segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Tradição Europeia !




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Samhain
inicio do ano…
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Os povos de cultura celta seguiam um calendário dividido em quatro periodos, cada um dos quais se iniciava com uma comemoração especifica.
Dois dos periodos (Samhain e Beltaine) dividiam o ano em "duas estações" climáticas, enquanto os outros dois periodos (Imbolc e Lugnasad) subdividiam os anteriores.
As datas que a seguir indicamos são "aproximadas", pois a correspondência do calendário celta com o actual calendário gregoriano não é exacta.

Samhain 1º Novembro - inicio do ano - inverno - periodo obscuro
Imbolc 1º Fevereiro - purificação
Beltaine 1º Maio - verão - periodo luminoso
Lugnasad 1º Agosto - festa do Sol

Na mitologia celta (irlandesa), Samhain (ou Samain) é uma festividade que celebra o principio da "estação sombria", tem o significado de "reunião" e era festa obrigada para toda a comunidade, com ritos druidicos, festejos e banquetes rituais.

É uma festa de transição - passagem de um ano a outro - e de abertura circunstante para o "mundo das energias" (fenómenos ou deuses), denominado "Sidh", e por isso propicia a acontecimentos mágicos e miticos.
Na Gália, a festa de Samhain dava nome (Samonios) ao mês em que se realizava, tal como é indicado no "Calendário Celta de Coligny".

Corresponde à passagem do periodo luminoso ao periodo sombrio, uma ruptura na vida quotidiana : a interrupção das guerras e dos trabalhos nos campos, tendo sido os monges irlandeses do século VIII quem primeiro estabeleceu a correspondência de datas entre a festa de Samhain e o 1º de Novembro.

A festa durava uma semana inteira, três dias antes do 1º Novembro e três dias depois.
Esse periodo de 7 dias era como um interregno no calendário, algo de autónomo, fora do tempo !

Segundo a organização social tripartida dos indo-europeus, estudada por Georges Dumézil (1898-1986), as três classes da comunidade (druidas, guerreiros e produtores) são íntimamente ligados às cerimónias que, progressivamente, foram desaparecendo perante a intolerância do cristianismo.

Durante a colonização da Irlanda, executada pelos religiosos cristãos a partir do século V da Era Actual, à popular festa de Samhain, e com o intuito de a substituir, foi sobreposta a de "Todos os Santos", seguida pelo dia de recordação dos mortos.

Convém ter presente que o "Halloween" é uma festa folclórica anglo-saxónica, de origem irlandesa, sem qualquer relação com a mitologia celta, tal como se pode confirmar pelo estudo "Les fêtes celtiques" (de Guyonvarc'h e Le Roux)...

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Recordar !



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François Duprat
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Escritor, historiador e politico nacionalista, nasce na Corsega a 26 de Outubro de 1941.

Professor de História, torna-se secretário do escritor e polemista Maurice Bardèche (1907-1998), e sucessivamente participa em "Jeune Nation", na "Fédération des Étudiants Nationalistes" (FEN) e em "Ordre Nouveau".
É editor de "Action européenne", e em 1972 torna-se membro do "bureau politique" do "Front National" de que é militante desde a sua fundação, sendo igualmente animador dos "Groupes Nationalistes Révolutionnaires".
Em 1976 os "Cahiers européens - Notre Europe" difundem um seu escrito intitulado "Six millions de morts le sont-ils réellement ?" !

A 18 de Março de 1978, após ter recentemente terminado um livro ("Argent et politique") sobre o financiamento dos partidos políticos, François Duprat é vitima de um atentado e morre na explosão da sua viatura…

O atentado é rapidamente revendicado por dois grupos judeus desconhecidos, o "Comando da recordação judia" ("Commando du souvenir juif") e o "Grupo judeu revolucionário" ("Groupe juif révolutionnaire"), mas tudo indica que eram pistas falsas.
Como habitualmente nestes casos, os culpados nunca foram identificados !

