johann Sebastian Bach

Nasce em Eisenach (Alemanha) a 21 de Março de 1685 (segundo o calendário juliano então em uso, correspondendo ao 31 de Março do actual calendário gregoriano) e expira em Leipzig a 28 de Julho de 1750.
Faz parte da 5ª geração de uma familia com tradição musical iniciada por um tal Veit Bach, vindo da Hungria para a Alemanha (Turingia) no século XVI, constituindo a mais importante familia de músicos da história da música europeia.

Com a primeira esposa (Maria Barbara Bach - 1684/1720) foi pai sete vezes, e treze vezes com a segunda esposa (Anna Magdalena Bach - 1701/1760).

Johann Sebastian desde muito cedo se afirma como extraordinariamente dotado para a música, possuindo o que se denomina "ouvido absoluto), uma característica genética que permite identificar uma nota musical na ausência de qualquer referência.
A sua obra é notável pelo rigor e riqueza harmónica, melódica e contrapontística, assim como pela perfeição formal e dominio técnico, elevando a "música barroca" ao apogeu.
Porém, após a sua morte, porque "passado de moda", tanto a música como o compositor caem na indiferença e quase no esquecimento.

O próprio Amadeus Mozart somente à idade de 26 anos (em 1782) toma conhecimento da obra de Bach, e isso porque o barão Van Swieten, um apaixonado pela música barroca e proprietário de uma riquíssima biblioteca musical, lhe dá a conhecer uma parte da obra de Bach e os Oratórios de Haendel.
Beethoven inspirou-se na arte do "contraponto" de Bach para compor a "Missa Solemnis", que considerava "a sua maior obra" !
O génio do compositor barroco é redescoberto no século XIX por Mendelssohn que, sucessor de Bach como "mestre " na igreja luteriana de S. Tomás, em Leipzig, apresenta públicamente "a Paixão segundo S. Mateus" ("Matthäuspassion"), uma das obras melhor conseguidas de Bach, um dos pilares da música com "A flauta encantada" de Mozart ou a "9ª Sinfonía" (com coro) de Beethoven.

O termo "barroco" provém da lingua portuguesa e era utilizado para designar as "pérolas cuja forma era irregular".

Em finais do século XVI designava, de forma pejorativa, um tipo de arquitectura de origem italiana e, mais tarde, perdendo a conotação pejorativa, foi usado para qualificar a música da época.

Na história da música, o "barroco" estende-se na Europa desde principios do século XVII até meados do século XVIII, sucedendo à estética renascentista e precedendo a do clasicismo.
Geralmente divide-se o periodo barroco em três fases : barroco antigo (1600-1650), barroco médio (1650-1700) e barroco tardio (1700-1750), convencionando-se o seu inicio com Claudio Monteverdi (1567-1643), atingindo o apogeu com Johann Sebastian Bach e Georg Friedrich Haendel (1685- 1759), e terminando com Jean-Philippe Rameau (1683 -1764) e Georg Philipp Telemann (1681-1767).

É no periodo "barroco" que a música instrumental se emancipa e deixa de ser simplesmente acompanhante da polifonia vocal, desenvolvendo novas técnicas e formas expressivas.

Alguns compositores "barrocos" a distinguir : Marc-Antoine Charpentier (1643-1704) ; Arcangelo Corelli (1653-1713) ; Tomaso Albinoni (1671-1751) ; Antonio Vivaldi (1678-1741) ; Pietro Locatelli (1695-1764) ; Domenico Scarlatti (1685-1757)

"Pax Americana"

Chegou a vez do Irão ?





Informa a agência russa RIA-Novosti que, "segundo fontes da espionagem russa", as forças armadas americanas e da OTAN preparam-se para um iminente ataque ao Irão.

Ao ataque, desde os 45 barcos de guerra que efectuam "exercícios" no Golfo Pérsico (10 000 homens e uma centena de aviões), haverá que adicionar os bombardeiros (B-52 e F1) que descolarão de bases inglesas e norte-americanas, assim como aviões de guerra electrónica estacionados em bases (recém terminadas) no território da Bulgaria e da Roménia (que foram pagas com a entrada apressada destes dois países na denominada União Europeia).

Segundo o diário digital russo Newsru.com, o plano de ataque prevê bombardear durante 12 horas instalações nucleares (Natanz ; Isfahan ; Arak ; Bushehr) e alvos militares estratégicos, não estando previsto, para já, nenhuma operação terrestre.

A página digital DEBKAfile, próxima dos serviços secretos israelitas, informa que o ataque ao Irão está codificado como "operação Bite" ("mordisco") e está programado para a madrugada do próximo dia 6 de Abril.

O "Sunday Times" anuncia que o governo iraniano treinou vários milhares de suicidas preparados para atacar objectivos europeus e americanos em caso de ataque militar ao Irão !

Uma vez mais, como na Palestina, no Afeganistão e no Iraque, lá vai a Europa implicar-se nas jogadas dos "senhores do petróleo" e nas habituais "gue-guerras" entre judeus e muçulmanos !

Onde estará a fronteira entre a realidade e o virtual, entre a informação e a manipulação ?

Se realmente existe um perigo de proliferação da arma atómica porque se permite que Israel possua um arsenal atómico de cerca de 400 ogivas e respectivos mísseis transportadores ? E porque se permite que o Paquistão e a India tenham bombas atómicas ? E a Coreia do Norte ?

Lamentando a morte de tantos milhares de civis inocentes, será que vamos ter mais um capitulo da "paródia bushiana" das armas de destruição "massiva" !
Formulo o voto de que este alarme não passe disso mesmo… um alarme, sem consequências !

