domingo, 1 de abril de 2007

Há algo de podre no reino de Espanha (II)


A agonia de uma imensa mentira !

Na manhã de 11 de Março 2004 explodiu nos combóios suburbanos de Madrid um explosivo que continha nitrato de amónio, nitroglicol, nitroglicerina e dinitrotolueno, tal como indicaram as primeiras análises efectuadas.
Porém, alguém decidiu ocultar esses dados, que apontavam a ETA (esses quatro componentes formam parte da Titadyne, explosivo habitualmente utilizado pela banda) e criar provas falsas para poder responsabilizar algum grupo islâmico.
Esse trabalho de encobrimento incluiu a destruição dos combóios afectados, o que, jurídicamente constitui uma "ocultação e destruição de provas" !

Recentemente ordenadas pelo Tribunal, novas análises realizadas sobre restos de pó de extintor encontrados no interior do comboio da estação de El Pozo, confirmam a existência de um explosivo que continha os citados componentes do habitual explosivo da ETA.
Uma evidência de que o explosivo utilizado nada tem de comum com a Goma2-ECO, da versão divulgada pelo governo de Zapatero, mas sim, e claramente, com o Titadyne utilizado pela ETA.

Estas análises, realizadas por oito peritos designados pelo Tribunal entregarão o relatório final no próximo dia 10 de Abril, mas são já conhecidas as conclusões dos exames realizados no cromatógrafo de gases e no cromatógrafo de sólidos, estando somente pendente a análise quantitativa, ou seja, a proporção em que os produtos aparecem.

Aliás, e como complemento de confirmação, tenhamos presente que o explosivo, agora revelado pelas citadas análises solicitadas pelo juiz Javier Gómez Bermúdez, é do mesmo teor que o detectado na furgoneta bomba (com placas de matricula falsas), roubada em França no mês de Novembro de 2003 e interceptada pela policia a 28 de Fevereiro de 2004 (alguns dias antes dos atentados do 11M) em Cañaveras (Cuenca), e que continha 506 quilos de cloratita, 30 de dinamite, 90 metros de cordão detonante e um temporizador.
Nesse momento, o Ministério do Interior espanhol revelou que um atentado em Madrid "era iminente" (jornal "El Mundo" de 1 de Março de 2004).

As referidas análises evidenciam que o governo socialista "inventou" toda uma série de implicações relacionadas com o roubo de Goma2-ECO numas minas asturianas e com a subsequente "descoberta" desse mesmo explosivo numa furgoneta suspeita (no interior da qual os cães especializados nada encontraram) e numa bolsa que continha, além desse explosivo, um telefone portátil com um cartão de pré-pago que levou a policia à pista dos islâmicos terroristas !

Estas análises derrubam a versão oficial e, simultaneamente, põe em causa a legitimidade de um governo que acedeu ao poder através de uma gigantesca manobra de manipulação da opinião pública, lançando a culpa dos atentados sobre um "complot" islâmico que pretendia castigar o governo do PP pela sua intervenção no Iraque, aliás uma infeliz decisão do governo de Aznar que fez participar Espanha na "peregrina" busca de armas de destruição massiva, que somente existiram na mente dos estrategas da Casa Branca para justificar o desmantelamento económico-politico do Iraque, a destruição (consciente) de restos arqueológicos sumérios (porquê ?), o controlo dos poços de petróleo e assenhorar-se de uma posição geoestratégica para futuras "aventuras" no Médio Oriente.

Desviando a atenção para o terrorismo islâmico, o governo socialista (em funções como consequência dos atentados) pretendeu ilibar a ETA e, assim, abrir o processo de entrega das províncias bascas, não aos nacionalistas, mas à banda marxista-mafiosa.

Permitir o acesso de Batasuna às eleições, retirar acusações contra o terrorista Otegui ou a libertação do assassino Juana Chaos, são o preço que paga o PSOE à ETA pelo massacre do 11 de Março de 2004, que lhe permitiu ocupar o poder.

A tarefa de ocultação de provas que indiciavam a ETA como autora do sucesso causador de quase 200 mortos e mais de 1 400 feridos, foi agora desmantelada pelas novas análises.

Que nos dirá o futuro próximo ?

12 comentários:

Anónimo disse...

La Providencia de Dios.....¿Tiene sus peritos en la Tierra?

Anónimo disse...

Como cantaba Doris Day en una pelicula: ¿Qué será, será......?

Anónimo disse...

José María Aznar entendía que tenía una "deuda de honor" con el tándem de Washington Bush/Rumsfeld, por el apoyo a España en la Crisis del Islote de Perejil (julio de 2002), a diferencia de la Administración Ford/kissinger, claramente pro marroquí en la Marcha Verde de Noviembre de 1975. Por eso, aceptó la invitación para "fotografiarse" en la Cumbre de las Azores. La tradición cainita y guerracivilista española, determinó la actitud demagógica de Zp, frente al fair play de Ferro Rodrigues ante la actitud del anfitrión de la "azarenta Cimeira", Dr. Durao Barroso....El 14 de diciembre de 2004, el político leonés nacido en Valladolid en 1960, afirmó, en Comisión Parlamentaria y con voz rotunda y campanuda que estaba descartado el uso de Titadyne en el atentado del 11-M.......Fue el precedente de la divisa fiscal: "Explotó Goma 2 Eco.......¡Y Vale Ya.......!

Anónimo disse...

Acebes no mintió

Anónimo disse...

Don Gabriel Moris Noguera, hombre cabal

Anónimo disse...

¿Cuándo se presentará el informe de análisis de explosivos de forma oficial?

Anónimo disse...

Francisco Javier Zarzalejos Nieto, condecorado el 7 de mayo de 2004 con la Gran Cruz de Isabel la Católica

Anónimo disse...

Titadyne, Antonio Iglesias

Anónimo disse...

Harina multiuso "La Pasionaria"

Anónimo disse...

el bloguero josé donís catalá carrasco toma vacaciones......

Anónimo disse...

¿Parecido físico entre Víctor García Hidalgo y Javier Zarzalejos?

Anónimo disse...

chivataz bar faisán