"Não devemos deixar aos nossos adversários, marxistas e outros adeptos do regime, o monopólio da apresentação histórica dos homens, dos factos e das ideias.
A história é um maravilhoso instrumento de combate e seria vão negar que uma das razões importantes das nossas dificuldades políticas reside na exploração histórica e na deformação sistemática das experiências nacionalistas do passado. (…)"
F. Duprat in "Front historique, Année Zéro" - Maio de 1976.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Ventilando ... !



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os negacionistas
climáticos…
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A revista "Newsweek", em Abril de 1975, publicou um artigo em que prevenia sobre um arrefecimento global e a iminente entrada numa nova "idade do gelo"…
Segundo essa revista, os cientistas eram quase unânimes quanto à perspectiva de que num futuro próximo a vaga de frio implicaria uma redução na produção alimentar e que "as fomes resultantes seriam catastróficas" !

Actualmente, Jon Meacham, editor da "Newsweek", considera que aquele reportafem era "alarmista", mas assegura que, desta vez sim, o perigo climático vem aí… em forma de calor.

Enfim, para todos os gostos !
O que importa é que somos uns seres perniciosos (os males do clima são antropogénicos) e se não desatamos a comprar aerogeradores (made in GE), de preferência às empresas do senhor Carlos Pimenta, ou bio-diesel à Mota Engil, arriscamos o apocalipse… "now", ou seja, aqui e agora !

A boa intenção de todos estes "desinteressados" seguidores do "guru" Al Gore é tão manifesta, que no espectáculo "Live Earth" de New Jersey (Julho 2007), um personagem como Robert F. Kennedy Jr, denunciou os que se mostram cépticos com o drama anunciado, afirmando que são "inimigos dos Estados Unidos e da raça humana" e que "devemos começar a trata-los de traidores" ! Nem menos !

Alguns sugerem mesmo que "negar o aquecimento climático" deveria ser equivalente ao "negacionismo do holocausto" e os seus autores procesados e condenados… !
Heidi Cullen, do "Weather Channel", afirmou que os metereologistas que questionem o que é dito sobre a catástrofe climática deviam ser privados do seu certificado profissional.

Neste "democrático" ambiente, não surpreende que um lider politico que não aceite um "tão evidente" catastrofismo, seja asperamente criticado e até insultado por tudo quanto é "progressista" e/ou vive das subvenções do "sistema".

Com efeito, no passado dia 22 de Outubro, pouco antes de outra conferência apocalíptica (a 200.000 dólares peça) de Al Gore em Palma de Maiorca (Espanha), Mariano Rajoy, lider do Partido Popular, afirmou que "Não podemos converter o câmbio climático no grande problema mundial".
Demonstrando sentido comum, Rajoy disse que haveria de permanecer sempre atento à evolução climática, mas que "os dados que hoje se conhecem são debatidos pela própria comunidade ciêntifica".

Como seria de esperar, a sensatez de Rajoy fez estremecer o galinheiro, e os "politicamente correctos" esvoaçam cacarejando "heresia… heresia…" !

Entretanto o "guru" Al Gore já tem marcadas mais umas reuniões a 200.000 dólares, nas quais é proibido colocar-lhe questões (parece que a K7 não está programada para replicar !).
Obviamente devemos compreender a necessidade do Albert Gore cobrar esses parcos dólares… pois, segundo fontes norte-americanas o consumo médio de um lar nos USA é de 10.656 kw, enquanto o consumo energético do "ambientalista"é de … 221.000 kw !
Porém, o mais interessante é a explicação dada pelo porta-voz dos Gore :
"… o consumo advém de que o senhor Gore envia muitos faxes na sua campanha… contra o excesso de consumo energético" !
Realmente são uns cómicos (e uns sem vergonha !).

Já que estamos em momento de análise psicológica do "ambientalista" Albert, fiquem sabendo que, quando das eleições de 1998, o citado senhor, para mostrar a todos o seu apego à terra, alugou uma manada de vacas no meio das quais se fez fotografar para uns painéis de publicidade política em meio rural : "Al Gore granjeiro" !
Talvez que o titulo mais sugestivo fosse "Animal farm", e que (como no livro do Orwell) anunciasse a revolta dos animais e … o triunfo dos porcos !