A invasão imigratória

O "painel" do PNR


Recebi hoje o seguinte "e:mail" do "Fórum Nacional" :

Através de uma iniciativa inédita, lançada no Fórum Nacional por um grupo de simpatizantes do PNR, foi hoje colocado no centro de Lisboa um outdoor da campanha do PNR contra a imigração.
(…)

O meu total apoio !
Mas, não entendo porque se referem a "outdoor" em vez de "painel" ou "quadro", termos directamente provenientes do latim ?
Se em certas técnicas temos, infelizmente, que recorrer ao inglês porque os "nossos" académicos da lingua estão entretenidos a converter o português em brasileiro, a linguagem corrente tem soluções suficientes.
Lembro que "cartaz" é um termo de origem árabe : "Kartas" !

Assim que : "Total apoio ao "painel do PNR" !"
……….

" Nas últimas décadas, a par da entrada descomunal de populações oriundas de países não europeus, assistiu-se à constituição de numerosos guetos nos subúrbios das grandes cidades, cujos residentes se recusam a acatar as leis vigentes.

Por seu turno, o recurso sistemático à mão-de-obra imigrante implica a redução dos salários e a consequente diminuição do nível de vida dos trabalhadores portugueses.

Perante este panorama desolador, e antes que o flagelo alastre até proporções incontroláveis, o Partido Nacional Renovador propõe várias medidas para debelar este fenómeno."

in "http://www.pnr.pt/portal/"

Regionalização

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Poder

Local

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O Poder Local é, na realidade, um “não-poder”, isto é, não existe, actualmente, enquanto efectivo poder, emanado dos munícipes, e actuante por força da autoridade que estes lhe conferem. Mesmo assim, o preenchimento dos diversos lugares de decisão é preocupação constante das forças políticas, que vêem neles uma forma de controlo das populações e um meio fácil de angariação de votos.

O poder autárquico depende em quase tudo do poder central. As suas finanças, o seu âmbito e respectivos modos e limites de acção, são decididos centralmente. Por sua vez, os partidos políticos, cujo interesse último é um bom resultado eleitoral, tendem a desenvolver a sua actividade mais no interesse próprio do que no efectivo interesse das populações.

Não é este o conceito Nacionalista de Poder Local.

(in http://movimentopropatria.wordpress.com)

Os portugueses e a democracia que temos !

33 anos
após a golpada
do 25 Abril

António de Oliveira Salazar
é eleito
"o maior português de sempre"
pela maioria dos telespectadores
em programa da RTP1.

Os turcos na Europa

A independência grega !

Incluida no Imperio Romano de Oriente, ou Império de Constantinopla (Bizâncio), a cultura grega iniciou um processo de decomposição que se foi acentuado com imperadores como o cristão Teodósio 1º que proibe os seculares Jogos Olimpicos porque… eram pagãos !

O próprio Imperio vai-se desconcertando e, em 1453, a capital Constantinopla (Bizâncio) é tomada pelos turcos do Império Otomano ; Atenas cai em 1458, o Peloponeso em 1460 e o efeito dominó só termina em 1670 com a rendição de Creta.

Perante a bestialidade dos turcos, os gregos fogem para as montanhas.
Uma canção popular da época diz : "Melhor viver perto das feras do que perto dos turcos" !

A Grécia e os outros paises balcânicos são reunidos pelos turcos numa unidade administrativa ("Eyalet") denominada "Rumeli" (que significa "terra dos romanos"), também conhecida como "Turquia da Europa", governada por um "Beylerbeyi" ("Bey of Beys", "Senhor dos Senhores") residente em Sófia (Bulgaria).

Mas, os excessos cometidos pelos turcos e a sua compulsiva atitude em tornar tudo muçulmano, foi fundamentando um contexto que permitiu o desenvolvimento de um nacionalismo cada vez mais revendicativo.
E a 25 de Março de 1821 inicia-se a guerra de libertação da Grécia !
Os turcos reagem, como habitualmente, com massacres a que os gregos, progressivamente, vão respondendo com acções similares.
A violencia é total !

Em Janeiro de 1822, uma assembleia reunida em Epidauro proclama a independência da Grécia… o que resulta em mais massacres e violências de todos os géneros provocadas pelos turcos.
Porém, pouco a pouco, os gregos vão conseguindo a internacionalização da sua luta e, além dos voluntários que acorrem de toda a Europa, conseguem o apoio ("discreto") da França, Grã-Bretanha e Rússia.
A 20 de Outubro de 1827, um encontro fortuito na baía de Navarin (a oeste do Peloponeso), entre a esquadra turca e a esquadra franco-anglo-russa, origina a derrota total dos turcos e determina uma etapa decisiva na luta para a independência da Grécia.

A partir desse acontecimento, a França realiza uma expedição ao Peloponeso e, nesse mesmo ano (1828) a Rússia declara guerra aos turcos.
A Conferência de Londres em 1830, que reune os representantes britânicos, russos e franceses, afirma a independência da Grécia, com a aceitação da Prússia e da Áustria.

E agora, graças aos mentecaptos, corruptos e cobardes que têm o controlo da Europa, cá temos outra vez os turcos a bater à porta !

O subversivo "croissant"
Durante o cerco a Viena pelos turcos (1683), estes decidiram fazer um túnel que os levasse dentro da cidade. Para manter o segredo, somente escavavam pela madrugada !
Porém, os padeiros, trabalhando pela noite, detectaram a manobra e alertaram a população que impediu o propósito turco.
Para imortalizar essa vitória, os padeiros vienenses confeccionaram um pequeno bolo numa forma que lembra o "crescente lunar" da bandeira turca. E assim se fez famoso o "hörnchen" ou "croissant" !
Mas, o mais interessante, revoltante ou ultrajante, é o que publica o "guesswho.blog.lemonde.fr" :
"Está em estudo, em Bruxelas (UE) uma lei que interditará a forma de "croissant" no fabrico de bolos, como sinal de respeito pelas liberdades religiosas…", dos turcos obviamente.

