sexta-feira, 18 de maio de 2007

Há algo de podre no reino de Espanha ! (III)




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o absurdo como regra

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Sobre os atentados de 11 de Março de 2004 em Madrid, que provocaram quse 200 mortos e mais de 1800 feridos, planava a dúvida do explosivo utilizado, apesar da insistência do governo em afirmar que era Goma2-ECO, e assim afastar qualquer suspeita sobre a implicação da ETA, que não utiliza o citado explosivo.

Após três anos de investigações os peritos encontram-se divididos entre duas conclusões.
Uns afirmam que não se usou o explosivo Goma2-ECO (indicado na versão oficial do governo), enquanto outros afirmam desconhecer qual o explosivo utilizado (negando a certeza da versão oficial).
Qualquer uma destas conclusões conduz-nos pois, à evidência de que "a versão oficial não corresponde à verdade dos factos".

Pelas conclusões a que chegaram os peritos, assim como o estabelecido pela "Guardia Civil", a versão oficial revela-se inverosímel, porém, o juiz Conde-Pumpido, fiscal geral do Estado espanhol (nomeado pelo governo), não aceita as conclusões estabelecidas no relatório dos especialistas sobre os explosivos e insiste na "versão oficial".

Sobre o acontecimento, Luis del Pino ("Libertad Digital" - www.libertaddigital.com) compara duas situações da "actualidade espanhola":
1- por um lado, o caso de corrupção na câmara (ayuntamiento) de Marbella em que um dos principais inculpados, para justificar a sua fortuna, declarou ao juiz que nos últimos anos tinha acertado na lotaria… 80 vezes.

2- por outro lado, as explicações absurdas da "versão oficial" para as incongruências que se foram manifestando durante o julgamento do 11-M, das quais sublinhamos:
a. segundo a versão oficial, os cães especializados não detectaram os explosivos na furgoneta de Alcalá, porque estavam cansados.
b. não havia impressões digitais dentro da furgoneta porque os terroristas usavam luvas… mas abandonaram roupa que os identificou.
c. os terroristas que fabricaram a mochila de Vallecas "esqueceram-se" de unir os cabos, pelo que, ao não explodir, deu à policia pistas que conduziram aos autores.
d. uma dessas pistas foi um cartão de pré-pago (não necessário para que o telefone funcionasse como activador).
e. na estação de El Pozo, apesar de se terem efectuado quatro (4) verificações, ninguém viu a citada mochila, que surgiu mais tarde na esquadra de Vallecas.
f. depois do tiroteio entre os terroristas e a policia, não se encontraram casquilhos de balas porque… foram destruidos pela explosão provocada pelos suicidas.
g. no cenário do suicidio (sete terroristas), não havia qualquer evidência de sangue porque… este se vaporizou.
h. a policia apresenta quatro (4) versões diferentes para explicar como chegou até aos terroristas…

Duas situações que se assemelham pelo absurdo… pela mentira… pela desfaçatez!
Se uma envolve muitas centenas de milhões de euros, a outra refere quase 200 mortos.

Corruptos, vigaristas, assassinos e políticos, unidos pelo mesmo cordão umbilical ao sacro-santo "poder" (local ou estatal), que permite o "acesso aos meios de fortuna".

3 comentários:

Anónimo disse...

También muy esclarecedoras sobre el tema las tertulias radiofónicas de la Cadena Cope (La mañana, con Federico Jiménez Losantos, de 8 a 10 y La Linterna, con César Vidal, de 22 a 24 horas, lunes a viernes)

Anónimo disse...

cándido conde- pumpido tourón, hijo de cándido conde- pumpido ferreiro......

Anónimo disse...

J.A.G. (¿juan antonio gonzález?)