Ao correr do "clavis" recordarei uma das últimas "frases históricas" do Albert, digna de figurar no "Guiness" :
"Estamos a alterar o equilibrio de energias entre o nosso planeta e o resto do Universo" !

Uma questão parece-me pertinente : Quando teremos o Pimenta (Al Gore em versão caseira) a "botar conferência", desde a Portela do Homem ao estuário do Guadiana, mostrando aos basbaques quão úteis são para a humanidade os aerogeradores que ele promove ?

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

A lógica... e a batata !



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em defesa dos alógenos…
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Segundo o "JN" de hoje :

"A nova sede do Serviço de Informações da República Portuguesa (SIRP) e do Serviço de Informações de Segurança (SIS) vai custar 15 milhões de euros e deverá ser inaugurado já em Janeiro....

O local é o antigo forte da Ameixoeira, em Lisboa, uma instalação militar que fazia parte do património do Ministério da Defesa e que foi transferido para a Presidência do Conselho de Ministros, para albergar o SIRP e o SIS.
De fora fica o SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa), que vai manter-se no forte do Alto do Duque, no Restelo.

(…)
A aposta do Governo nas Informações está associada à necessidade de dar uma resposta mais eficiente à realidade do terrorismo, nas suas várias vertentes, assim como aos fenómenos de xenofobia e de criminalidade violenta e organizada."
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Ou seja, um dos mais importantes objectivos dos "serviços de informação" desta República é… proteger os estrangeiros !

Não será a evidência mesmo de que a "lógica democrática" que padecemos não passa de uma batata… triangular ?

A via Suiça !



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que seja exemplo…
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A UDC ("Union Démocratique du Centre") de Christoph Blocher ganha as eleições suiças obtendo 62 dos 200 lugares do Concelho Nacional do Parlamento.

"Uma pessoa que se opõe à União Europeia, que quer pagar menos impostos, que quer mais segurança e menos criminalidade estrangeira, vota pela UDC".

Os socialistas, grandes derrotados, somente obtiveram 43 lugares, 9 menos que em 2003 !

O Partido Radical (centro direita), fundado em 1948 ao mesmo tempo que a Confederação Helvética, perde 5 lugares, obtendo 31.

Um dos aspectos mais assinalados para entender a "chave" do êxito da UDC, é a sua apresentação de propostas concretas sobre assuntos que interessam directamente os votantes.

Um dos grandes sucessos da campanha eleitoral, para além da "cabra Zottel" (simbolo de sorte), foi o famoso painel representando três ovelhas brancas expulsando da Suiça uma ovelha negra…

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Al Gore "o mago" !



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o clima
"politicamente correcto"
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Além de toda uma movimentação tectónica, o clima terrestre tem sofrido desde tempos primevos periodos geológicos de intenso frio que provocam o avanço dos glaciares até latitudes bastante baixas.
Refira-se que a primeira glaciação teve lugar à cerca de dois mil e quinhentos milhões de anos e a última (Wurm-Dryas III) sómente à 10.500 anos.
Desde o Paleolítico inferior (aprox. 1,2 milhões de anos) quatro glaciações afectaram a Europa (Günz, Mindel, Riss e Würm), que correspondem quase exactamente às de Nebraska, Kansas, Illinois e Wisconsin, na América do Norte.
Estas glaciações foram separadas por várias etapas interglaciares, com climas mais temperados, que provocam actualmente na Terra um período interglaciar .

Presentemente, a Terra atravesa um periodo pós glaciar, portanto de aquecimento relativo, um efeito cíclico que parece estar a ser potenciado pelo excesso de dióxido de carbono na atmosfera, pois acelera o efeito de estufa, ou seja, da concentração de calor na atmosfera.
Porém, haverá que ter presente as tropelias político-empresariais que têm sido executadas, principalmente desde os Estados Unidos (USA), com a finalidade de enriquecimento de algumas empresas transnacionais em base de manipulação da "opinião pública", tão sensível quanto ignorante no tema da "mudança climática".