Manipulação da História

Os 300 das Termópilas

A História
A batalha das Termópilas, em 480 EP, opôs uma aliança das principais cidades gregas contra o Império Aqueménida que, por decisão tomada numa reunião realizada no templo de Poseidon, em Corinto, nomeou como chefe militar o rei Leónidas de Esparta.

Após alguns combates, Leónidas foi traído por um dos seus e, considerando o rápido avanço dos persas, tomou a decisão de fixar-se numa posição defensiva no desfiladeiro das Termópilas (em grego "Portas quentes", pois o desfiladeiro dava acesso a uma zona de águas termais).
Com 300 "hoplitas" (soldado espartano equipado com armadura e várias armas) e de 700 homens de apoio, originários da cidade de Thespiai, na Beócia, Leónidas fez frente a um exército cerca de 300 vezes mais numeroso. O seu objectivo era permitir que o resto do exército grego pudesse retirar em ordem e se reorganizasse.
Lutando heroicamente ao lado do seu rei, os espartanos foram masacrados até ao último homem !
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A perspectiva cinematográfica de Hollywood
Com extensa campanha publicitária (para isso capital não falta) o filme norte-americano "300" pretende retratar a luta heróica dos gregos nas Termópilas mas, fiel à tradição, não consegue mais que uma farsa, não só porque confundem o local do combate com um matadouro municipal, como pela sinopse que diz :
"(…) a sua coragem e o seu sacrificio encorajaram o povo grego a unir-se contra os exércitos persas e a fundar a democracia."

Ora bem, como atrás mencionamos, a batalha do desfiladeiro das "Termópilas" tornou-se célebre pela heróica defesa proporcionada pelos espartanos e pelo seu rei Leónidas, massacrados pelos persas que não permitiram sobreviventes, mas (pergunta pertinente)… que tinham a ver os espartanos com a "democracia" ? Na verdade… absolutamente nada, ou seja, eram adversários resolutos da democracia, regime politico existente em Atenas (desde as reformas de Clistenes em 508 EP) e que aí vigorou até à sua abolição em 322 EP…
Como se pode afirmar que o comportamento heróico dos espartanos, em 480 EP, "encorajou o povo grego … a fundar a democracia", se esta já existia em Atenas há cerca de 28 anos, para desaparecer no século seguinte ?

A manipulação demagógica da História é já um dado adquirido pela cinematografia "made in USA" e é sabido que a demagogia é uma das principais caracteristicas do regime democrático. Aliás, foi uma das principais causas da sua dissolução em Atenas, onde durou 186 anos ! Quanto durará entre nós ?

A batalha do desfiladeiro das Termópilas, um emblema da resistência do povo grego, traduz antes de mais o espirito de sacrificio dos espartanos, um exemplo para os democratas de Atenas.
No ponto mais alto do desfiladeiro, no cume de Kolonós, onde se desenrolou o derradeiro episódio da resistência espartana, foi erigido um mausoléu onde se pode ler uma inscrição do poeta Simonide de Céos (556-467 EP) :
"Vai, viajante, dizer a Esparta que aqui jazemos, fiéis às suas leis" !

Fiéis às leis de Esparta… não às de Atenas !
Afirmar que os espartanos morreram em defesa da democracia é um despropósito, um desatino e um disparate !

Aliás, o facto de se produzir um filme "histórico" (não, este não é do Spielberg) em que os iranianos (persas) atacam a Europa… nas actuais circunstâncias terá sido mera coincidência ?

Felizmente, a mediocridade da realização, a indigência dos diálogos e o ridículo dos acessórios, retira credibilidade a semelhante manipulação da História !
O público, que corre entusiasmado a ver semelhante vacuidade, produz dois tipos de reacção : uns sentem-se burlados e recordam a mãezinha dos produtores da "coisa", outros, mais intelectualizados, "até gostam" e interrogam-se sobre se a Grécia já existiria antes de que os "yankees" inventassem o "chewing gum" ?

Nova Ordem Mundial

O controlo dos Balcãs !

A verdade existe ; a mentira inventa-se !
Johann von Goethe

1999
24 Março : a OTAN inicia o bombardeamento aéreo da Sérvia, que durará até ao 9 de Junho, provocando uma enorme movimentação de refugiados.
26 Março : os bombardeamentos atingem as forças militares sérvias estacionadas no Kosovo.
02 Avril : os bombardeamentos atingem o centro da cidade de Belgrado.

Para "justificar" a eufemística intervenção humanista das forças terrestres da OTAN, a 19 de Avril de 1999, o departamento de Estado norte-americano anuncia que "500 000 albaneses kosovares são considerados desaparecidos" !
A 16 de Maio, William Cohen, secretário de Estado norte-americano desce o número de desaparecidos para… 100 000.

A 17 de Junho, o "Foreign Office" britânico reduz para "10 000 pessoas mortas".
Quando Bernard Kouchner, comissário politico da OTAN, anunciou em Agosto de 1999 terem sido encontrados os corpos de 11 000 vítimas, até o fantasmagórico e absurdo Tribunal de La Haye considerou as suas afirmações "pura fantasia" !
A 10 de Novembro são publicados os números finais : 2 108 desaparecidos !
O Tribunal afirma que a maior parte foram mortas depois do inicio da ofensiva da OTAN, e não vitimas de massacres anteriores.

De 500 000 para 2 108 !
Numa declaração publicada pela revista francesa "Nouvel Observateur", a 1 de Julho de 1999, un general da OTAN explica que : "Como todo o resto, a "opinião pública" prepara-se".

