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um pontapé
no socialismo-maçónico
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Os graves problemas originados pela incompetência e fanatismo da 1ª República, em funções desde 5 de Outubro de 1910, entre os quais a participação na guerra de 1914/18, foram desenvolvendo um intenso mal estar social.
Os crimes do socialismo marxista-bolchevista, instalado na Russia, era um exemplo temido.
As diatribes contra a Igreja proferidas por Afonso Costa, a que esta tinha contra-atacado com o "milagre de Fátima", causavam uma grande instabilidade emocional e são, indiscutívelmente, uma das causas da "Revolução Nacional", como foi denominada a revolta militar de 1926.
Entre os militares de elevada patente, e de formação católica, muitos deles mostravam-se ansiosos pelo regresso a valores morais e éticos desprezados pelo regime republicano-maçónico, e entre eles catalizava a ideia de movimento politico anti-regime, originar um "governo forte" que melhor defendesse os interesses tradicionais.
Como prova do descontrolo politico-social convém registar os actos de terrorismo que viveu Lisboa na noite de 19 de Outubro de 1921, conhecida por "noite sangrenta", uma situação extrema que a 1ª República não soube prever, nem controlar, nem punir.
A situação era cada vez mais precária…
Alves Roçadas (1865-1926), tendo regressado da campanha de Moçambique em 1923, é confirmado no posto de general em Novembro de 1924, e nomeado comandante da 1.ª Divisão militar, e desde o seu regresso, faz parte do grupo que em torno do general João Sinel de Cordes (1867-1930), prepara uma conspiração militar.
A 18 de Abril de 1925, o general Sinel de Cordes e o general Gomes da Costa (1863-1929), lideram uma revolta (falhada) de carácter nacionalista de claras semelhanças com o golpe de Estado do general Primo de Rivera em Espanha (13/09/1923), fundador da União Patriótica, movimento inspirador da futura União Nacional portuguesa..
A 19 de Julho dá-se nova revolta (falhada), desta vez tendo à frente o comandante José Mendes Cabeçadas (1883-1965), um oficial da Armada Portuguesa, mação e político republicano, cedo desiludido com o regime que ajudara a criar e posteriormente também opositor ao novo regime do Estado Novo, conspirando em, pelo menos, duas tentativas insurreccionais (1946 e 1947).
Para o dia 28 de Maio de 1926 estava marcado para Braga uma importante reunião católica (Congresso Mariano), que congregaria naquela cidade importantes figuras políticas e militares, desde o republicano Cunha Leal ao "conspirador" general Gomes da Costa.
Eram grandes as expectativas de novo golpe !
Às 6:00 da madrugada desse 28 de Maio, inicia-se a sublevação militar, com grande apoio civil, organizando-se uma coluna, chefiada por Gomes da Costa, que parte sobre Lisboa, similar à "marcha sobre Roma" que Mussolini realizara a 28 de Outubro de 1922.
A 29 de Maio, a guarnição de Lisboa, sob a liderança de Mendes Cabeçadas, adere ao golpe de Gomes da Costa, que chefia o movimento por doença do indigitado chefe, o general Alves Roçadas.
A 3 de Junho, em Lisboa, Mendes Cabeçadas organiza um novo governo, entregando a Gomes da Costa as pastas da Guerra e interino da Marinha e Colónias, escolhendo para as Finanças um professor da Universidade de Coimbra, António de Oliveira Salazar (1889-1970) que, depois de alguma hesitação não aceita o cargo.
A 7 de Junho o general Gomes da Costa assume as funções políticas para que fora nomeado e comanda um grandioso desfile militar (15.000 homens) ao longo da Avenida da Liberdade, em Lisboa, sob o aplauso de muitos milhares de pessoas.
Porém, é cada vez mais evidente que a "solução bicéfala" Gomes da Costa-Mendes Cabeçadas é insustentável !
Reunidos em Sacavém, a 17 de Junho de 1926, os seguidores de Gomes da Costa forçam Mendes Cabeçadas a renunciar às funções de Presidente da República e de Presidente dos Ministérios a favor do seu líder.
Mendes Cabeçadas parte para o exílio.
Mas a instabilidade política mantem-se e, a 8 de Julho, o general Óscar Carmona (1869-1951) assume a liderança fazendo prisioneiro o general Gomes da Costa, mais tarde deportado para os Açores.
Em 27 de Abril de 1928, indigitado pelo general Óscar Carmona, António de Oliveira Salazar assume a função de ministro da Economia, mas exigindo o controlo sobre as despesas e receitas de todos ministérios.
Satisfeita a exigência, impôs forte austeridade e rigoroso controlo de contas, conseguindo um surpreende resultado positivo nas contas públicas do exercício económico de 1928-29 !