Com efeito, a empresa norte-americana Enron Corporation, detentora das maiores companhias do mundo em energia eólica e em energia solar, e a segunda maior em gás natural depois da russa Gazprom, conseguiu (com o apoio do governo Clinton) que fosse elaborado em 1998 o "tratado internacional" de Kyoto (nome da cidade japonesa onde foi estabelecido) e cujo objectivo era, e continua a ser, penalizar economicamente os países que mais dióxido de carbono (CO2) lancem para a atmosfera, principalmente como resultado da produção de energia baseada na combustão de carvão.
Para evitar as penalizações, aconselhavam a produção de energia através de sistemas alternativos, como o eólico, o solar e o gas natural, de que a Enron era o maior potentado a nível mundial.
O "truque" estava bem planeado e a orquestração a nível mundial usufruia de recursos financeiros ilimitados para pagar filmes, publicidades, conferências e… artigos "independentes" anunciando a catástrofe do CO2 !
Porém, a 31 de Outubro de 2001, a "SEC" ("Securities and Exchange Commission"), encarregue da vigilância de títulos financeiros e de Bolsa, detecta irregularidades contabilísticas na Enron (e no conjunto das cerca de 3000 sociedades "off-shore" que controlava) e inicia um inquérito.
A 2 de Dezembro de 2001 a Enron é considerada em falência !

Mas, o negócio era "chorudo" e não caiu em "malha rota" !
Eis que o "democrata Al Gore" (ex vice de Clinton) recupera a lança de "Enron" e arremete de novo, qual D. Quichote, contra os moinhos de vento… desta feita em favor das eólicas, negócio agora recuperado pelos excelsos ambientalistas da General Electric (GE).
Para que se avalie o negócio promovido pelo "evangelho das energias alternativas" (mais correctamente "negócios alternativos"), os produtos e serviços no quadro da iniciativa "Ecoimagination" da GE (da qual as torres eólicas são parte importante), tinham crescido de 6,2 mil milhões de dólares, em 2004, para 10,1 mil milhões de dólares em 2005, além de que o valor dos pedidos de encomendas futuras, a satisfazer entre 3 e 5 anos, aumentou para 17 mil milhões de dólares !

Como agradecimento a tão protentoso e solidário intelecto, a "comunidade internacional", a quem alguns mal-pensados denominam "mafia politico-financeira", outorgou ao senhor Al Gore, a 6 de Junho de 2007, o "Prémio Príncipe de Asturias de Cooperação Internacional", um galardão concedido desde 1981 a quem tenha "contribuido de forma exemplar e relevante" ao "progresso ou à fraternidade entre os povos".
Entre os que receberam esse prémio contam-se o brasileiro Lula da Silva e o português Mario Soares… tanta fraternidade quase nos comove !

Mas a gratidão é imensa, pelo que o comité norueguês do "Prémio Nobel da Paz" também concedeu, a 12 de Outubro de 2007, essa honraria a Al Gore (e ao IPCC - "Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas"), prémio outorgado "pelos seus esforços em criar e disseminar um maior conhecimento sobre o câmbio climático provocado pelo homem, e por colocar as bases das medidas necessárias para o contrariar".

Em 2006, a "equipa ecológica" de Al Gore lançou "An Inconvenient Truth" ("Uma Verdade Inconveniente"), documentário sobre mudanças climáticas, mais especificamente sobre o aquecimento global, o qual se sagrou vencedor do Oscar (2007)… para o melhor documentário !

Sobre esse "premiado documentário" o juiz Michael Burton do Tribunal Supremo de Londres ("High Court") tornou pública uma sentença considerando que as suas conclusões se inserem "num contexto de alarmismo e exagero" !
O juiz Burton considera o documento sem idoneidade para ser distribuido pelos escolares ingleses.

Um artigo de James M. Taylor, publicado pelo "Chicago Sun Times" a 30 de Junho de 2007, acusa Al Gore de mentir e fornece uma lista detalhada das "mentiras divulgadas" e a sua refutação ciêntifica :

1 - Gore pretende que os glaciares do Himalaia diminuem devido ao aquecimento planetário, o que é falso segundo a "American Metereological Society" (Setembro de 2006).