No final da guerra, os meios económicos declaram que o "verdadeiro vencedor" era a indústria militar…
Politicamente, os Estados-Unidos conseguiram impor o seu dominio sobre a região estratégica dos Balcãs, e a "União Europeia" ("consortium financeiro") foi, uma vez mais, o pião-de-brega da Nova Ordem !

O próximo passo será a entrada da Turquia… Marrocos virá depois…

Tenhamos presente as palavras do responsável pelo ataque à Sérvia, general USA Wesley Clark (de seu verdadeiro nome Benjamín Jacob Canne Nemerovsky) na entrevista concedida à CNN em Julho de 1999 :
"… na Europa não deve haver lugar para povos não mestiços. (…) "… não devem existir que estados multi-étnicos."

Cantinho da História

23 de Março de 1919

Fundação em Milão dos "Fasci Italiani di Combattimento", grupos paramilitares que formarão o embrião do "movimento fascista" que, nessa data ainda não possuia um programa politico.
Em Novembro de 1921, Benito Amilcare Andrea Mussolini (1883-1945) funda o "Partito Nazionale Fascista", o qual contará com 700 000 militantes no final desse mesmo ano.
O sucesso popular era evidente ! O povo italiano encontrava-se cada vez mais distante de um sistema politico fraco e acobardado.

Um dos pilares do rápido sucesso do "movimento fascista" é constituido pelos "Arditi del Popolo", grupos paramilitares provindos dos "batahões de assalto" do exército italiano ("Arditi d'Italia") e que se constituem em associação imediatamente após o armisticio de 1918, em reacção contra o decreto governamental que ordena a sua dissolução.

Em Outubro de 1922, Mussolini lança um "ultimatum" ao rei Victor-Emmanuel III ordenando-lhe que lhe entregue o poder, sem o que utilizará a força para o conseguir.
A 29 de Outubro, o rei cede e nomeia Mussolini chefe do gouverno !

Como curiosidade, anote-se que etimologicamente o nome Italia provém do grego "aithô", um verbo que significa "queimar" e que ainda se encontra no radical de "Etna" ("Aithna"), o monte que arde.
A referência dada pelos gregos tem a sua origem na circunstância de que, vindos da Grécia (de Leste), os gregos viam o Sol poente avermelhado sobre o território que eles designaram como "Aithalia", a terra que queima.

Sobre o território de "Aithalia" viviam dezenas de povos, alguns autóctones e outros forâneos, maioritariamente indo-europeus : etruscos, latinos, oscos, ligures, umbrios, samnitas, sabinos, venetas, italiotas, etc…, culturas próximas ou diferenciadas, mais ou menos respeitadas pelos Romanos (da Monarquia à República e ao Império), mas que se aculturaram adoptando o latim como lingua veícular.

Mas, o golpe decisivo contra as nações que prevaleciam em Itália ainda nos finais do século XVIII, é cometido pelas invasões napoleónicas (1), formalizado com as guerras do "Risorgimento", de 1848 a 1870 e com a unificação imposta por Victor-Emmanuel II de Sabóia, rei da Sardenha, que culmina com a anexação de Roma e a proclamação do reino de Itália em 20 de Setembro de 1870, obviamente com Victor-Emmanuel II como rei.

Um dos personagens mais importantes no "amálgama italiano" foi Giuseppe Garibaldi (1807-1882), mação iniciado em Montevideu, em Agosto de 1844, na Logia “Les Amis de la Patrie”, dependente da Grande Loge de France.

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(1) Napoleão era filho de um mação (Charles Bonaparte), e ele mesmo e os seus irmãos eram membros da Maçonaria.

Reflexão Poética...

Catraia do Porto

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Essa linda florista do Mercado do Bolhão
A catraia mais trocista que prendeu meu coração
Fontaínhas, a Ribeira e o Bonfim eram só dela
Tinha a graça e a maneira de andorinha tagarela

Catraia bonita, de blusa de chita, saiote de lã
Dois olhos, dois sonhos e uns lábios risonhos da cor de romã
Visão que enternece e o Porto conhece de vê-la passar
Perfil agareno do lírio moreno aberto ao luar

Desde a Praça da Batalha 'té à Serra do Pilar
Queimam sonhos na fornalha dos seus olhos de encantar
E da Foz à velha Sé as areias do caminho
Sob o rasto do seu pé diziam muito baixinho

Catraia bonita, de blusa de chita, saiote de lã
Dois olhos, dois sonhos e uns lábios risonhos da cor de romã
(…)

Fernando de Carvalho (1960)

O eterno retorno...

Primavera

"Apesar do Homem, as flores abrem, os pássaros cantam e a Natureza retoma sempre os seus direitos"
Camille Flammarion in "L'Astronomie Populaire" ( 1880)

O equinócio de Março é um dos dois momentos no ano (o outro é o equinócio de Setembro) em que o dia e da noite têm aproximadamente a mesma duração.
O nascente Solar é exactamente a Leste e o poente exactamente a Oeste, e isso porque, no seu movimento aparente, atinge uma das duas intersecções entre a elíptica e o equador celeste : então, a sua declinação é nula !
A intersecção correspondente ao mês de Março é denominada "ponto vernal".

Etimologicamente, o termo "equinócio" provém do latim "aequinoctium", de "aequus" ("igual") e "nox" ("noctis", "noite").
O equinócio vernal pode suceder entre 19 e 21 de Março, sendo que, no século XXI, somente em 2007 sucede a 21 de Março, havendo que esperar o século XXII (em 2102) para que volte a suceder nesta data !

Europa...

A perda das Identidades Nacionais


(…)
Todo o mundo menos a Europa, onde quem defender a "família tradicional" e o casamento é motivo de ridículo e acusado de tonto e reaccionário. Porque os temas da moda, os sinais da modernidade são o aborto, eutanásia, homossexualidade e divórcio.