- "Sei muito bem o que quero e para onde vou.",
afirmou Salazar quando da sua tomada de posse !
Os crimes do socialismo marxista-bolchevista, instalado na Russia, era um exemplo temido.
As diatribes contra a Igreja proferidas por Afonso Costa, a que esta tinha contra-atacado com o "milagre de Fátima", causavam uma grande instabilidade emocional e são, indiscutívelmente, uma das causas da "Revolução Nacional", como foi denominada a revolta militar de 1926.
Entre os militares de elevada patente, e de formação católica, muitos deles mostravam-se ansiosos pelo regresso a valores morais e éticos desprezados pelo regime republicano-maçónico, e entre eles catalizava a ideia de movimento politico anti-regime, originar um "governo forte" que melhor defendesse os interesses tradicionais.
Como prova do descontrolo politico-social convém registar os actos de terrorismo que viveu Lisboa na noite de 19 de Outubro de 1921, conhecida por "noite sangrenta", uma situação extrema que a 1ª República não soube prever, nem controlar, nem punir.
A situação era cada vez mais precária…
Alves Roçadas (1865-1926), tendo regressado da campanha de Moçambique em 1923, é confirmado no posto de general em Novembro de 1924, e nomeado comandante da 1.ª Divisão militar, e desde o seu regresso, faz parte do grupo que em torno do general João Sinel de Cordes (1867-1930), prepara uma conspiração militar.
A 18 de Abril de 1925, o general Sinel de Cordes e o general Gomes da Costa (1863-1929), lideram uma revolta (falhada) de carácter nacionalista de claras semelhanças com o golpe de Estado do general Primo de Rivera em Espanha (13/09/1923), fundador da União Patriótica, movimento inspirador da futura União Nacional portuguesa..
A 19 de Julho dá-se nova revolta (falhada), desta vez tendo à frente o comandante José Mendes Cabeçadas (1883-1965), um oficial da Armada Portuguesa, mação e político republicano, cedo desiludido com o regime que ajudara a criar e posteriormente também opositor ao novo regime do Estado Novo, conspirando em, pelo menos, duas tentativas insurreccionais (1946 e 1947).
Para o dia 28 de Maio de 1926 estava marcado para Braga uma importante reunião católica (Congresso Mariano), que congregaria naquela cidade importantes figuras políticas e militares, desde o republicano Cunha Leal ao "conspirador" general Gomes da Costa.
Eram grandes as expectativas de novo golpe !
Às 6:00 da madrugada desse 28 de Maio, inicia-se a sublevação militar, com grande apoio civil, organizando-se uma coluna, chefiada por Gomes da Costa, que parte sobre Lisboa, similar à "marcha sobre Roma" que Mussolini realizara a 28 de Outubro de 1922.
A 29 de Maio, a guarnição de Lisboa, sob a liderança de Mendes Cabeçadas, adere ao golpe de Gomes da Costa, que chefia o movimento por doença do indigitado chefe, o general Alves Roçadas.
A 3 de Junho, em Lisboa, Mendes Cabeçadas organiza um novo governo, entregando a Gomes da Costa as pastas da Guerra e interino da Marinha e Colónias, escolhendo para as Finanças um professor da Universidade de Coimbra, António de Oliveira Salazar (1889-1970) que, depois de alguma hesitação não aceita o cargo.
A 7 de Junho o general Gomes da Costa assume as funções políticas para que fora nomeado e comanda um grandioso desfile militar (15.000 homens) ao longo da Avenida da Liberdade, em Lisboa, sob o aplauso de muitos milhares de pessoas.
Porém, é cada vez mais evidente que a "solução bicéfala" Gomes da Costa-Mendes Cabeçadas é insustentável !
Reunidos em Sacavém, a 17 de Junho de 1926, os seguidores de Gomes da Costa forçam Mendes Cabeçadas a renunciar às funções de Presidente da República e de Presidente dos Ministérios a favor do seu líder.
Mendes Cabeçadas parte para o exílio.
Mas a instabilidade política mantem-se e, a 8 de Julho, o general Óscar Carmona (1869-1951) assume a liderança fazendo prisioneiro o general Gomes da Costa, mais tarde deportado para os Açores.
Em 27 de Abril de 1928, indigitado pelo general Óscar Carmona, António de Oliveira Salazar assume a função de ministro da Economia, mas exigindo o controlo sobre as despesas e receitas de todos ministérios.
Satisfeita a exigência, impôs forte austeridade e rigoroso controlo de contas, conseguindo um surpreende resultado positivo nas contas públicas do exercício económico de 1928-29 !
- "Sei muito bem o que quero e para onde vou.",
1 comentário:
¿Coincidirían el General Carmona y el General Primo de Rivera, en el Balneario de Cabreiroá, Verín, Provincia de Orense, donde acudía a veranear el patriota General Jerezano?
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