2 - Gore afirma que diminui a capa de neve do cimo do Kilimandjaro no Quénia, no que é contrariado pela revista "Nature" de 23 de Novembro de 2003.

3 - Gore diz que o sobreaquecimento planetário provoca tornados, o que é negado pelo GIEC ("Groupe d'experts Intergouvernemental sur l'Évolution du Climat", em inglês "Intergovernmental Panel on Climate Change", IPCC) em publicação de Fevereiro de 2007, e que aumenta a frequência e a força dos furacões, o que também é negado por especialistas como Chris Landsea e William Gray, assim como pela revista "Geophysical Research Letters" de 18 de Abril de 2007.

4 - Gore sustenta que os desertos africanos estão em aumento devido a um sobreaquecimento planetário, o que é recusado pela revista "New Scientist" de 16 de Setembro de 2002.

5 - Gore reafirma que os gelos da Groenlândia fundem a uma velocidade superior ao normal, o que, segundo o "Journal of Glaciology", é uma falsidade.

6 - Gore pretende que a calote polar do Antárctico sofre um degelo devido ao sobreaquecimento planetário, enquanto a revista "Nature", de 14 de Janeiro de 2002, insiste que há várias dezenas de anos o Antárctico segue um processo de grande arrefecimento.

A actuação de Al Gore insere-se num projecto a longo-prazo, iniciado pela Enron Corporation, e que visa introduzir-se no negócio energético até hoje maioritariamente controlado pelos "petroleiros" e residualmente pelos "nucleares", estes últimos convertidos pela concorrência em "arcanjos do apocalipse", em pouco menos que promotores do "holocausto nuclear", o que é evidentemente uma falácia.

Sobre o CO2 há certas realidades que convém ter presente :
1. o CO2 é necessário para o crescimento dos bosques, pois as árvores absorvem CO2 e libertam oxigénio.
2. as emissões de CO2 dos vulcões activos superam em mais de cem vezes a maior produção humana desse gás.
3. mais de 90% do CO2 do planeta está diluido em mares e oceanos e serve de alimento (por fotosíntese) às algas microscópicas denominadas "fitoplâncton", que como se sabe é o maior alimento para a fauna marinha, além de produzirem cerca de 50% do oxigénio molecular necessário à vida terrestre.

Também o famoso "efeito de estufa" foi reduzido à insignificância, que é a sua, por dois pesquizadores universitários alemães em trabalho dado a conhecer em Julho 2007
- "Falsification of the atmospheric CO2 greenhouse effects within the frame of physics").

Com efeito, os fisicos Gerhard Gerlich e Ralf D. Tscheuschner, especialistas na termodinâmica de fluidos, afirmam que a "teoria do efeito estufa" é um conceito do século XIX, proposto por Arrhenius e Tyndall, hoje em dia ultrapassado e abandonado por… falso !

Quanto à subida do nivel da água de mares e oceanos, o Dr. Nils-Axel Mörner, director do departamento de Paleogeofísica e Geodinâmica da Universidade de Estocolmo, antigo presidente (1999-2003) do INQUA (comissão para estudo das mudanças do nível do mar e evolução das costas), com um passado de 35 anos de investigação, entrevistado pela "Executive Intelligence Review" em 6 de Junho de 2007, afirma que as noticias sobre a subida do nivel do mar são "uma fraude total" !

Assim que, os alarmismos devem ser considerados de forma ponderada e corregidos de catastrofismos sabiamente doseados em textos falaciosos destinados a manipular a opinião pública, com o apoio conivente de "mariposas politicas" e "escrevinhadores subvencionados".

Nesta "civilização democrata" do século XXI, cuja finalidade absoluta é o enriquecimento crematístico, os barões do sistema politico-financeiro continuam a vender "carapau por pescada" à maioria democrata de eleitores-pagadores de impostos, uns masoquistas que só pedem que os enganem…
Pena é, que não se possa (metaforicamente) martelar-lhes na cabeça o dizer de Ramalho Ortigão nas "Farpas", que cito de memória :

"A ignorância tem algo de bom… pois desaparece aprendendo !"