Os temas da moda europeia parecem-se perigosamente com os sinais de decadência civilizacional.
Foi assim na queda do Império Romano, onde também os tradicionais valores familiares pareciam tolices obsoletas e maçadoras, pois o que era excitante e divertido era o adultério e o deboche, numa sociedade que se abandonava ao hedonismo.
(…)

Entretanto a Europa perde relevância e entra em vias de extinção.

Porque, achando-se inovadora e progressiva, gasta o seu tempo a promover aborto, homossexualidade, eutanásia, pedofilia, divórcio.
Perante isto, a História ri (ou chora?), encolhe os ombros e passa ao lado.

* com a devida vénia
artigo de João César das Neves, no DN
resumo do publicado no "O Sexo dos Anjos"
19 de Março 2007
http://viriatos.blogspot.com/

Requiescat in Pace

Pierre Drieu La Rochelle

A cidade não é a solidão porque a cidade aniquila tudo o que povoa a solidão. A cidade é o vazio !
*

permito-me, com a devida vénia, reproduzir (resumindo) um texto de "Causa Identitária"

( http://causaidentitaria.org)
(…)
Pierre Drieu La Rochelle nasceu a 3 de Janeiro de 1893. Com apenas catorze anos, em 1907, lê avidamente “Assim falou Zaratustra” de Friederich Nietzsche, influência maior que o acompanhará até ao crepúsculo.
(…)
Depois da derrota de 1940, passa a dirigir a NRF (“Nouvelle Revue Française”), tendo ainda tempo para escrever artigos em “La Gerbe” de Alphonse de Châteaubriant.
Em 1943 colabora no hebdomadario “Révolution Nationale” de Lucien Combelle.
Assume-se como «socialista europeu», espelhando desse modo a sua crença indefectível numa Europa unida. A concepção de Europa de Drieu é idealista devido à influência das suas leituras de autores românticos alemães, mas era de igual forma produto da constatação que a Europa arriscava ser obliterada pela fraqueza das pátrias que a rasgavam, como gostava de dizer, para ser engolida ora pelo imperialismo soviético, ora pelo imperialismo norte-americano. Como tal, era imperioso que a Europa se unisse, e La Rochelle viu no nacional-socialismo a possibilidade de realizar esse objectivo:
«Todos os meios são bons e pouco importa se me apodero desse meio que oferece a revolução hitleriana, desde que sirva para ir em direcção à supressão das fronteiras na Europa». A colaboração com o regime nacional-socialista na perseguição do seu sonho europeísta irá marcar decisivamente o seu destino.
(…)
Perseguido e vivendo na clandestinidade, suicida-se a 15 de Março de 1945, com a idade de 52 anos, depois de ter finalizado o seu “Récit secret”, onde aponta: «Agi em plena consciência, durante a minha vida, de acordo com a ideia que tenho dos deveres de um intelectual».
(…)
*
Comentário
Drieu La Rochelle foi um consciente lutador pela Europa sem fronteiras !
Porém, tenhamos em atenção que a Europa da sua época era ainda étnicamente coesa e não estava submetida à manipulação cultural do "politicamente correcto".
Actualmente, após o inicio da invasão imigracionista e da consequente dissolução dos valores culturais autóctones, da institucionalização da finalidade crematística e da avassaladora propaganda que pretende a substituição dos valores identitários nacionais por "modas alógenas", o objectivo Europa (em qualquer formato que se apresente) deve ser considerado "não-prioritário".
Entendemos que o prioritario é, a nivel de cada Nação, refazer a coesão identitária e, com base nos fundamentos que nos determinam étnica e culturalmente, lançarmos então as bases da Europa que queremos ser.
Obviamente, não deveremos lançar pela janela os contactos existentes a nivel Europeu… Haverá que preserva-los e continuar a intercambiar experiências, mas como anexo ao objectivo prioritário que consiste em, localmente (de Portugal à Bélgica e da Irlanda à Itália), refazer um consenso identitário !
Neste momento, o "povo" é cada vez mais "população", e a "nação" é "pátria"…
E, com "pátrias" e "populações", somente podemos conseguir uma Europa de gabinetes… uma espécie de Bruxelas "bis".

A Europa que a Nova Ordem pretende !

Há algo de podre no reino de Espanha !

11 M
Que esconde o governo de Zapatero ?

A 11 de Março de 2004 uma série de explosões em comboios suburbanos de Madrid provoca 191 mortos e 1.824 feridos, muitos deles de gravidade.
Entre as 07:36 e as 07:40, dez (10) explosões quase simultâneas em quatro (4) comboios :
1. estação de Atocha - comboio n° 21431) (3 bombas),
2. estação de El Pozo del Tío Raimundo - comboio n° 21435 (2 bombas)
3. estação de Santa Eugenia (1 bomba)
4. a uns 800 metros da Estación de Atocha (paralelo à calle Telez) - comboio n° 17305 (4 bombas).

O julgamento, que ainda decorre, teve inicio no passado 15 de Fevereiro !

Indicios
1. Um veículo suspeito, uma furgoneta Renault Kangoo de cor branco, roubada a 28 de Fevreiro em Madrid, e encontrada próximo à estação de Alcalá de Henares, depois de inspeccionado pela policia, com a ajuda de cães especializados na detecção de explosivos (e que nada encontraram) é transladado às instalações policiais de Canillas.
Porém, surpresa… aí são encontrados no seu interior sete (7) detonadores, uma cinta magnetofónica e uma bolsa de plástico com restos de explosivo Goma 2 Eco… que os cães, e a prévia inspecção da policia não tinham detectado ! ?
A cinta continha uma gravação em árabe com versículos do Corão…
São essas "pistas", não encontradas na inspecção anterior, que incluem um tipo de detonadores (não utilizado pela ETA), que servem à policia para acusar um "atentado islâmico" !

