Há algo de podre no reino de Espanha !

11 M
Que esconde o governo de Zapatero ?

A 11 de Março de 2004 uma série de explosões em comboios suburbanos de Madrid provoca 191 mortos e 1.824 feridos, muitos deles de gravidade.
Entre as 07:36 e as 07:40, dez (10) explosões quase simultâneas em quatro (4) comboios :
1. estação de Atocha - comboio n° 21431) (3 bombas),
2. estação de El Pozo del Tío Raimundo - comboio n° 21435 (2 bombas)
3. estação de Santa Eugenia (1 bomba)
4. a uns 800 metros da Estación de Atocha (paralelo à calle Telez) - comboio n° 17305 (4 bombas).

O julgamento, que ainda decorre, teve inicio no passado 15 de Fevereiro !

Indicios
1. Um veículo suspeito, uma furgoneta Renault Kangoo de cor branco, roubada a 28 de Fevreiro em Madrid, e encontrada próximo à estação de Alcalá de Henares, depois de inspeccionado pela policia, com a ajuda de cães especializados na detecção de explosivos (e que nada encontraram) é transladado às instalações policiais de Canillas.
Porém, surpresa… aí são encontrados no seu interior sete (7) detonadores, uma cinta magnetofónica e uma bolsa de plástico com restos de explosivo Goma 2 Eco… que os cães, e a prévia inspecção da policia não tinham detectado ! ?
A cinta continha uma gravação em árabe com versículos do Corão…
São essas "pistas", não encontradas na inspecção anterior, que incluem um tipo de detonadores (não utilizado pela ETA), que servem à policia para acusar um "atentado islâmico" !

2. Uma bolsa encontrada na estação de El Pozo del Tío Raimundo é investigada pela policia na esquadra de Vallecas.
No seu interior, a policia encontra uma bomba composta por 10,2 Kg de Goma 2 Eco, um detonador de cobre (idéntico aos encontrados na furgoneta), e um telefone (telemóvel) com um cartão de pré-pagamento, que serviria de "activador" ("alarme").
O cartão, que na prática não era necessário para activar o alarme, conduziu à detenção do seu proprietário, um árabe de nome Jamal Zougam. A pista islâmica confirmava-se !

3. No interior de um automóvel Skoda Fabia, roubado em Benidorm em Dezembro de 2003 (!) foram encontrados cartucheiras, uma mala e roupa com ADN (que identificou uns árabes suspeitos), duas cintas magnetofónicas, uma delas com referências à guerra santa (Yihad), uma agenda telefónica, notas manuscritas e impressões digitais de Mohamed Afalah (outro islamita).
O curioso é que esse veículo, encontrado dois meses depois dos atentados a apenas a algumas centenas de metros do local onde estacionava a Renault Kangoo, não estava nesse local no dia do atentado (conforme se pode verificar pelo filme obtido por uma câmara de vigilância!

Enfim… uns terroristas muito peculiares ! Deixaram tudo o que era necessário para os incriminar !
Melhor que isto só o caso do passaporte chamuscado do "piloto suicida" que chocou com uma das "Twin Towers" em Nova Iorque, e encontrado no meio dos escombros… para que não houvesse dúvida !

Por outro lado, no sumário do processo é constatável que Policía enganou o juiz Juan del Olmo no que respeita à composição dos explosivos utilizados nos atentados.
É relevante que as Forças de Segurança do Estado ocultaram ao magistrado que os componentes químicos dos restos de explosivos encontrados na já citada furgoneta Renault Kangoo, não coincidiam com os encontrados na mochila que foi parar à esquadra de Vallecas.
E o assunto é de uma gravidade extrema, pois tudo indicia um considerável esforço dos meios oficiais para, contra toda a lógica e contra o que inicialmente fora dito, descartar a ETA dos acontecimentos, afirmando agora que não se sabe o que explodiu mas, "seguramente não foi metenamina" !
Se o então responsável pelos Tedax (Técnicos Especialistas en Desactivación de Artefactos Explosivos), Sánchez Manzano, inicialmente assegurava que se tratava do mesmo tipo de explosivo, baseado na coincidência dos seus componentes, em carta datada de 20 de Avril de 2005, e dirigida ao juiz, afirmava que "En el informe policial de la Unidad Central de Desactivación de Explosivos de 26 de abril de 2004 en su página ocho, por error de transcripción, se nombra metenamina como sustancia presente en el explosivo recuperado tras la desactivación de la bolsa bomba de la comisaría de Vallecas».
E continua, tentando explicar que a "metenamina" não é uma substância explosiva por si mesmo (o que é verdade) e que se emprega em vários produtos como, por exemplo, desinfectantes de retretes… (o que tem o seu "quê" de anedótico) !
O chefe dos Tedax, simplesmente "esqueceu" (!) que a metenamina (hexametilenetetramina) se utiliza também no fabrico do HMX (High Melting Explosive) e do RDX (Royal Demolition eXplosive), dois dos explosivos militares mais potentes, e que os islamitas acusados, muitos deles conhecidos informadores da policia e quase todos eles traficantes de droga, nem sonhavam que tal produto existisse.