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Passou-se...


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… um 10 de Outubro
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em 1604 :
uma "supernova", aumento extraordinário da magnitude de uma estrela, o que na época induzia a convicção do aparecimento de uma nova estrela, manifesta-se na constelação de Ophiuchus (também conhecida por Serpentarius),.uma constelação jà assinalada pelo grego Claudius Ptolemaeus (Ptolomeu : 85-165) na sua obra, em 13 volumes, "Colecção Matemática", mais conhecida por "Almagesto" (arabização do termo grego "megistos", que significa "grande", em árabe "al magesto", "o maior"), no qual defende uma teoria geocêntrica do Universo.
O fenómeno, observado pelo astrónomo alemão Johannes Kepler (1571-1630), é utilisado pelo fisico e astrónomo italiano Galileo Galilei (1564-1642) para combater o dogma aristotélico de que "os céus não mudam".
Paralelamente, Galileo Galilei afirmava-se, embora ainda confidencialmente, convicto do heliocentrismo defendido pelo polaco Mikołaj Kopernik (Nicolaus Copernicus : 1473-1543).
Uma época em que se pretendia compreender o Cosmos enfrentando corajosamente as fogueiras da intransigência e do dogma, impostas pelo "cristianismo"…
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em 1789 :
o doutor em medicina Joseph Ignace Guillotin (1738-1814) professor de anatomia na Universidade de Paris, propõe a Assembleia Constituinte, formada no inicio da denominada "revolução francesa", uma máquina de matar "sem sofrimento para o executado", assim como uma reforma do direito penal que unifica o método de execução da pena capital que até então dependia da tipologia do crime realizado e da posição social do criminoso, sendo os nobres decapitados, os regicidas esquartejados, os heréticos queimados na fogueira, os ladrões agredidos à morte ou enforcados…
Esse aparelho mecânico proposto pelo dr. Guillotin para executar a pena de morte ficou conhecido pelo nome de "a viúva" ou "guilhotina", tendo efectuado a sua "estreia" a 25 de Abril de 1792, guilhotinando um tal Jacques Pelletier.
Nela deixaram a cabeça, entre muitos outros, o casal real de França (Louis XVI e Marie Antoinette) e o cientista Antoine Lavoisier.
É bem sabido que a "revolução" tem tendência a devorar os seus filhos, e entre os decapitados contam-se alguns dos que iniciaram em 1789 o processo de desmantelamento das nações que constituiam a França : Danton, Desmoulins, Saint-Juste, Robespierre…
Devemos formular um pensamento de apreço pelas centenas, milhares de homens e mulheres que foram sacrificados por não aceitar a falácia da "liberdade, igualdade, fraternidade", conscientes de que eram palavras vãs, que era uma manta de pura demagogia.
Um momento de reflexão pelos actos daqueles que não foram tão ingénuos, nem tão ignorantes, como para acreditar que a "liberdade" passa pela intolerância e o politicamente indiscutível, desta feita arremetidos pelo braço da "maçonaria"…


sexta-feira, 5 de outubro de 2007

História !




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esquecer
é desconhecer…



Quanto às "experiências revolucionárias" portuguesas permitam-me que lhes conte uma curiosa história sobre a chamada “revolução de 5 de Outubro”.
É um facto que diz muito quanto à definição de “acto revolucionário” segundo a interpretação caseira.

O tempo pré-republicano foi política e socialmente instável, principalmente pela acção de um grupo (que hoje denominariamos terrorista) e que constituia o "braço armado" do Partido Republicano (dominado pela "Maçonaria").
Esse grupo nomeado "Carbonária" (de origem maçónica italiana), era uma associação paralela à Maçonaria (embora nem todos os maçãos fossem carbonários), uma sociedade secreta que impunha aos seus filiados "possuirem ocultamente uma arma com os competentes cartuchos".
Tinha uma hierarquia própria, em certos aspectos semelhante à Maçonaria, tratando os filiados por "primos" e estava organizada em centros de reunião de associados que, por ordem crescente de importância, se denominavam "choças", "barracas" e "vendas".

