Guernica
e a morte do toureiro
(anexo)
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Recebi uma comunicação chamando-me a atenção para o facto de que se o objectivo dos alemães tivesse sido "a ponte, e não a cidade" os aviões utilizados pela Legião Condor teriam sido "Stukas" (bombardeiros de picada") e não "Ju52" (bombardeiros convencionais).
Permito-me esclarecer que a designação "Stuka" é o diminutivo do termo alemão "Sturzkampfflugzeug", que significa "bombardeiro de picada", e foi construido pela fábrica "Junkers" de 1937 a 1945 (cerca de 5.700).
Um total de 10 Ju87A-0 (pré-série) são construidos no 2º semestre de 1936 e em 1937 é lançada a produção do modelo Ju87A-1.
De imediato são enviados à Legião Condor, em Espanha, três aparelhos para testes em condições de guerra.
O avião foi considerado apto pela "Luftwaffe" a partir de 1938 (Ju87A-2) e o modelo Ju 87B é utilizado no inicio da guerra 1939/45.
A missão a que nos referimos consistia em atacar três objectivos, por isso o grupo aéreo empregue era constituido por aviões de caracteristicas diferenciadas.
Os trimotores, alemães Ju52 e italianos Savoia Marchetti S79, foram utilizados no bombardeamento da fábrica de armamento "Astra" e na concentração de tropas "republicanas" (cerca de 2.000 homens).
A ponte de Gernika foi atacada pelos monomotores biplanos italianos Fiat CR32, uns aparelhos de 1932, suficientemente lentos para permitir um ataque com mais precisão.
Os três Stuka da Legião Condor também participaram mas, como estavam em testes, não se conhece o seu grau de intervenção.
Esta é a realidade histórica, e essa é a minha preocupação : que se diga a verdade!
Compete-me e interessa-me revelar e acusar as manipulações da História.
O "caso" que publiquei está subordinado ao título "Gernika - manipulação da História", e pretende tratar exactamente da "manipulação da História em Gernika" e… nada mais que isso!
Não pretendo efectuar juizos de valor sobre a República, o governo basco, Franco ou as "angulas de Orio"!
Numa perspectiva histórica, o meu cometimento pretende repor a verdade sobre o que se passou naquele 26 de Abril de 1937 em Gernika, independentemente de causas e consequências, cuja análise não é o objectivo deste escrito.
Sobre o "caso Gernika", independentemente de quem tenha razão na Guerra Civil, pesa uma monstruosa falácia que, como analista honesto que pretendo ser, devo esclarecer e denunciar.
1. Gernika nunca foi um acto de terrorismo, um ataque objectivamente lançado sobre população civil, mas sim um acto de guerra que visava objectivos militares : uma fábrica de armamento, um agrupamento militar e uma ponte.
Não defendo actos de guerra, tenham eles a origem mais diversa, mas sou suficientemente esclarecido para não confundir um acto de guerra como o de Gernika (cerca de 120 mortos, muitos deles militares), com um acto terrorista como o perpretado pelo "kamarada" Santiago Carrillo com as ordens de fuzilamento, entre 7 de Novembre e 4 de Dezembro de 1936, em Paracuellos del Jarama, Madrid, onde foram encontrados (em sete fossas comuns) os cadáveres de milhares de vitimas (José Manuel Ezpeleta proporcionou uma lista de 4.200 pessoas identificadas).
Não pretendo alegar que, como houve menos mortos em Gernika…
Recebi uma comunicação chamando-me a atenção para o facto de que se o objectivo dos alemães tivesse sido "a ponte, e não a cidade" os aviões utilizados pela Legião Condor teriam sido "Stukas" (bombardeiros de picada") e não "Ju52" (bombardeiros convencionais).
Permito-me esclarecer que a designação "Stuka" é o diminutivo do termo alemão "Sturzkampfflugzeug", que significa "bombardeiro de picada", e foi construido pela fábrica "Junkers" de 1937 a 1945 (cerca de 5.700).
Um total de 10 Ju87A-0 (pré-série) são construidos no 2º semestre de 1936 e em 1937 é lançada a produção do modelo Ju87A-1.
De imediato são enviados à Legião Condor, em Espanha, três aparelhos para testes em condições de guerra.
O avião foi considerado apto pela "Luftwaffe" a partir de 1938 (Ju87A-2) e o modelo Ju 87B é utilizado no inicio da guerra 1939/45.
A missão a que nos referimos consistia em atacar três objectivos, por isso o grupo aéreo empregue era constituido por aviões de caracteristicas diferenciadas.