2. Uma bolsa encontrada na estação de El Pozo del Tío Raimundo é investigada pela policia na esquadra de Vallecas.
No seu interior, a policia encontra uma bomba composta por 10,2 Kg de Goma 2 Eco, um detonador de cobre (idéntico aos encontrados na furgoneta), e um telefone (telemóvel) com um cartão de pré-pagamento, que serviria de "activador" ("alarme").
O cartão, que na prática não era necessário para activar o alarme, conduziu à detenção do seu proprietário, um árabe de nome Jamal Zougam. A pista islâmica confirmava-se !

3. No interior de um automóvel Skoda Fabia, roubado em Benidorm em Dezembro de 2003 (!) foram encontrados cartucheiras, uma mala e roupa com ADN (que identificou uns árabes suspeitos), duas cintas magnetofónicas, uma delas com referências à guerra santa (Yihad), uma agenda telefónica, notas manuscritas e impressões digitais de Mohamed Afalah (outro islamita).
O curioso é que esse veículo, encontrado dois meses depois dos atentados a apenas a algumas centenas de metros do local onde estacionava a Renault Kangoo, não estava nesse local no dia do atentado (conforme se pode verificar pelo filme obtido por uma câmara de vigilância!

Enfim… uns terroristas muito peculiares ! Deixaram tudo o que era necessário para os incriminar !
Melhor que isto só o caso do passaporte chamuscado do "piloto suicida" que chocou com uma das "Twin Towers" em Nova Iorque, e encontrado no meio dos escombros… para que não houvesse dúvida !

Por outro lado, no sumário do processo é constatável que Policía enganou o juiz Juan del Olmo no que respeita à composição dos explosivos utilizados nos atentados.
É relevante que as Forças de Segurança do Estado ocultaram ao magistrado que os componentes químicos dos restos de explosivos encontrados na já citada furgoneta Renault Kangoo, não coincidiam com os encontrados na mochila que foi parar à esquadra de Vallecas.
E o assunto é de uma gravidade extrema, pois tudo indicia um considerável esforço dos meios oficiais para, contra toda a lógica e contra o que inicialmente fora dito, descartar a ETA dos acontecimentos, afirmando agora que não se sabe o que explodiu mas, "seguramente não foi metenamina" !
Se o então responsável pelos Tedax (Técnicos Especialistas en Desactivación de Artefactos Explosivos), Sánchez Manzano, inicialmente assegurava que se tratava do mesmo tipo de explosivo, baseado na coincidência dos seus componentes, em carta datada de 20 de Avril de 2005, e dirigida ao juiz, afirmava que "En el informe policial de la Unidad Central de Desactivación de Explosivos de 26 de abril de 2004 en su página ocho, por error de transcripción, se nombra metenamina como sustancia presente en el explosivo recuperado tras la desactivación de la bolsa bomba de la comisaría de Vallecas».
E continua, tentando explicar que a "metenamina" não é uma substância explosiva por si mesmo (o que é verdade) e que se emprega em vários produtos como, por exemplo, desinfectantes de retretes… (o que tem o seu "quê" de anedótico) !
O chefe dos Tedax, simplesmente "esqueceu" (!) que a metenamina (hexametilenetetramina) se utiliza também no fabrico do HMX (High Melting Explosive) e do RDX (Royal Demolition eXplosive), dois dos explosivos militares mais potentes, e que os islamitas acusados, muitos deles conhecidos informadores da policia e quase todos eles traficantes de droga, nem sonhavam que tal produto existisse.

A mistura plástica explosiva conhecida como C4 é composta por 91% RDX e 9% de aditivos plastificantes. O poder de detonação do C4 é suficiente, por exemplo, para gerar ondas de compressão capazes de iniciar a fissão nuclear de uma bomba de urânio-235.
O acesso a esse tipo de explosivos é extremamente confidencial, e limitado a certas unidades militares e a alguns grupos operacionais dependentes de serviços secretos.

As tramas e os apoios de Zapatero…

1. A trama das montanhas
Em Agosto de 2002 são presos na Colômbia 4 membros do IRA e soube-se que alguns membros da ETA tinham abandonado o local um pouco antes. Ora, é conhecido que as FARC (Fuerzas Armadas Revolucionárias de Colombia) têm sido acessoras do IRA e da ETA na utilização de carros-bomba, manuseamento de explosivos e uso de bombas com telefones (telemóvel) como temporizadores !
Em Espanha o governo socialista continua a ceder perante uma ETA cada vez mais exigente.
Depois de que a ilegal Batasuna actue na maior impunidadeda, e que Juana Chaos, assassino de 25 cidadãos espanhóis, seja libertado, a ETA exige a libertação dos demais presos (cerca de 100 já foram libertados) e também a anexação de Navarra ao país Basco..

