quinta-feira, 15 de março de 2007

Requiescat in Pace






Pierre Drieu La Rochelle

A cidade não é a solidão porque a cidade aniquila tudo o que povoa a solidão. A cidade é o vazio !
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permito-me, com a devida vénia, reproduzir (resumindo) um texto de "Causa Identitária"
( http://causaidentitaria.org)
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Pierre Drieu La Rochelle nasceu a 3 de Janeiro de 1893. Com apenas catorze anos, em 1907, lê avidamente “Assim falou Zaratustra” de Friederich Nietzsche, influência maior que o acompanhará até ao crepúsculo.
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Depois da derrota de 1940, passa a dirigir a NRF (“Nouvelle Revue Française”), tendo ainda tempo para escrever artigos em “La Gerbe” de Alphonse de Châteaubriant.
Em 1943 colabora no hebdomadario “Révolution Nationale” de Lucien Combelle.
Assume-se como «socialista europeu», espelhando desse modo a sua crença indefectível numa Europa unida. A concepção de Europa de Drieu é idealista devido à influência das suas leituras de autores românticos alemães, mas era de igual forma produto da constatação que a Europa arriscava ser obliterada pela fraqueza das pátrias que a rasgavam, como gostava de dizer, para ser engolida ora pelo imperialismo soviético, ora pelo imperialismo norte-americano. Como tal, era imperioso que a Europa se unisse, e La Rochelle viu no nacional-socialismo a possibilidade de realizar esse objectivo:
«Todos os meios são bons e pouco importa se me apodero desse meio que oferece a revolução hitleriana, desde que sirva para ir em direcção à supressão das fronteiras na Europa». A colaboração com o regime nacional-socialista na perseguição do seu sonho europeísta irá marcar decisivamente o seu destino.
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Perseguido e vivendo na clandestinidade, suicida-se a 15 de Março de 1945, com a idade de 52 anos, depois de ter finalizado o seu “Récit secret”, onde aponta: «Agi em plena consciência, durante a minha vida, de acordo com a ideia que tenho dos deveres de um intelectual».
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Comentário
Drieu La Rochelle foi um consciente lutador pela Europa sem fronteiras !
Porém, tenhamos em atenção que a Europa da sua época era ainda étnicamente coesa e não estava submetida à manipulação cultural do "politicamente correcto".
Actualmente, após o inicio da invasão imigracionista e da consequente dissolução dos valores culturais autóctones, da institucionalização da finalidade crematística e da avassaladora propaganda que pretende a substituição dos valores identitários nacionais por "modas alógenas", o objectivo Europa (em qualquer formato que se apresente) deve ser considerado "não-prioritário".
Entendemos que o prioritario é, a nivel de cada Nação, refazer a coesão identitária e, com base nos fundamentos que nos determinam étnica e culturalmente, lançarmos então as bases da Europa que queremos ser.
Obviamente, não deveremos lançar pela janela os contactos existentes a nivel Europeu… Haverá que preserva-los e continuar a intercambiar experiências, mas como anexo ao objectivo prioritário que consiste em, localmente (de Portugal à Bélgica e da Irlanda à Itália), refazer um consenso identitário !
Neste momento, o "povo" é cada vez mais "população", e a "nação" é "pátria"…
E, com "pátrias" e "populações", somente podemos conseguir uma Europa de gabinetes… uma espécie de Bruxelas "bis".
A Europa que a Nova Ordem pretende !

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