No sábado 1 de Fevereiro de 1908, por instigação do citado Partido Republicano, a Carbonária, através de Alfredo Costa e Manuel Buiça, comete regicidio nas pessoas do rei D. Carlos I e de seu filho D. Luis Filipe, sucessor ao trono.

"Le Roi est mort, vive le Roi", e a 6 de Maio de 1908 é nomeado rei D. Manuel II, segundo filho do defunto D. Carlos, personagem bastante culto mas que se interessava tanto pelos assuntos de Estado como um labrego pela teoria da relatividade.

A situação politico-social foi-se degradando e atingiu grande emotividade quando o republicano Miguel Bombarda é assassinado na manhã de 3 de Outubro de 1910.
Os republicanos reagiram emocionalmente a esse crime, atribuindo-o aos monárquicos, quando na realidade o dr. Bombarda, médico de doenças mentais, foi morto por um doente do lisboeta hospital psiquiátrico de Rilhafoles.

Nesse mesmo dia, em Lisboa, o vice-almirante Cândido dos Reis acompanhado por elementos sublevados dos regimentos de Artilharia 1 e Infantaria 16, e de vários civis, dirigiu-se para o alto da Avenida da Liberdade para aí instalar o comando de uma revolta contra a Monarquia.
Entretanto, não se confirmavam as sublevações anunciadas nas hostes monárquicas comandadas pelo capitão Henrique de Paiva Couceiro, que mantinha o controlo da praça do Rossio.
A desproporção de forças era enorme : a Monarquia contava com cerca de 8.000 homens e os revoltosos com 400 !

Apesar do moral das forças monárquicas não ser elevado, a balança parecia pender para o lado da Monarquia, pois o esperado apoio popular aos sublevados brilhava pela sua ausência…

Desesperado pela evolução dos acontecimentos e verificando que os barcos de guerra ancorados no Tejo (Adamastor e S. Rafael) não atacavam as posições monárquicas, o vice-almirante Cândido dos Reis decide suicidar-se.

Do drama passamos ao caricato, quando o encarregado de negócios da Alemanha em Lisboa, resolve ir, de bandeira branca em punho, acompanhado de outros dignatários, solicitar, não se sabe muito bem a quem, que os seus correligionários beneficiem de protecção oficial para abandonar a cidade.
A população, escondida atrás das janelas entre-abertas, ao ver aquele cortejo de cavalheiros bem trajados e nobres bigodeiras, interpretou o acontecimento como sendo a rendição da monarquia.

Palavra passa palavra e, em pouco tempo, milhares de pessoas davam vivas à República e morras ao Rei.

Perante semelhante e desconcertante reboliço, os barcos de guerra começaram, então, a bombardear as posições das forças monárquicas que se rendiam umas após as outras.

A confusão era tal que, em Loures, Almada, Cascais, Moita e Barreiro, foi proclamada a República, antes que oficialmente o fosse na capital.
Como sempre, ou quase, o resto do País foi aderindo à "nova moda politica".
Em Lisboa, alguns tocam a música que querem… e no "Portugal profundo", outros dançam o que podem !

E assim, "longe do País real", foi a Monarquia desalojada de Portugal, onde residiu oitocentos anos, incluindo alguns interregnos, ficando os citados acontecimentos registados na História como… "Revolução do 5 de Outubro" !

Um outro pormenor "revolucionário" refere-se à "bandeira nacional" !
A partir dos acontecimentos lisboetas, em várias Câmaras do País foram içadas bandeiras onde imperava a cor vermelha.
Os "republicanos" Guerra Junqueiro e Sampaio Bruno defendiam a manutenção da cor branca na bandeira e uma "comissão" nomeada para a escolha das cores afirmou : "Da bandeira da República não pode pois desaparecer o Branco".
Com efeito, a cor branca sempre tinha sido a base de todas as bandeiras portuguesas desde a 1ª dinastia, e inclusivé desde os anteriores tempos do Condado de Portucale (ver bandeira adjunta).

