sexta-feira, 15 de junho de 2007

Desastre identitário




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a servidão voluntária

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Uma nova Lei da Imigração foi aprovada no Parlamento (10/05/07), um novo regime jurídico de entrada, permanência e saída de estrangeiros do território português que substituirá a legislação em vigor desde 2003.

A actual proposta foi votada pelo Governo em Agosto e pelo Parlamento em Dezembro passado.
Cerca de cinco meses à volta de um diploma com mais de 200 artigos. Falta agora regulamentar a lei.

"Além dos cerca de 90 mil brasileiros em situação regular, as autoridades brasileiras estimam que vivem Portugal entre 50 a 60 mil ilegais."
Jornal Digital de 09/08/2006

"A nova lei irá permitir legalizar grande parte dos imigrantes e combater a burocracia."
Jornal Digital de 10/05/2007

(…)
Com o fim das colónias, inicia-se a vinda de centenas de milhares africanos para Portugal.
O número exacto é impossível de determinar. Por várias razões.
A primeira é que face à lei que vigorou até 1981 (Dec.Lei 308/75), qualquer cidadão que tivesse nascido numa das antigas colónias portuguesas até à data da sua independência (1974/75) era para todos os efeitos um cidadão português.
Um número indeterminado de africanos que estavam nestas circunstâncias, acabaram por regularizar a sua situação como cidadãos portugueses.
http://imigrantes.no.sapo.pt/

E continua a porta aberta… escancarada.

Quem defender a identidade nacional é acusado de perigoso reaccionário, tal como o defensor da familia ou o que respeita a maternidade.
São temas "fora de moda", impondo-se os sinais da modernidade como o aborto, a homossexualidade e a miscigenação.

Os mesmos sintomas que indiciaram a decadência do Império Romano, onde também os tradicionais valores familiares pareciam tolices obsoletas e maçadoras, pois o que era excitante e divertido era o adultério e o deboche, numa sociedade que se abandonava ao hedonismo, ao canto demagógico da oligarquia, à tolerância étnica e ao desprezo pela cultura.

Afirma-se que a imigração serve para paliar a falta de mão de obra…
Divulgou (18/05/07) o Instituto Nacional de Estatística (INE) os números de desemprego referentes aos primeiros três meses de 2007 e o número de desempregados voltou a aumentar ; para encontrar um valor superior ao anunciado é preciso recuar 21 anos (até ao 2º semestre de 1986).
Os números mostram que Portugal tinha 469.900 desempregados no final do primeiro trimestre deste ano, número que representa uma taxa de desemprego de 8,4 por cento, mais 0,7 pontos percentuais do que no mesmo período do ano passado e mais 0,2 pontos acima do último trimestre de 2006.

Entretanto, perdemos relevância, significado e identidade.
Como bons "servos", satisfazemo-nos com "pão e circo"
É evidente o empobrecimento da maioria da população e o enriquecimento da oligarquia.

Cultural e etnicamente já entramos em via de extinção…

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