A mistura plástica explosiva conhecida como C4 é composta por 91% RDX e 9% de aditivos plastificantes. O poder de detonação do C4 é suficiente, por exemplo, para gerar ondas de compressão capazes de iniciar a fissão nuclear de uma bomba de urânio-235.
O acesso a esse tipo de explosivos é extremamente confidencial, e limitado a certas unidades militares e a alguns grupos operacionais dependentes de serviços secretos.

As tramas e os apoios de Zapatero…

1. A trama das montanhas
Em Agosto de 2002 são presos na Colômbia 4 membros do IRA e soube-se que alguns membros da ETA tinham abandonado o local um pouco antes. Ora, é conhecido que as FARC (Fuerzas Armadas Revolucionárias de Colombia) têm sido acessoras do IRA e da ETA na utilização de carros-bomba, manuseamento de explosivos e uso de bombas com telefones (telemóvel) como temporizadores !
Em Espanha o governo socialista continua a ceder perante uma ETA cada vez mais exigente.
Depois de que a ilegal Batasuna actue na maior impunidadeda, e que Juana Chaos, assassino de 25 cidadãos espanhóis, seja libertado, a ETA exige a libertação dos demais presos (cerca de 100 já foram libertados) e também a anexação de Navarra ao país Basco..

2. A trama do deserto longínquo
Ayman Maussili Kalaji nasceu na Siria em 1960 e chegou a Espanha em 1981, obtendo a nacionalidade espanhola em 1984 e entrando para a policia (com o governo socialista) em 1989 ; nesse mesmo ano localizou um barco com explosivos procedente do Líbano e chegado ao porto de Valencia (por essa acção, Kalaji, então um policia em formação, recibeu em 1990 uma felicitação púbica das entidades oficiais).
Parece óbvio ter sido uma "montagem" dos serviços secretos sirios para que Kalaji conseguisse a confiança da policia espanhola.
Assim que renegou (?) o seu passado de militante islamita, passou a desempenhar funções de confidente oficioso da Policía Nacional e do CESID (serviços secretos espanhóis).
Em 1992, o juiz Garzón imputou ao sirio Morzen Al-Kassar (representante do governo espanhol em operações de venda de armas a terceiros países) uma presumível ligação a um grupo terrorista islamita relacionado com o secuestro do barco italiano “Achille Lauro”.
Como membro da "Comisaría General de Información" e por ordem do juiz, Kalaji controlou os movimentos de Al-Kassar e da sua familia, fornecendo importantes informações.
Porém, amigo de Alonso Manglano, ex director del CESID (Serviços Secretos Espanhóis) y de Rafael Vera (secretário de Estado de Interior no governo de Felipe Gonzalez), Al-Kasser foi absolvido de todas as imputações !!!
Como curiosidade, assinalemos que Lina, a irmã de Kalaji, trabalhava para a policia espanhola há 16 anos, como traductora, e tinha como serviço traduzir as escutas telefónicas que a "Comisaría General de Información" realizava às células islamitas instaladas em Espanha ; e foi a agente Marisol, ex-esposa de Kalaji, um dos primeiros membros da policia que após os atentados do 11-M teve acesso à furgoneta Renault Kangoo estacionada em frente à estação de Alcalá de Henares. Como o mundo é pequeno…
Assim que, por um lado relaciona-se Kalaji com o Havarat (servicios secretos sirios), o sr. Manglano com o mesmo Havarat, o sr. Vera com Al-Kassar, e o juiz Garzon com Kalaji (que foi seu guarda-costas).
A 1 de Junio de 2004, um pouco mais de dois meses após os atentados de Madrid, Bashar Al-Assad, presidente da República Árabe da Siria, e comitiva (incluindo membros do Havarat), visita Espanha !

3. A trama do deserto próximo
A 5 de Março último, o presidente Zapatero acompanhado de oito (8) ministros, e respectivo séquito, chega a Marrocos para conversações "ao mais alto nivel" e anuncia "uma nova etapa nas relações entre Espanha e Marrocos".
Zapatero compromete-se a que Espanha seja o “melhor aliado” de Marrocos na União Europeia !

À afirmação

"Algo inconfesable le debe (Zapatero) a Mohamed VI",

colocada a 7 de Março aos seus leitores por "Libertad Digital", 51% responderam afirmativamente…
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Para bem compreender o que os socialistas de Zapatero pretendem fazer de Espanha, é aconselhável conhecer os actos dos seus antecesores durante a Guerra Civil de 1936/1939.
Para isso, e de acordo com Pio Moa, sugiro a leitura de :
1. "Historia del Ejército Popular de la República", de Ramón Salas Larrazábal
2. "La guerra civil española. Revolución y contrarrevolución", de Burnett Bolloten.
3. "Historia general de la guerra de España", dos irmãos Ramón e Jesús Salas Larrazábal.