A 1 de Dezembro de 1910 realiza-se a "festa da bandeira"… com as cores verde e vermelho.
Por decreto de 19 de Julho de 1911, a "bandeira nacional" passa a ser em definitivo "bipartida verticalmente em duas cores fundamentais, verde escuro e vermelho, ficando o verde escuro do lado da tralha.
Era a vitória da ala jacobina do republicanismo, pelo que se impõe termos presente que a bandeira verde-vermelha, antes de "bandeira nacional", é essencialmente "bandeira do republicanismo maçónico de 1910".

Um detalhe mais : a bandeira da Carbonária é verde e vermelha !

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Paganismo !



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o debate
e a critica…
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O blogue "arqueofuturista"
lançou a 20 de Setembro último um tema para debate francamente interessante, que me permito aplaudir, e que teve um êxito incontestável : o Paganismo !
Não obstante, o assunto inicia-se com um texto de Guillaume Faye que demonstra superficialidade, um conhecimento de "saber comum" que pode (e assim sucedeu) induzir em erro muito "boa gente" que concebe o "paganismo" tal como o projecta o ensino oficial e os "correctamente pensantes" !

Tentemos uma aproximação "histórica" e na perspectiva da "antropologia cultural" (como estudo da vertente cultural nas sociedades humanas).

Afirma Guillaume Faye (na tradução apresentada pelo "arqueofuturista") :
«A riqueza do Paganismo, a qual nenhuma outra “religião” possui, (…)".

Dois conceitos chocam com a realidade !
1. - o "paganismo" não é "uma religião", mas sim um conceito cristão para significar todas as crenças "não cristãs", excepto e obviamente o judaísmo, que era a sua própria essência.
Como dissidência judaica (heresia), o cristianismo foi-se impondo nas "urbes" do Império de Roma essencialmente através das mulheres e dos escravos, pela primeira vez aceites como assistentes aos cultos, e a quem uma divindade transcendente lhes oferecia no "post mortem" tudo a que não tinham tido acesso durante a vida.
Fora das "urbes", nas zonas rurais ("pagus"), a religiosidade mantinha-se numa perspectiva de respeito pelas energias imanentes da Natureza.
Depreciativamente, o cristianismo denominou essas populações de "pagãos" (de "pagus") e generalizou as diversas religiosidades fundamentadas em outras tantas mitologias (celta, nórdica, germana, eslava…) atribuindo-lhes a denominação de "paganismo".

2. - de forma caracterizadamente equivoca apresenta-se o conceito de que existem "várias religiões", o que é um absurdo semântico, pois o termo provém etimológicamente do latim "religio" (de "religare") um neologismo romano para significar "a ligação entre a humanidade e a divindade", que nessa época perdia gradualmente a sua característica "imanente" para se assumir como "transcendente".
Essa "ligação" ("religo" - "religione" - "religião") é pois um conceito genérico e não uma particularidade !
A utilização do termo "religião" como plural provém do facto de que, tanto o judaismo, como o cristianismo, etc, considerando-se "cada um" como a "única ligação" (e verdadeira) com a divindade, assumiu ser "a religião".
Daí o erro, por habituação, de se considerar um plural para "religião"… o que é uma falácia !
Judaismo, cristianismo, islamismo (por ordem cronológica) são "doutrinas religiosas" e não "religiões" !

Devemos designar a religiosidade dos povos europeus pré-cristãos, não como um aglomerado de crenças animistas, como pretendia o cristianismo, mas sim pela mitologia que significa a própria religiosidade de cada um deles (celtas, nórdicos, germanos, eslavos…), a sua cosmogonia e as suas energias imanentes provindas, como consequência, do mais vivificante fenómeno da Natureza, a "claridade do dia" (em sânscrito : "diew").

Esta é a minha singela aportação ao debate proposto pelo "arqueofuturista", a quem saúdo pela pertinência do tema.