Os trimotores, alemães Ju52 e italianos Savoia Marchetti S79, foram utilizados no bombardeamento da fábrica de armamento "Astra" e na concentração de tropas "republicanas" (cerca de 2.000 homens).
A ponte de Gernika foi atacada pelos monomotores biplanos italianos Fiat CR32, uns aparelhos de 1932, suficientemente lentos para permitir um ataque com mais precisão.
Os três Stuka da Legião Condor também participaram mas, como estavam em testes, não se conhece o seu grau de intervenção.
Esta é a realidade histórica, e essa é a minha preocupação : que se diga a verdade!
Compete-me e interessa-me revelar e acusar as manipulações da História.
O "caso" que publiquei está subordinado ao título "Gernika - manipulação da História", e pretende tratar exactamente da "manipulação da História em Gernika" e… nada mais que isso!
Não pretendo efectuar juizos de valor sobre a República, o governo basco, Franco ou as "angulas de Orio"!
Numa perspectiva histórica, o meu cometimento pretende repor a verdade sobre o que se passou naquele 26 de Abril de 1937 em Gernika, independentemente de causas e consequências, cuja análise não é o objectivo deste escrito.
Sobre o "caso Gernika", independentemente de quem tenha razão na Guerra Civil, pesa uma monstruosa falácia que, como analista honesto que pretendo ser, devo esclarecer e denunciar.
1. Gernika nunca foi um acto de terrorismo, um ataque objectivamente lançado sobre população civil, mas sim um acto de guerra que visava objectivos militares : uma fábrica de armamento, um agrupamento militar e uma ponte.
Não defendo actos de guerra, tenham eles a origem mais diversa, mas sou suficientemente esclarecido para não confundir um acto de guerra como o de Gernika (cerca de 120 mortos, muitos deles militares), com um acto terrorista como o perpretado pelo "kamarada" Santiago Carrillo com as ordens de fuzilamento, entre 7 de Novembre e 4 de Dezembro de 1936, em Paracuellos del Jarama, Madrid, onde foram encontrados (em sete fossas comuns) os cadáveres de milhares de vitimas (José Manuel Ezpeleta proporcionou uma lista de 4.200 pessoas identificadas).
Não pretendo alegar que, como houve menos mortos em Gernika…
Defendo que um (1) morto, é um morto a mais!
Mas, que a árvore não nos esconda a floresta… onde estava o sr. Ruiz Picasso em Dezembro de 1936 (quatro meses antes de Gernika) para não prestar homenagem aos milhares de fusilados de Paracuellos?
2. A divulgação da noticia foi aproveitada pela propaganda marxista para montar uma estratégia política.
Insistir que o bombardeamento foi realizado em dia de feira, quando nesse dia, e por "causa de guerra", a feira tinha sido anulada pelos responsáveis locais ("ayuntamiento"), é um procedimento calunioso que classifica a honestidade intelectual de quem está na sua origem.
3. O mural de Picasso foi uma aldrabice, uma patranha que ainda hoje se mantém, e que se insere em tantas outras montadas pelo "politicamente correcto", também conhecido como "marxismo cultural".
Se o "bombardeamento de Gernika" se passou a 26 de Abril de 1937 e o quadro foi exposto na inauguração do Pavilhão de Espanha na Exposição Universal de Paris a 4 de Maio de 1937, entre os dois acontecimentos tinham passado exactamente oito (8) dias.
Considerando que o próprio autor afirmou ter tardado 60 dias em pintar o mural de 3,5 metros de altura por 7,77 metros de comprimento (publicado pelo jornal francês "Le Monde" em 4 de Maio de 1937), a mentira é por demais evidente!
O "boneco" do sr. Ruiz Picasso não tem, nem nunca teve absolutamente nada a ver com os acontecimentos de Gernika.
Os crimes dos franquistas e dos republicanos foram muitos, e os actos de violência, todos os actos de violência, sejam azuis, amarelos ou vermelhos, devem ser condenados, mas isso não invalida que os acontecimentos históricos são factos, e ignorá-los ou falsificá-los não altera uma virgula à realidade!
No que me concerna, sempre defenderei que honestidade intelectual é incompatível com o oportunismo politico!
1 comentário:
"Procurábamos siempre evitar daños a la población civil" eso escribió el as de la aviacion alemana Adolf Galland en Die Ersten und Die Letzen (aun hoy dia, despues de Rotterdam y Varsovia, Hamburgo, Cassel y Berlin, Dresde.....Guernica sirve de tapiz de fondo a cierta propaganda)
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