2. A trama do deserto longínquo
Ayman Maussili Kalaji nasceu na Siria em 1960 e chegou a Espanha em 1981, obtendo a nacionalidade espanhola em 1984 e entrando para a policia (com o governo socialista) em 1989 ; nesse mesmo ano localizou um barco com explosivos procedente do Líbano e chegado ao porto de Valencia (por essa acção, Kalaji, então um policia em formação, recibeu em 1990 uma felicitação púbica das entidades oficiais).
Parece óbvio ter sido uma "montagem" dos serviços secretos sirios para que Kalaji conseguisse a confiança da policia espanhola.
Assim que renegou (?) o seu passado de militante islamita, passou a desempenhar funções de confidente oficioso da Policía Nacional e do CESID (serviços secretos espanhóis).
Em 1992, o juiz Garzón imputou ao sirio Morzen Al-Kassar (representante do governo espanhol em operações de venda de armas a terceiros países) uma presumível ligação a um grupo terrorista islamita relacionado com o secuestro do barco italiano “Achille Lauro”.
Como membro da "Comisaría General de Información" e por ordem do juiz, Kalaji controlou os movimentos de Al-Kassar e da sua familia, fornecendo importantes informações.
Porém, amigo de Alonso Manglano, ex director del CESID (Serviços Secretos Espanhóis) y de Rafael Vera (secretário de Estado de Interior no governo de Felipe Gonzalez), Al-Kasser foi absolvido de todas as imputações !!!
Como curiosidade, assinalemos que Lina, a irmã de Kalaji, trabalhava para a policia espanhola há 16 anos, como traductora, e tinha como serviço traduzir as escutas telefónicas que a "Comisaría General de Información" realizava às células islamitas instaladas em Espanha ; e foi a agente Marisol, ex-esposa de Kalaji, um dos primeiros membros da policia que após os atentados do 11-M teve acesso à furgoneta Renault Kangoo estacionada em frente à estação de Alcalá de Henares. Como o mundo é pequeno…
Assim que, por um lado relaciona-se Kalaji com o Havarat (servicios secretos sirios), o sr. Manglano com o mesmo Havarat, o sr. Vera com Al-Kassar, e o juiz Garzon com Kalaji (que foi seu guarda-costas).
A 1 de Junio de 2004, um pouco mais de dois meses após os atentados de Madrid, Bashar Al-Assad, presidente da República Árabe da Siria, e comitiva (incluindo membros do Havarat), visita Espanha !

3. A trama do deserto próximo
A 5 de Março último, o presidente Zapatero acompanhado de oito (8) ministros, e respectivo séquito, chega a Marrocos para conversações "ao mais alto nivel" e anuncia "uma nova etapa nas relações entre Espanha e Marrocos".
Zapatero compromete-se a que Espanha seja o “melhor aliado” de Marrocos na União Europeia !

À afirmação

"Algo inconfesable le debe (Zapatero) a Mohamed VI",

colocada a 7 de Março aos seus leitores por "Libertad Digital", 51% responderam afirmativamente…
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Para bem compreender o que os socialistas de Zapatero pretendem fazer de Espanha, é aconselhável conhecer os actos dos seus antecesores durante a Guerra Civil de 1936/1939.
Para isso, e de acordo com Pio Moa, sugiro a leitura de :
1. "Historia del Ejército Popular de la República", de Ramón Salas Larrazábal
2. "La guerra civil española. Revolución y contrarrevolución", de Burnett Bolloten.
3. "Historia general de la guerra de España", dos irmãos Ramón e Jesús Salas Larrazábal.

Cantinho da História

Bombardeamento de Tokyo
noite de 9 a 10 de Março

No inicio de 1945, com a indústria paralizada, o exército desmoralizado e a população faminta, o Japão estava já técnicamente derrotado (capitulou a 15 de Agosto).

Então, como na Europa, inicia-se a vingança biblica… o "massacre do inimigo" !

O primeiro bombardeamento sobre Tóquio, com bombas incendiárias ("napalm"), realiza-se na noite de 23 a 24 de Fevereiro de 1945.

Na noite de 9 a 10 de Março, outro bombardeamento, ainda mais feroz, destrói a cidade a mais de 85%.
Cerca de 1 200 bombardeiros (B-29) lançam 1 700 toneladas de bombas sobre a cidade, destruindo cerca de 30 km2 e causando várias centenas de milhares de mortos.

Um terceiro bombardeamento é realizado a 26 Maio de 1945.

A 6 e 9 de Agosto de 1945, duas bombas atómicas são lançadas sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki.
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"napalm"
O "napalm" foi inventado na Universidade de Harvard em 1942 como produto incendiário para utilizar em bombas e lança-chamas, produzindo uma reacção química, moderada por uma mistura de "naphtalene" e "ácido palmitico" (nap + palm = napalm), que gera temperaturas de 800 a 1 000 graus C.
O "napalm" foi utilizado durante a Guerra de 1939/45, pela primeira vez sobre a cidade francesa de Royan, na costa atlántica onde, na noite de 13 para 14 de Abril de 1945, 1 200 bombardeiros da USAF "regam" a cidade com bombas de "napalm", destruindo-a a 85% !
Os números falam por si mesmo : Royan tinha 12 192 habitantes em 1939, e 6 649 em 1946…Além de Tóquio, o "napalm" foi também utilizado sobre as cidades alemãs de Hamburgo, Berlim e Dresden, e posteriormente sobre a Coreia, Vietnam, Sérvia, Afeganistão e Iraque.

Recordar...

Mircea Eliade


"Ser livre significa, antes de tudo, ser responsável de si mesmo"
Mircea Eliade - Fragmentarium

Nasce em Bucareste a 9 de Março de 1907.

Antropólogo, historiador e romancista, homem de uma extraordinária cultura e poliglota de excepção (falava e escrevia correntemente oito linguas : romeno, francês, alemão, italiano, inglês, hebreu, persa e sanskrito), dedicou-se essencialmente à compreensão do fenómeno religioso.

Aos 14 anos publica o seu primeiro romance, um conto fantástico intitulado "Como descobri a pedra filosofal" !

Simpatizante da organização nacionalista "Guarda de Ferro" (Garda de Fier), em 1927 distingue-se como um dos responsáveis da "Jovem Geração Romena" e colabora na revista "Vremea" e no jornal "Cuvintul", contribuindo para a fundamentação filosófica do "Movimento Legionário" de Codreanu.
Combate o "iluminismo", a "franco-maçonaria", a "democracia de importação" e o "bolchevismo", afirmando-se partidário da "insurreição étnica".

Quando os "Camisas Verdes" de Ion Antonescu conseguem o poder politico na Roménia, Eliade é nomeado (1940) delegado cultural na embaixada romena em Londres, onde é submetido a apertada vigilância dos serviços secretos ingleses.
Em 1941, é nomeado para a embaixada em Lisboa, onde redige um livro de apoio à politica de Salazar.

