sábado, 10 de fevereiro de 2007

Requiescat in Pace




Robert Brasillach

6 de Fevereiro de 1945




Robert Brasillach (1909-1945) escritor e jornalista francês, colaborador de "L'Action française", redactor chefe do semanário "Je suis partout".

Autor (lista não exaustiva) de "Présence de Virgile" (1931) ; "le Voleur d'étincelles" (1932) ; "Histoire du cinéma" (1935) ; "la Conquérante" (1943) ; "les Quatre Jeudis" (1944), e postumamente "Poèmes de Fresnes" (1950) ; "Anthologie de la poésie grecque" (1950) ; "Journal d'un homme occupé" (1955)

Em Setembro de 1944, procurado pela sua manifesta admiração pelo regime nacional-socialista alemão, acabou por se entregar à policia depois de que, como represália, prendessem a sua mãe !

Julgado a 19 de Janeiro de 1945, é condenado à morte após um procedimento de seis horas e uma deliberação que tardou vinte minutos…

Nos dias que se seguiram, uma petição de 55 intelectuais, entre os que se contavam Paul Valéry, Paul Claudel, François Mauriac, Daniel-Rops, Albert Camus, Marcel Aymé, Jean Paulhan, Roland Dorgelès, Jean Cocteau, Colette, Arthur Honegger, Maurice de Vlaminck, Jean Anouilh, Jean-Louis Barrault, Thierry Maulnier, etc., solicita clemência ao governo provisório do general De Gaule.

Denegada a indulgência, com a idade de 35 anos, a 6 de Fevereiro de 1945, Robert Brasillach é colocado perante os doze homens do pelotão de execução que lhe apontam as armas…
Brasillach recusa que lhe tapem os olhos e, no momento do disparo, grita : "Vive la France quand même."

Uma palavra de fim, tipica de Brasillach, deixando transparecer o seu gosto pela boa palavra, a sua arte de dizer o adequado no momento próprio.

Está inumado no cemitério de Charonne, no XXº bairro da capital francesa.

3 comentários:

Anónimo disse...

Já tenho saudades do site dos «amigos de Braillach», nunca mais o recolocam em linha. Tinha uma série de artigos do Je suis partout, entre outros documentos...

Pelo menos os poemas de Fresnes ainda estão disponíveis na net.

Anónimo disse...

Brasillach, amigo de España

Anónimo disse...

¿Condenado por delito de opinión (sic)?