Johann Sebastian Bach
Nasce em Eisenach (Alemanha) a 21 de Março de 1685 (segundo o calendário juliano então em uso, correspondendo ao 31 de Março do actual calendário gregoriano) e expira em Leipzig a 28 de Julho de 1750.
Faz parte da 5ª geração de uma familia com tradição musical iniciada por um tal Veit Bach, vindo da Hungria para a Alemanha (Turingia) no século XVI, constituindo a mais importante familia de músicos da história da música europeia.
Com a primeira esposa (Maria Barbara Bach - 1684/1720) foi pai sete vezes, e treze vezes com a segunda esposa (Anna Magdalena Bach - 1701/1760).
Johann Sebastian desde muito cedo se afirma como extraordinariamente dotado para a música, possuindo o que se denomina "ouvido absoluto), uma característica genética que permite identificar uma nota musical na ausência de qualquer referência.
A sua obra é notável pelo rigor e riqueza harmónica, melódica e contrapontística, assim como pela perfeição formal e dominio técnico, elevando a "música barroca" ao apogeu.
Porém, após a sua morte, porque "passado de moda", tanto a música como o compositor caem na indiferença e quase no esquecimento.
O próprio Amadeus Mozart somente à idade de 26 anos (em 1782) toma conhecimento da obra de Bach, e isso porque o barão Van Swieten, um apaixonado pela música barroca e proprietário de uma riquíssima biblioteca musical, lhe dá a conhecer uma parte da obra de Bach e os Oratórios de Haendel.
Beethoven inspirou-se na arte do "contraponto" de Bach para compor a "Missa Solemnis", que considerava "a sua maior obra" !
O génio do compositor barroco é redescoberto no século XIX por Mendelssohn que, sucessor de Bach como "mestre " na igreja luteriana de S. Tomás, em Leipzig, apresenta públicamente "a Paixão segundo S. Mateus" ("Matthäuspassion"), uma das obras melhor conseguidas de Bach, um dos pilares da música com "A flauta encantada" de Mozart ou a "9ª Sinfonía" (com coro) de Beethoven.
O termo "barroco" provém da lingua portuguesa e era utilizado para designar as "pérolas cuja forma era irregular".
Em finais do século XVI designava, de forma pejorativa, um tipo de arquitectura de origem italiana e, mais tarde, perdendo a conotação pejorativa, foi usado para qualificar a música da época.
Na história da música, o "barroco" estende-se na Europa desde principios do século XVII até meados do século XVIII, sucedendo à estética renascentista e precedendo a do clasicismo.
Geralmente divide-se o periodo barroco em três fases : barroco antigo (1600-1650), barroco médio (1650-1700) e barroco tardio (1700-1750), convencionando-se o seu inicio com Claudio Monteverdi (1567-1643), atingindo o apogeu com Johann Sebastian Bach e Georg Friedrich Haendel (1685- 1759), e terminando com Jean-Philippe Rameau (1683 -1764) e Georg Philipp Telemann (1681-1767).
Geralmente divide-se o periodo barroco em três fases : barroco antigo (1600-1650), barroco médio (1650-1700) e barroco tardio (1700-1750), convencionando-se o seu inicio com Claudio Monteverdi (1567-1643), atingindo o apogeu com Johann Sebastian Bach e Georg Friedrich Haendel (1685- 1759), e terminando com Jean-Philippe Rameau (1683 -1764) e Georg Philipp Telemann (1681-1767).
É no periodo "barroco" que a música instrumental se emancipa e deixa de ser simplesmente acompanhante da polifonia vocal, desenvolvendo novas técnicas e formas expressivas.
Alguns compositores "barrocos" a distinguir : Marc-Antoine Charpentier (1643-1704) ; Arcangelo Corelli (1653-1713) ; Tomaso Albinoni (1671-1751) ; Antonio Vivaldi (1678-1741) ; Pietro Locatelli (1695-1764) ; Domenico Scarlatti (1685-1757)
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