Chegado a França em Setembro de 1945, Eliade lecciona em Paris um curso livre na "Escola de Altos Estudos" e publica em 1949 (em francês) o "Mythe de l'éternel retour", um trabalho que é referência.

A partir de 1957 é nomeado professor à Universidade de Chicago, onde se ocupa da História da Religiosidade.

Em 1974, publica o inicio da "Histoire des croyances et des idées religieuses" que consistirá em três volumes publicados num periodo de dez anos.
É eleito para a Academia da lingua e da literatura francesas em 20 de Setembro de 1975.

Postumamente (morre a 23 Avril de 1986) são publicados dois livros de memórias ("Les Promesses de l'équinoxe" e "Les Moissons du solstice").

Uma vida dedicada à compreensão do sentido de sagrado, aquele que se desenvolve no inconsciente colectivo através da linguagem dos mitos e da palavra.

"O que é a capacidade de aprender, senão um aspecto da eternidade ?"
Mircea Eliade - Fragmentarium

Leituras...

Aconselhamos

1.
"Filhos de um Deus menor"

Critica sadia a uma comunicação "politicamente correcta" do "Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas" (ACIME).
Este "ACIME" é todo um programa de traição a Portugal e à Europa !
http://osentinela.wordpress.com

2.
"Povo e fronteira"

Sobre a etnia portucalense.
http://legiaoinvicta.blogspot.com

3.
"O imperativo étnico"

Um texto de Guillaume Faye.
http://arqueofuturista.wordpress.com

Assim vai o Património Arquitectónico

A muralha de Valença
cai aos pedaços…
como quase tudo neste País !

Um troço de 15 metros de comprimento e seis de altura da muralha interior da fortaleza de Valença, que está classificada como monumento nacional, ruiu este domingo (04/03/07).
Em Dezembro último já tinha caido um outro troço daquela muralha, com 25 metros…

Segundo o dono de um restaurante local, a muralha ruiu às 15h30, quase atingindo o seu filho, de dez anos, e uma menina de oito, que brincavam nas traseiras daquela unidade de restauração.
"Se não tivessem fugido tão depressa podia ter acontecido aqui uma tragédia", afirmou, indignado com a forma "desleixada" como decorrem as obras de recuperação da fortaleza.

A Câmara Municipal de Valença já comunicou a ocorrência ao Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), o organismo a quem cabe coordenar a intervenção de recomposição da muralha, uma vez que a fortaleza de Valença está classificada como monumento nacional.

Construída no séc. XVII, em substituição de uma muralha que remonta ao século XIII, e renovada nos séculos XVIII e XIX, a fortaleza integra-se na linha defensiva estrategicamente colocada na margem esquerda do rio Minho e ao longo da costa Atlântica.
Na área extra-muros existiam pequenos fortes que reforçavam a capacidade defensiva da Praça (Forte de S. Vicente e Forte da Feitoria Velha).

As obras de recuperação da fortaleza surgiram após um alerta da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, em Julho de 2003, dando conta de que a fortaleza corria o risco de derrocada devido à "deficiente" drenagem de águas pluviais e à "decrepitude" das redes de infra-estruturas subterrâneas.

O projecto é do arquitecto Eduardo Souto Moura, o mesmo que ajudou o sr. Siza Vieira, seu colega de profissão, a transformar a Avenida dos Aliados no Porto numa espécie de "pátio das mesquitas" !
Preocupante é o sr. Souto Moura ter afirmado que "Valença não se pode transformar numa Brodway" ! É que, se ele pensou na Brodway…

É caso para perguntar porque não contratam o Rem Koolhaas, o do "caixote da música" do Porto ?
Provavelmente ficaríamos com umas muralhas triângulares numa perspectiva rombo-octoédrica…

Mais um sucesso pós-pós-moderno !

Ética socialista

presoak kalera

ou

o desprezo pelas vitimas


Um indivíduo de nacionalidade espanhola, de nome José Ignacio de Juana Chaos, membro do grupo mafioso ETA e condenado a mais de 3 000 anos de prisão por assassinar vinte e cinco (25) pessoas nos anos 1985/1986, foi hoje enviado para casa onde, diz-se, permanecerá detido…

Porquê semelhante atitude do governo socialista espanhol ?

Será, como alguns abertamente insinuam, porque o atentado de 11 de Março de 2004 em Madrid (191 mortos e mais de 1 milhar de feridos), que provocou a queda do governo PP e a consequente chegada ao poder dos socialistas, foi realizado com o apoio da ETA que agora chantageia o governo ?

Por coincidência (ou não ?) o julgamento desse atentado iniciou-se há poucos dias !

Um atentado sobre o qual o governo tudo tem feito, incluindo manipulação e alteração de provas, mudança de juizes, controlo de certos meios de comunicação (com a colaboração da PRISA de Polanco e Cebrián) para encobrir o que realmente se passou.
Vale o empenho de alguns meios de comunicação (El Mundo; City FM ; Libertad Digital) e a coragem e dedicação de vários colaboradores desses meios, dos quais me permito distinguir Luis del Pino, assim como algumas associações de vitimas do terrorismo e grupos de apoio (que seria demasiado extenso citar) para que persista a esperança de que a Verdade se conhecerá !

Entre os assassinados por Juana Chaos e seu grupo, figuram :
- 1 civil
- 1 policia
- 6 militares (1 vice-Almirante, 1 Comandante, 1 Coronel, 1 Tenente-Coronel e 2 Soldados)
- 17 guarda-civis.

Ninguém crê que uma decisão deste porte se realiza por simples capricho !
Com este, eticamente inqualificável acto, que serviço paga à ETA o governo socialista espanhol ?